Navegando por Autor "Olixewski, Marcela Pinheiro"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Estimulação elétrica na cabeça e pescoço é segura para portadores de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis?(2023) Olixewski, Marcela Pinheiro; Macagnan, Fabricio EdlerIntrodução: Diferentes disfunções neuromusculoesqueléticas que afetam a região de cabeça e pescoço são tratados com eletroestimulação (EE). Porém, este procedimento é contraindicado para portadores de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (DCEIs) devido ao risco de interferência com os dispositivos. Objetivo: Avaliar a segurança de dois diferentes modos de EE aplicadas na região da cabeça e pescoço de portadores de DCEIs. Metodologia: Neste estudo transversal foram incluídos 22 voluntários (59 ± 15.4 anos; 73% homens) do ambulatório de eletrofisiologia do Instituto de Cardiologia-Fundação Universitária de Cardiologia de Porto Alegre. O funcionamento dos DCEIs foi verificado por telemetria durante e imediatamente após a aplicação da EE com Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) e a Functional Electric Stimulation (FES) aplicadas, respectivamente, próxima da ATM e da região submandibular. Resultados: O tempo de implante foi bem variado (1.7991.146 dias), a maioria dos dispositivos (73%) eram marcapasso e 27% cardiodesfibrilador implantável (CDI). Todos com eletrodos bipolares, predominantemente no endocárdio (91%), com modo atrioventricular bipolar em 77% dos voluntários e ventricular bipolar em 23%. A EE com TENS e FES não produziu alterações significativas na FC, no traçado eletrocardiográfico e nenhuma interferência eletromagnética foi identificada nos dados da telemetria. Conclusão: Este é o maior estudo que avaliou a segurança da EE na região da cabeça e pescoço de portadores de DECIs. Nossos achados reforçam evidências prévias e trazem uma perspectiva bem mais favorável para o emprego dessa ferramenta, pois com a inserção dos nossos achados a incidência proporcional de interferência passou de 25% para 7%.
