Avaliação do perfil clínico epidemiológico e da resposta terapêutica dos hemangiomas da infância em serviço universitário do sul do Brasil

dc.contributor.advisorBonamigo, Renan Rangel
dc.contributor.advisor-coBau, Ana Elisa Kiszewski
dc.contributor.authorMariani, Letícia Gaertner
dc.date.accessioned2019-10-24T18:26:44Z
dc.date.accessioned2023-10-09T18:55:36Z
dc.date.available2019-10-24T18:26:44Z
dc.date.available2023-10-09T18:55:36Z
dc.date.date-insert2019-10-24
dc.date.issued2019
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Hemangioma infantil (HI) é o tumor vascular benigno mais comum na infância. O conhecimento dos achados clínicos, história natural e opções terapêuticas permite o tratamento precoce, reduzindo complicações. Objetivos: caracterizar variáveis clínicas, demográficas e pré-natais dos pacientes diagnosticados com HI e relacionar esses fatores ao risco de complicações e necessidade terapêutica. Material e Métodos: coorte retrospectiva de pacientes com HI atendidos no Serviço de Dermatologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre entre 2006 e 2018. Os dados demográficos, pré-natal, perinatal e sobre o hemangioma coletados foram descritos em protocolo específico e analisados com SPSS 18.0. Resultados: Foram incluídos 190 pacientes, sendo 72% do sexo feminino. O subtipo morfológico mais encontrado foi o misto (59,8%) e a localização mais prevalente foi cabeça e pescoço (74,8%). HI profundos surgiram mais tardiamente que os demais (p=0,0192). Em comparação com população geral, HI foram mais frequente em idade materna avançada, prematuros, gêmeos e placenta prévia. Síndrome PHACES foi encontrada em 31% dos pacientes com HI segmentar em cabeça/pescoço. Vinte e quatro porcento complicaram, sendo ulceração a complicação mais frequente. HI segmentares, em cabeça/pescoço, glúteo/genitais e lábios ulceraram mais frequentemente (p=0,0004; 0,0009 e 0,0174, respectivamente). Pacientes com Síndrome PHACES e HI segmentar necessitaram de tempo de tratamento com propranolol mais prolongado (p<0,001 e p=0,0407, respectivamente), bem como aqueles que iniciaram o tratamento após os 5 meses de idade (p<0,0001). Conclusão: Sexo feminino, prematuridade, gemelaridade, placenta prévia e idade materna avançada são fatores de risco para HI. O início da terapêutica, quando indicada, deve ser iniciada o mais precocemente possível para redução de sequelas. HI segmentares, síndrome PHACES e HI ulcerados constituem subtipos mais graves. Propranolol é droga bem tolerada e o ínicio mais precoce está relacionado com melhor resposta e menor risco de recidiva.pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction: Infantile hemangiomas (IH) are the most common benign vascular tumors of childhood. Recognizing their clinical findings, natural history and therapeutic options allow early treatment institution, reducing complications. Aim of study: To characterize demographic, prenatal, and clinical features of patients with infantile hemangiomas and to determine the importance of these factors in predicting rates of complication and treatment. Materials and Methods: We conducted a retrospective cohort in Dermatology Service in Federal University of Health Sciences of Porto Alegre between 2006 and 2018. A standardized questionnaire was used to collect demographic, prenatal, perinatal, and hemangioma-specific data. SPSS 18.0 was used to analyze. Results: 190 patients were included, 72% female. The most common morphological subtype was mixed (59.8%) and the most prevalent location was head and neck (74.8%). Deep IH appeared later than the others (p = 0.0192). IH were more frequent in advanced maternal age, preterm infants, twins, and placenta previa compared to general population. 31% infants with segmental IH in head/neck had PHACES syndrome. Twenty-four percent complicated and ulceration was the most frequent complication. IH segmental, localized in head/neck, gluteal/genital and lip ulcerated more (p = 0.0004, 0.0009 and 0.0174, respectively). Patients with PHACES syndrome and segmental IH required longer treatment with propranol (p<0.001 and p=0.0407, respectively), as well as those that started treatment after 5 months of age (p<0.0001) Conclusion: Females, prematurity, multiple gestations, placenta previa and advanced maternal age are risk factors for HI. The initiation of therapy, when indicated, should be started as early as possible to reduce sequelae. Segmental, ulcerated IH, PHACES syndrome are more serious subtypes. Propranolol is a well tolerated drug and the earliest initiation of the therapy is related to better response and lower risk of relapse.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/925
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectHemangiomapt_BR
dc.subjectHemangioma Infantilpt_BR
dc.subjectPHACESpt_BR
dc.subjectPropranololpt_BR
dc.titleAvaliação do perfil clínico epidemiológico e da resposta terapêutica dos hemangiomas da infância em serviço universitário do sul do Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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