A sarcopenia em idosos: metodologias de treinamento físico e avaliação dos critérios diagnósticos
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Data
2022
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Editora
Editor Literário
Resumo
Introdução: A sarcopenia vem sendo um problema de saúde mundial, tendo alto
custo para sistemas de saúde, e grande impacto na vida do indivíduo idoso. Isso sus citou diversas pesquisas na área, culminando na publicação de diversos consensos
de sarcopenia. Porém ainda existem áreas não claras nas pesquisas de sarcopenia,
como a padronização da avaliação dos critérios diagnósticos, e os melhores métodos
de prevenção e tratamento da síndrome. Esta tese é composta por dois artigos: o
primeiro é uma revisão sistemática de revisões sistemáticas, objetivando comparar os
resultados entre diferentes métodos de treinamento físico diante dos critérios diagnós ticos de sarcopenia; o segundo, um estudo transversal, avaliou idosos com as avalia ções propostas pelo EWGSOP, buscando demonstrar as correlações entre os méto dos de diagnóstico da sarcopenia. Métodos: O estudo 1 é uma revisão sistemática de
revisões sistemáticas. Estratégia de busca incluiu MeSH para idosos e sarcopenia,
realizada nas principais bases de dados. Os estudos selecionados incluem idosos
submetidos a treinamento físico em comparação aos grupos controle. O estudo 2 é
transversal, onde idosos foram avaliados para os critérios diagnósticos de sarcopenia
recomendados por EWGSOP. Resultados: No estudo 1, 494 revisões sistemáticas
foram encontradas. Após a triagem, 5 foram incluídos (48 artigos. n=3877). Idade mé dia: 74,02+6,1. 73,44% do sexo feminino. Duração média das intervenções: 17,38 se manas (média: 2,56 sessões semanais). AMSTAR e PRISMA apresentaram alta qua lidade metodológica. Meta-análises compararam os resultados das intervenções de
treinamento de resistência (RTA) com outras que não a resistência (NRTA). Força de
preensão palmar, SMM e velocidade de marcha apresentaram diferenças estatistica mente significativas (DES) favoráveis ao GI. Teste de sentar-e-levantar, RTA mostrou
DES favorável ao GI; em NRTA ao GC. O timed-up-and-go não mostrou DES. Já no
estudo 2, 78,31% eram mulheres, a média de idade foi de 67,85+5,27 anos. Nas ava liações de força foi encontrada correlação moderada entre preensão manual e PT de
quadríceps e alta com PT de isquiotibiais. Avaliações de PT mostraram alta relação
entre eles. A MME apresentou alta correlação com a MLG e baixa correlação com CP
e CMB. A MLG apresentou alta correlação com todas as avaliações de composição
corporal. No desempenho físico, VMU teve correlação moderada com SPPB e alta
com TUG. O TUG apresentou baixa correlação com SPPB e VMU. Conclusões: O
artigo 1 demonstrou que fazer parte de qualquer programa de treinamento pode ser
benéfico para sarcopenia em idosos, com TF melhor para força e MME, e modalidades
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mistas para performance física. Já o estudo 2 demonstrou que o teste de preensão
palmar apresenta as melhores correlações e menor custo entre os testes de força
muscular, enquanto o teste de sentar e levantar parece não ser adequado para esta
variável. Para MME a BIA apresenta as melhores correlações, embora testes mais
rápidos e baratos, como a antropometria, sejam uma opção viável. Para a performance física, VMU apresentou as melhores correlações. Os outros testes para esta
variável, embora possuam boa correlação entre eles, devem ser adaptados às neces sidades do idoso em sarcopenia severa, a fim de avaliar mais fidedignamente
Descrição
Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Palavras-chave
Sarcopenia, Idoso, Exercício físico, Avaliação geriátrica, Antropometria, Revisão Sistemática, [en] Sarcopenia, [en] Aged, [en] Exercise, [en] Geriatric assessment, [en] Anthropometry, [en] Systematic review