Resiliência e enfrentamento às adversidades dos profissionais de oncologia infantojuvenil: estudo qualitativo

dc.contributor.advisorViana, Ana Cristina Wesner
dc.contributor.authorPereira, Amanda Cruz
dc.contributor.departmentDepartamento de Enfermagem
dc.date.accessioned2024-02-19T12:23:33Z
dc.date.available2024-02-19T12:23:33Z
dc.date.date-insert2024-02-19
dc.date.issued2023-11-06
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Enfermagem, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
dc.description.abstractIntrodução: O câncer é uma doença que ocorre a partir de mutações de uma grande quantidade de genes, causando um desequilíbrio entre a proliferação celular. Na criança, as neoplasias geralmente afetam as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação, e representam a primeira causa de óbito por doença nos países desenvolvidos, e, no Brasil, entre crianças e adolescentes, de 1-19 anos de idade. O cuidado a uma criança com câncer consiste em uma atividade complexa, visto que os profissionais de saúde vivenciam sentimentos diversos diante das vivências oriundas do trabalho, influenciados por elementos como a impossibilidade da cura, a frustração da perspectiva de vida que se espera para uma criança e a expectativa da morte. Enfrentar essas adversidades de maneira saudável possibilita bem-estar e qualidade de vida proporcionando um espaço de cuidado eficaz e qualificado. A capacidade de resiliência pode ser aprendida, desenvolvida e moldada individual ou coletivamente. Objetivo: Conhecer os fatores de resiliência e as estratégias de enfrentamento dos profissionais de saúde no contexto da oncologia pediátrica. Método: Trata-se de estudo exploratório descritivo qualitativo com análise de conteúdo, segundo Bardin, dos relatos realizados por profissionais de saúde atuantes em uma Unidade de Oncologia Pediátrica, de um hospital geral, situado em Porto Alegre - RS. A coleta de dados ocorreu no período de maio a setembro de 2023, de forma presencial, através de uma entrevista semiestruturada, utilizando um roteiro com questões norteadoras. Resultados: Após análise de conteúdo definiu-se três categorias: adversidades na vivência profissional; estratégias de enfrentamento; suporte pessoal e profissional em oncologia. As estratégias de enfrentamento mais utilizadas foram: afastamento e reavaliação positiva. Os principais suportes mencionados foram o apoio entre os colegas e o apoio da família. Conclusão: A pesquisa possibilitou compreender que os trabalhadores de saúde desempenham papel fundamental no processo de cuidado da criança em tratamento oncológico, com isso, é necessário realizar intervenções psicossociais aumentando o repertório de estratégias de enfrentamento às adversidades e promoção da resiliência, essenciais para que os profissionais lidar com os desafios encontrados na assistência à saúde
dc.description.abstract-enIntroduction: Cancer is a disease that occurs from mutations in a large number of genes, causing an imbalance in cellular health. In children, neoplasms generally affect the cells of the blood system and supporting tissues, and represent the first cause of death from disease in developed countries, and, in Brazil, among children and adolescents, from 1 to 19 years of age. Caring for a child with cancer consists of a complex activity, as health professionals experience different feelings in the face of experiences arising from work, influenced by elements such as the impossibility of a cure, frustration with the life perspective expected for a child and the expectation of death. Facing these adversities in a healthy way enables well-being and quality of life by providing an effective and qualified care space. Resilience capacity can be learned, developed and shaped individually or collectively. Objective: To understand the resilience factors and coping strategies of health professionals in the context of pediatric oncology. Method: This is a qualitative descriptive exploratory study with content analysis of reports made by health professionals working in a Pediatric Oncology Unit, of a general hospital, located in Porto Alegre - RS. Data collection took place from May to September 2023, in person, through a semi-structured interview, using a script with guiding questions. Results: After content analysis, three categories were defined: adversities in professional experience; coping strategies; personal and professional support in oncology. The most used coping strategies were: withdrawal and positive reappraisal. The main supports mentioned were peer support and family support. Conclusion: The research made it possible to understand that health workers play a fundamental role in the process of caring for children in cancer treatment, therefore, it is necessary to carry out psychosocial interventions, increasing the repertoire of strategies for coping with adversities and promoting resilience, essential for professionals deal with the challenges encountered in health care.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2652
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectResiliência
dc.subjectEstratégias de enfrentamento
dc.subjectProfissionais da Saúde
dc.subjectOncologia pediátrica
dc.subject[en] Resilienceen
dc.subject[en] Health Occupationsen
dc.titleResiliência e enfrentamento às adversidades dos profissionais de oncologia infantojuvenil: estudo qualitativo
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação
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