Navegando por Autor "Sambrano, Gustavo Enck"
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Item Avaliação do perfil genético e de resistência de isolados clínicos de Streptococcus pyogenes de pacientes da cidade de Porto Alegre(2018) Sambrano, Gustavo Enck; d'Azevedo, Pedro AlvesIntrodução: Streptococcus pyogenes, frequentemente referido como Streptococcus grupo A (GAS), é associado a uma variedade de manifestações clínicas. Microrganismos desta espécie são bastante conhecidos por sua virulência. No âmbito de resistência antimicrobiana, os isolados de Streptococcus pyogenes são bastante conhecidos por apresentarem uma alta sensibilidade aos antimicrobianos utilizados na prática clínica, embora se tenha relatos de resistência. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil de genético e de resistência aos antimicrobianos de isolados clínicos de Streptococcus pyogenes. Metodologia: Para a análise do perfil de susceptibilidade 76 isolados de três diferentes hospitais foram coletados e o teste de disco difusão foi realizado para os seguintes antimicrobianos, penicilina, eritromicina, clindamicina e tetraciclina. Destes, 25 isolados foram selecionados para os posteriores testes, sequenciamento do gene emm e análise da presença ou ausência de 24 fatores de virulência. Dos 51 restantes, 4 foram selecionados de acordo com o sítio de isolamento para realização da técnica de sequenciamento do genoma completo e análises subsequentes. Resultados: Todos os isolados foram suscetíveis à penicilina, porém resistência aos outros antimicrobianos foram encontradas e definidas como as seguintes: tetraciclina 32,89%, eritromicina 18,42% e clindamicina 5,26%. Procedendo-se a análise do perfil genético dos 25 isolados, o sequenciamento da proteína M, revelou que o tipo mais prevalente foi o M1. A verificação dos genes de virulência demonstrou que os genes speG, slo, C5a-peptidase e spna estiveram presentes em todos os 25 isolados. Todos os isolados apresentaram genes cromossomais bem como genes carreados por profagos. Os 4 genomas sequenciados apresentaram diferenças pontuais (Proteína M, ST, genes de resistência e regiões de profagos). Contudo, a análise do pangenoma revelou que 75% dos genes foram compartilhados por esses 4 isolados. Conclusões: O perfil de resistência dos isolados demonstrou que alternativas à penicilina estão apresentando taxas de resistência, em certas regiões, altas. A análise do perfil molecular revelou isolados com algumas diferenças pontuais, mas que no âmbito geral possuem genomas muito conservados e similares, todos com potencial de causar doenças invasivas, independente do sítio de isolamento ou tipo de proteína M.Item Determinantes de virulência em isolados clínicos de Streptococcus pyogenes da cidade de Porto Alegre(2014) Sambrano, Gustavo Enck; d'Azevedo, Pedro Alves; Riboldi, Gustavo PelicioliObjetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar 33 genes que codificam fatores de virulência encontrados em isolados clínicos de Streptococcus pyogenes da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Materiais e Métodos: Vinte e seis isolados clínicos de S. pyogenes tiveram o gene emm sequenciado com a posterior tipagem do mesmo. Para a avaliação da presença ou ausência dos 32 genes dos fatores de virulência foi utilizada a técnica de PCR Real-time para 29 isolados clínicos de S. pyogenes. Resultados: No sequenciamento para tipagem do gene que codifica a proteína M, foram encontrados ao todo 14 sorotipos diferentes dentre os 26 isolados analisados. O tipo mais encontrado de emm foi o emm1 sendo encontrado em 30,77% de todos os isolados. Os sorotipos 12, 27, 57, 60 e 68 estiveram presentes em 7,69%. Outros sorotipos foram encontrados somente em 3,85%, os quais são emm 8, 22, 44, 58, 59, 73, 90 e 92. Analisando os dados de presença dos 32 fatores de virulência dentre os 29 isolados envolvidos no estudo, verificou-se que em média estes apresentaram 71% dos genes que codificam fatores de virulência, enquanto os isolados que apresentaram um menor número de genes de virulência apresentaram 53,13%, e o isolado mais virulento, em número de genes, apresentou 90,6%. Analisando os resultados por sítio de isolamento, os isolados de orofaringe foram os que apresentaram um maior número de fatores de virulência, em média (84,48%), seguidos por isolados de lesão de pele (79,02%) e pelos isolados de hemocultura (74,14%). Avaliando a presença dos fatores de virulência em relação ao número de isolados que apresentou cada um dos genes obtiveram-se os seguintes resultados: quando se verificou os superantígenos (SAgs) com os genes speA alelos 1, 2 e 3 estes estiveram presentes em 41,38% do total de 29 isolados, assim como o alelo 5 que esteve presente em 51,72% e o alelo 4 que não foi encontrado em nenhum isolado. Os SAgs mais frequentes foram, em ordem do mais frequente para o menos frequente, os seguintes: speG 96,55%, speL 89,66%, smeZ e speJ em 79,31%, speM em 72,41%, speI em 68,97%, speH em 55,17% e os três menos frequentes foram speC em37,93%, ssa em 31,03% e speK em 27,59%. Outro grupo de fatores de virulência avaliado foi o operon sagABCDEFGHI, responsável pela codificação da SLS sagA, sagB, sagG estiveram presentes em 79,31% dos isolados, sagI 75,86%, sagD em 72,41%, sagF em 68,97%, sagC e sagE em 58,62% e o último e menos frequente sagH presente em 37,93% de todos os 29 isolados. Três fatores mitogênicos foram avaliados quanto a sua presença dentre os isolados de S. pyogenes e sua frequência foi a seguinte: mf2 89,66%, mf3 72,41% e dnaseB (SpeF) encontrada em 62,07% dos isolados. Dois fatores de opacidade do soro foram avaliados sofC encontrado em 62,07% e sofN 44,83%. Três genes foram encontrados em todos os isolados, os quais foram: slo, scpa e spna. Os genes sda1e nga foram encontrados em 89,66% e o gene sic esteve presente em 79,31% dos 29 isolados.