Gestão do programa de controle da hanseníase em um estado de baixa endemicidade
dc.contributor.advisor | Silva, Alessandra Dartora da | |
dc.contributor.author | Trevisol, Vera Lúcia | |
dc.date.accessioned | 2023-10-24T16:04:49Z | |
dc.date.available | 2023-10-24T16:04:49Z | |
dc.date.date-insert | 2023-10-24 | |
dc.date.issued | 2023-01-09 | |
dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)-Gestão em Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. | pt_BR |
dc.description.abstract | Objetivos: Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, incapacitante, endêmica e negligenciada, tornando-se, assim, um problema de sáude pública no Brasil, visto que ocupa o segundo lugar em número de casos no mundo. No que diz respeito ao Rio Grande do Sul, ela é um agravo de baixa endemicidade, no entanto, o diagnóstico é tardio, evidenciando-se pela maior proporção de casos com um grau de incapacidade visível e/ou sequelas. Tendo em vista esse panorama, este trabalho objetiva conhecer a implementação do Programa Nacional de Controle da Hanseníase no estado do Rio Grande do Sul por meio dos gestores das Coordeandorias Regionais de Saúde, identificando as ações realizadas no que tange à hanseníase. Método: Pesquisa exploratória descritiva de abordagem qualitativa, realizada através de entrevistas com a utilização de um roteiro estruturado e análise de conteúdo. A amostra é composta por 10 (dez) participantes de uma população de 18(dezoito) das CRS. Resultados: A abrangência do estudo foi de 55% das CRS e 100% das macro-regiões de saúde. O grupo é composto por servidores do Estado majoritariamente do sexo feminino, com média de idade de 45 anos, média de 09 (nove) anos de atuação no programa da hanseníase, todos possuem ensino superior, com formação predominante no curso de enfermagem. As ações de descentralização do cuidado em hanseníase para APS no estado são incipientes, com vários problemas estruturais, de recursos humanos, de rotatividade, da falta de experiência dos profissionais na rede de serviços, da baixa endemicidade, da dependência do profissional médico dermatologista, da forte necessidade do serviço de referência estadual para diagnóstico e tratamento, da ausência de vigilância em saúde ativa e de campanhas de prevenção. Conclusão: É necessário reestruturar e estruturar a rede de serviços em hanseníase nas macrorregionais de saúde, criar espaços de diálogos para troca de experiências entre os atores na construção coletiva de um cuidado interdisciplinar. | |
dc.description.abstract-en | Objectives: Leprosy is an infectious, disabling, endemic and neglected disease, thus becoming a public health problem in Brazil, as it ranks second in number of cases in the world. With regard to Rio Grande do Sul, it is a disease of low endemicity, however, the diagnosis is late, evidenced by the higher proportion of cases with a degree of visible disability and/or sequelae. In view of this panorama, this work aims to know the implementation of the National Leprosy Control Program in the state of Rio Grande do Sul through the managers of the Regional Health Coordinations CRS, identifying the actions carried out with regard to leprosy. Method: Descriptive exploratory research with a qualitative approach, carried out through interviews using a structured script and content analysis. The sample consists of 10 (ten) participants from a population of 18 (eighteen) from the Regional Health Coordinations. Results: The scope of the study was 55% of the CRS and 100% of the health macro-regions. The group is composed mostly of female State servants, with an average age of 45 years, an average of 09 (nine) years of experience in the leprosy program, all have higher education, with predominant training in the nursing course. Actions for the decentralization of leprosy care for PHC in the state are incipient, with several structural problems, human resources, turnover, lack of experience of professionals in the service network, low endemicity, dependence on dermatologists, strong need for a state reference service for diagnosis and treatment, the absence of active health surveillance and prevention campaigns. Conclusion: It is necessary to restructure and structure the leprosy service network in macro- regional health centers, create spaces for dialogue to exchange experiences between actors in the collective construction of interdisciplinary care. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2399 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.relation.requires | TEXTO - Adobe Reader | |
dc.rights | Acesso Aberto Imediato | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil | en |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ | |
dc.subject | Hanseníase | |
dc.subject | Descentralização | |
dc.subject | Atenção Primária à Saúde | |
dc.subject | [en] Leprosy | en |
dc.subject | [en] Decentralization | en |
dc.subject | [en] Primary Health Care | en |
dc.title | Gestão do programa de controle da hanseníase em um estado de baixa endemicidade | |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação |
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