Impacto de um programa de atualização em alimentação infantil para profissionais de saúde no consumo de alimentos ultraprocessados: ensaio de campo randomizado por conglomerados

dc.contributor.advisorVítolo, Márcia Regina
dc.contributor.authorLeffa, Paula dos Santos
dc.date.accessioned2023-10-09T13:59:24Z
dc.date.available2016-10-17T17:54:30Z
dc.date.available2023-10-09T13:59:24Z
dc.date.date-insert2016-10-17
dc.date.issued2016
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O consumo alimentar entre crianças tem sido investigado devido as intensas modificações nos padrões alimentares ao longo das últimas décadas. Recentemente foram estabelecidos critérios de classificação de alimentos de acordo com o propósito e grau de processamento industrial, que auxiliam na compreensão e análise dietética. Objetivos: O objetivo geral da presente dissertação foi avaliar o impacto de um programa de atualização em alimentação infantil para profissionais de saúde no consumo de alimentos ultraprocessados durante o seguimento de um grupo de crianças nas idades de 12 meses e 3 anos. Métodos: Ensaio de campo randomizado por conglomerados realizado em Porto Alegre (RS), Brasil. Vinte unidades de saúde foram randomizadas em grupo intervenção (n = 9) e controle (n = 11). Os profissionais das unidades de saúde do grupo intervenção receberam orientações quanto às diretrizes alimentares para lactentes do Ministério da Saúde. Aos 12 meses e 3 anos de idade das crianças, os dados dietéticos foram avaliados por meio de inquéritos recordatórios de 24 horas e os itens alimentares presentes foram classificados de acordo com o sistema NOVA. Resultados: Foram avaliadas 520 e 446 crianças aos 12 meses e 3 anos, respectivamente. O percentual de energia proveniente de alimentos ultraprocessados foi de 36,1 ± 2,3 e 46,9 ± 12,0 aos 12 meses e 3 anos, respectivamente. Aos 3 anos de idade, a ingestão nos valores absolutos de energia proveniente de biscoitos e salgadinhos (DM -23,5 kcal 95% IC, - 42,2 - 4,8) foram significativamente menores no grupo intervenção em relação ao controle, no qual diminuiu a ingestão energética de alimentos ultraprocessados (DM -50,3 kcal 95% IC, - 96,0 - 4,6). Consequentemente, as crianças do grupo intervenção apresentaram menores diferenças médias na ingestão energética total (DM -77,6 kcal 95% IC, -147,1 -8,1). Por outro lado, não foram observados efeito da intervenção aos 12 meses de idade. Conclusão: O programa de intervenção apresentou resultados positivos nas práticas alimentares durante a infância e adicionou informações sobre o consumo de alimentos ultraprocessados nos primeiros anos de vida.pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction: Children’s dietary consumption has been investigated due to the significant changes that have occurred in dietary patterns over the last decades. Criteria have recently been established to classify foods according to their degree of processing, which assists in dietary analysis and understanding. Objectives: The overall objective of this dissertation was to assess the impact of a training program for health professionals about children’s diets and the consumption of ultra-processed foods during the follow-up by a group of children at the ages of 12 months and 3 years. Methods: This was a cluster-randomized field trial conducted in Porto Alegre (RS), Brazil. Twenty public health centers were randomized into an intervention group (n=9) and a control group (n=11). The health center professionals in the intervention group were trained about the Brazilian Health Ministry’s feeding guidelines for infants. The children’s dietary data were assessed at 12 months and 3 years of age using 24-hour dietary recalls and the dietary items present were classified according to the NOVA system. Results: We evaluated 520 and 446 children at 12 months and 3 years of age, respectively. The percentage of daily energy provided by ultra-processed foods was 36.1 ± 2.3 and 46.9 ± 12.0 at 12 months and 3 years, respectively At 3 years of age, the absolute energy intake values from savoury and biscuits (MD -23.5 kcal 95% CI, - 42.2 – 4.8) were significantly lower in the intervention group compared to the control group, which decreased the energy intake values from ultra-processed foods (MD -50.3 kcal 95% CI, - 96.0 – 4.6). As a result, the children in the intervention group had smaller mean differences in daily energy intake (MD -77.6 kcal 95% CI, -147.1 -8.1). On the other hand, no intervention effect was observed at 12 months of age. Conclusion: The intervention program had positive effects on dietary practices during childhood and added information about the consumption of ultra-processed foods in the first years of life.pt_BR
dc.description.sponsorshipCapespt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/314
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectEnsaio Clínicopt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectConsumo de Alimentospt_BR
dc.subjectAlimentos Ultraprocessadospt_BR
dc.subject[en] Clinical Trialen
dc.subject[en] Childen
dc.subject[en] Food Consumptionen
dc.subject[en] Industrialized Foodsen
dc.titleImpacto de um programa de atualização em alimentação infantil para profissionais de saúde no consumo de alimentos ultraprocessados: ensaio de campo randomizado por conglomeradospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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