Avaliação da viremia pelo BKPyV pós-transplante renal e determinação do ponto de corte para predição de nefropatia associada ao vírus

dc.contributor.advisorPasqualotto, Alessandro Comarú
dc.contributor.advisor-coKeitel, Elizete
dc.contributor.authorPinto, Gabriel Godinho
dc.date.accessioned2018-06-11T18:00:49Z
dc.date.accessioned2023-10-09T19:00:39Z
dc.date.available2018-06-11T18:00:49Z
dc.date.available2023-10-09T19:00:39Z
dc.date.date-insert2018-06-11
dc.date.issued2016
dc.descriptionTese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O transplante renal é o tratamento de escolha para a doença renal crônica de estágio final. O período de maior mortalidade após o transplante é até o terceiro mês, entretanto após um ano a taxa de sobrevida é ~80% maior quando comparada aos pacientes que permaneceram sem diálise. Atualmente uma das complicações do transplante renal é a infecção por poliomavírus BK (BKPyV) que pode levar a perda da função do enxerto. Testes não invasivos como a reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR) são descritos como testes de escolha para rastreamento da infecção ativa e como o valor da carga viral pode indicar nefropatia presuntiva por BKPyV em estágios iniciais da doença. Entretanto, na literatura não há um consenso quanto ao ponto de corte da virúria e viremia que melhor prediz nefropatia por BKV (BKVN), sendo necessário que cada centro estabeleça seus próprios valores. Objetivos: Estabelecer o ponto de corte para carga viral virúria e viremia que melhor prediz a BKVN em nossas instituições e avaliar os fatores relacionados do desenvolvimento da BKVN. Material e Métodos: Foram incluídos 200 pacientes submetidos a transplante renal, ambos os sexos e ≥18 anos. Os pacientes foram acompanhados por 9 meses e a cada trimestre amostras de urina e sangue foram coletadas para posterior extração de DNA e pesquisa de BKPyV. A extração de DNA e detecção do ponto de corte para BKVN foram feitos por kits comerciais. O desenvolvimento do teste in-house foi validado através da linearidade com o teste comercial. IX Resultados: A prevalência de BKVN foi de 4%. Os pontos de corte para virúria e viremia que melhor inferiu BKVN foram ≥5,7 log e ≥3,8 log cópias/mL, respectivamente. Com 100% de sensibilidade e de valor preditivo negativo, a urina mostra-se como excelente material para o rastreio da doença; já a viremia mostrou especificidade e valor preditivo positivo de 96% e 64%, respectivamente, sendo o material de escolha para predizer BKVN. Conclusões: O uso do qPCR é uma ótima ferramenta de rastreio para infecção por BKPyV. Ao se definir o melhor ponto de corte para nossas instituições melhoramos a detecção dos possíveis casos de BKVN, muitos dos quais possivelmente não viessem a ser diagnosticados se utilizássemos outros pontos de corte já validados na literatura.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/606
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectTransplante Renalpt_BR
dc.subjectNefropatia por BK Víruspt_BR
dc.subjectqPCRpt_BR
dc.subjectBiópsia Renalpt_BR
dc.subjectViremiapt_BR
dc.subjectVirúriapt_BR
dc.subject[en] Kidney Transplantationen
dc.subject[en] Kidney Diseasesen
dc.subject[en] Biopsyen
dc.titleAvaliação da viremia pelo BKPyV pós-transplante renal e determinação do ponto de corte para predição de nefropatia associada ao víruspt_BR
dc.typeTesept_BR
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