Navegando por Autor "Silva, Candissa Silva da"

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    Avaliação da capacidade funcional, dos sistemas respiratório, cardiovascular e autonômico em pacientes infectados com HIV
    (2013) Silva, Candissa Silva da; Dal Lago, Pedro
    O advento da highly active antiretroviral therapy (HAART) produziu uma redução da mortalidade em pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e, com isso, esses pacientes têm sido acometidos por outras alterações crônicas. Objetivou-se estabelecer uma equação de predição e avaliar a capacidade funcional pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6min), identificar a presença de alterações dos sistemas pulmonar, cardiovascular e autonômico de pacientes portadores do HIV com ou sem uso de HAART. Foram avaliados parâmetros de espirometria, manovacuometria, função autonômica, TC6min, variabilidade da frequência cardíaca (VFC), exames laboratoriais e dados relacionados às caracetrísticas da doença. Inicialmente, 155 pacientes foram avaliados no TC6min, sendo que 124 participaram da elaboração de uma equação de referência e 31 compuseram a validação da referida equação. Para a análise das funções cardiopulmonares e autonômica, 70 pacientes foram divididos em 2 grupos: 57 sob medicação (divididos em HAART-1 e HAART-2, conforme recomendações medicamentosas) e 13 pacientes formaram o grupo sem medicação. A partir dos resultados das distâncias percorridas (DP) dos TC6min, elaborou-se a seguinte equação: (DP) = 610,07 + (sexo (0 mulheres; 1 homens)*75,68) – (idade*3,15) + (∆FC*1,43); (r2 0,44). Nas demais avaliações verificaram-se diferenças entre o tempo de diagnóstico entre o grupo HAART e HIV+ve (p = 0,006), concentração de hemoglobina entre o grupo HAART-2 comparado ao grupo HIV+ve (p = 0,033). Não houve diferença na DP do TC6min, verificou-se diferença entre a frequência cardíaca ao final do teste entre os grupos HAART-2 e HIV+ve (p = 0,030) e pressão diastólica final entre HAART e HIV+ve (p <0,001). Nas análises de função pulmonar, ocorreu diferença apenas na pressão inspiratória máxima entre os grupos HAART e HIV+ve (p = 0,025) e HAART-2 e HIV+ve (p = 0,003). Não foi observada diferença nas variáveis analisadas na VFC. Na avaliação da função autonômica, verificou-se que a maioria dos pacientes apresentou classificação normal e 3 pacientes do grupo HAART apresentaram classificação anormal. Conclui-se que uma fórmula de predição específica é capaz de predizer a DP na avaliação da capacidade funcional de portadores do HIV. Além disso, pacientes de ambos os grupos não apresentam alterações respiratórias significativas, e não existe diferença na VFC entre os grupos avaliados. A maioria dos pacientes apresentam classificação normal de neuropatia autonômica. Além disso, pacientes com controle adequado da doença apresentam, na sua maioria, condições clínicas compatíveis com sujeitos saudáveis.
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    Impacto do treinamento aeróbio em fatores de risco cardiovascular e qualidade de vida em pessoas vivendo com HIV/AIDS
    (Wagner Wessfll, 2018) Silva, Candissa Silva da; Dal Lago, Pedro; Deresz, Luís Fernando
    Pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) – PVHA apresentam um elevado risco cardiovascular associado ao processo inflamatório crônico causado pela replicação do HIV e a toxicidade medicamentosa decorrente da terapia antirretroviral combinada (TARV) mesmo em PVHA com carga viral indetectável. O objetivo da presente tese é apresentar os principais fatores de risco cardiovascular e verificar os efeitos do treinamento aeróbio sobre esses fatores. Assim, foram desenvolvidos 3 trabalhos: um estudo quase experimental que avaliou os efeitos do treinamento aeróbio na capacidade funcional, fatores de risco cardiovascular, citocinas inflamatórias, estresse oxidativo e qualidade de vida de PVHA; um estudo piloto que avaliou os efeitos do treinamento aeróbio na variabilidade da frequência cardíaca em PVHA; um estudo transversal com avaliação dos fatores de risco cardiovascular entre homens e mulheres vivendo com HIV. No estudo 1, intitulado “Aerobic training improves functional capacity, cardiovascular risk factors, quality of life and modulates the inflammatory and oxidative stress markers in people living with HIV”, foram avaliados os efeitos de 24 sessões de treinamento aeróbio de moderada à alta intensidade em 15 PVHA (11 homens) em dados antropométricos, capacidade funcional, função endotelial, perfil lipídico e glicêmico, perfil inflamatório, estresse oxidativo e qualidade de vida. Os resultados indicaram que o treinamento aeróbio melhora a capacidade funcional, perfil lipídico e glicêmico, escorre de qualidade de vida, além de reduzir medidas de dados antropométricos e promover modulação nos marcadores inflamatórios e estresse oxidativo em PVHA. Os resultados mostraram que a prática de exercício aeróbio melhora os fatores de risco para doença cardiovascular e causa impacto na qualidade de vida de PVHA. O estudo 2, intitulado “Aerobic training improve the autonomic function of people living with HIV – A pilot study” apresenta os efeitos do treinamento aeróbio nas variáveis do domínio do tempo e da frequência da variabilidade da frequência cardíaca em PVHA. Foram realizadas 24 sessões de treinamento aeróbio em 8 PVHA. Verificou-se aumento das variáveis do domínio do tempo e da frequência e correlações entre variáveis do domínio do tempo com contagem T CD4+ e HDL; além de correlações do domínio da frequência com tempo de diagnóstico do HIV e tempo de uso de TARV. Esses achados sugerem que o treinamento aeróbio pode impactar no sistema nervoso autônomo em PVHA. O estudo 3 intitulado: “Presence of cardiovascular risk despite control of the disease among men and women with HIV using antiretroviral therapy - a cross-sectional study” avaliou os fatores de risco cardiovascular em PVHA verificando a diferença dessas variáveis entre homens (n = 11) e mulheres (n = 5). Foram avaliados dados antropométricos, perfil lipídico e glicêmico, capacidade funcional, função endotelial, marcadores inflamatórios, estresse oxidativo e escorre de Framingham. Os resultados mostram alta presença de disfunção endotelial, fortes correlações entre marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo com dados antropométricos, contagem T CD4+ e capacidade funcional, além de apresentar maior risco cardiovascular na próxima década de vida entre mulheres que convivem com o HIV. Quando associados os resultados dos 3 estudos, verificamos a presença de diversos fatores de risco cardiovascular entre PVHA em uso de TARV e os benefícios do treinamento aeróbio para a modificação desses fatores de risco, além da promoção de qualidade de vida decorrente dos efeitos do exercícios físico executado deforma regular.