Navegando por Autor "Trott, Geraldine"
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Item Avaliação da expressão imunohistoquímica do receptor de dopamina D2 e da proteína p53 em meningiomas(2014) Trott, Geraldine; Pereira-Lima, Júlia Fernanda Semmelmann; Oliveira, Miriam da Costa; Barbosa-Coutinho, Lígia MariaIntrodução: Os meningiomas são tumores frequentes, em geral benignos, mas com alta taxa de recorrência pós-cirúrgica. Controvérsias em relação à gênese e desenvolvimento desses tumores justificam o estudo atual. Objetivos: Investigar a presença e implicações da proteína mutada p53 (p53) e do receptor dopaminérgico D2 (DR-D2) em uma série representativa de meningiomas. Material e Métodos: Amostras de 157 meningiomas (37 homens e 120 mulheres) foram avaliadas pelo método imuno-histoquímico para presença de p53 e DR-D2. Os tumores foram classificados como grau I (141, 89,8%); grau II (13, 8,3%) e III (3, 1,9%). Resultados: Expressão da p53 foi detectada em 49,7% dos casos, reforçando o papel da p53 no processo de desenvolvimento tumoral. Quanto ao DR-D2, o mesmo foi positivo em 93,6% dos casos. Conclusões: Ambos marcadores apresentaram expressão sem diferenças significativas entre os graus tumorais. A alta imunorreatividade do DR-D2 estimula a investigação do potencial terapêutico dos agonistas dopaminérgicos na evolução dos meningiomas.Item Pesquisa de marcadores preditores de recidiva e recrescimento em adenomas hipofisários não funcionantes(2018) Trott, Geraldine; Pereira-Lima, Júlia Fernanda Semmelmann; Oliveira, Miriam da Costa; Haag, TaianaIntrodução: Adenomas hipofisários não funcionantes (AHNF) são as neoplasias hipofisárias mais prevalentes, podendo levar a complicações por efeito de massa. Por não apresentarem hipersecreção hormonal, não existe marcador único que possa indicar recrescimento ou recidiva, como nos demais adenomas. Objetivo: Avaliar a expressão imuno-histoquímica dos marcadores PTTG, CD105 e Ki-67 e suas relações com idade, gênero, invasividade, expressão hormonal e recrescimento ou recidiva no seguimento de AHNF operados não submetidos à radioterapia. Material e Métodos: Foram incluídos 56 pacientes submetidos à cirurgia transesfenoidal. Dados como idade, gênero, tamanho, extensão, invasão, recidiva ou recrescimento foram obtidos dos prontuários. O grau de invasão foi determinado pela classificação de Hardy. Resultados: A média de idade foi 55,±13,6 anos, sendo 62,5% homens e 68% invasivos. Dos 45 pacientes sob acompanhamento mínimo de 6 meses, 62,2% apresentaram persistência da lesão pós cirúrgica, com recrescimento em 35,7%, (mediana de 17 meses). A taxa de sobrevida livre de recorrência foi de 94,5% (1 ano), 75,4% (2 anos) e 69,1% (3 anos). Nenhum paciente apresentou recidiva. O PTTG foi positivo em 55,3%, com relação estatisticamente significativa com invasividade (p=0,022), idade (p=0,03) e gênero feminino (p=0,002), sem relação com recrescimento. A DMV apresentou relação estatisticamente significativa com gênero masculino (p=0,019), correlação negativa com PTTG (r=0,434; p=0,001), sem relação com invasividade e recrescimento. O Ki-67 apresentou mediana de 0,7%, (0,1 a 7,6%), com relação estatisticamente significativa com idade (p=0,001) e tendência em relação a recrescimento (p=0,054), sem relação com invasividade. Conclusão: Em AHNF, encontramos índices maiores de PTTG nos invasivos e mulheres jovens, sem relação com recrescimento. A DMV não se mostrou relacionada à invasividade ou recrescimento. O Ki-67 foi maior nos mais jovens, com tendência em relação a recrescimento. Evidenciamos correlação negativa entre PTTG e DMV. Sugere-se que o PTTG posssa ser utilizado como marcador prognóstico nos AHNF.