Investigation of adenosinergic pathway in peripheral blood of glioblastoma patients
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Data
2022
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Editora
Editor Literário
Resumo
O glioblastoma é um tumor fatal com uma sobrevida média de 15 meses. Suas
características desafiam as terapias atuais que incluem cirurgia, quimioterapia,
radioterapia e, em alguns casos, imunoterapia. Isso se deve, em parte, a
imunossupressão local e sistêmica apresentada por esses pacientes. No tumor,
células tumorais juntamente com células imunes, citocinas e outros fatores
modulam o ambiente para o crescimento tumoral e indução de escape imune.
Nesse contexto, a adenosina é uma molécula que se destaca como
moduladora desse sistema induzindo um fenótipo pró-tumoral no
microambiente tumoral; podendo ser gerada principalmente através de (1) ATP
extracelular por meio da ação de NTPDases e ectonucleotidases, CD39 e
CD73, respectivamente ou (2) através da ação da CD38 a partir de NAD+
sendo que o ponto de convergência entre essas vias a CD73 que converte o
AMP a adenosina. Todavia, em relação a imunossupressão sistêmica, pouco
se sabe. Este estudo buscou investigar o papel da via adenosinérgica no
sangue periférico de pacientes com glioblastoma, devido a importância dessa
via na imunossupressão local. Considerando-se que a CD73 é uma enzima
chave da via adenosinérgica, realizou-se uma revisão de literatura apontando
as principais relações da CD73 no glioblastoma, bem como lacunas a serem
elucidadas. Em pacientes, realizaram-se análises dos níveis de
nucleotídeos/nucleosídeos e atividade enzimática em soro e avaliou-se os
níveis de expressão de enzimas e receptores associados a via adenosinérgica
em PBMCs isolados de pacientes. Em relação a controles saudáveis, pacientes
com glioblastoma não apresentam diferenças nos níveis séricos de
nucleotídeos e nucleosídeos bem como na atividade enzimática. Em relação a
expressão de genes, pacientes com glioblastoma apresentam diminuição dos
níveis de NT5E, gene que codifica a CD73. Em seguida, avaliou-se o efeito do
tratamento que não mostrou diferenças no perfil de pacientes. Até onde
sabemos, esse foi o primeiro estudo caracterizando o perfil adenosinérgico no
soro e em PBMCs isolados de pacientes com glioblastoma.
Descrição
Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Biociências, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Palavras-chave
Adenosina, Glioblastoma, Imunossupressão, Imunologia, Sangue Periférico, [en] Adenosine, [en] Immunosuppression Therapy, [en] Immunology, [en] Peripheral Blood