Programa de Pós-Graduação em Patologia
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Patologia por Assunto "[en] Kidney Transplantation"
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Item Experiência com antivirais de ação direta para tratamento de infecção do vírus da hepatite C em receptores de transplante renal e transplante hepático(2024-05-28) Pacheco, Larissa Sgaria; Keitel, Elizete; Tovo, Cristiane Valle; Programa de Pós-Graduação em PatologiaIntrodução: Os antivirais de ação direta (AAD) são o tratamento padrão-ouro para infecções crônicas pelo Vírus da Hepatite C (VHC), mas poucos estudos investigaram seu uso em receptores de transplantes renais e hepáticos. Objetivo do estudo: Avaliar as taxas de resposta virológica sustentada (RVS) com antivirais de ação direta em receptores de transplante de rim e fígado, bem como a interferência dos AAD nos níveis de imunossupressores e descrever a frequência de eventos adversos. Materiais e métodos: Coorte, retrospectivo, incluídos pacientes adultos submetidos a transplante de rim (TR) ou transplante de fígado (TF) na Santa Casa de Porto Alegre, com infecção crônica por VHC e tratados com AAD de junho de 2016 à dezembro de 2021. Resultados: Um total de 165 pacientes foram incluídos na análise, divididos em 108 receptores de TR e 57 receptores de TF. O genótipo 1 do HVC foi mais frequente nos pacientes com TR (58,4%) e o genótipo 3 foi mais prevalente nos pacientes com TF (57,9%). A RVS foi alcançada em 89,6% dos pacientes. Os efeitos adversos foram relatados por 36% dos pacientes. Houve interações significativas com imunossupressores que exigiram ajustes de dose. Um total de três episódios de rejeição foram relatados em receptores de TR. Conclusão: O tratamento com AAD resultou em altas taxas de RVS e foi bem tolerado em pacientes submetidos a TR e TF. Os eventos adversos foram frequentes, mas não graves na maioria dos pacientes, com baixas taxas de abandono do tratamento. As interações com imunossupressores necessitam de monitorização, uma vez que podem ser necessários ajustes de dose. Relatar experiências da vida real é importante para ajudar a construir evidências para o manejo de pacientes em ambientes não controlados