Navegando por Autor "Marmett, Bruna"
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Item Efeito da suplementação de picolinato de cromo associada ao exercício aeróbio sobre estresse oxidativo em ratos expostos à poluição(2017) Marmett, Bruna; Rhoden, Cláudia Ramos; Nunes, Ramiro BarcosA exposição à poluição atmosférica é associada ao desenvolvimento de diversas doenças e à mortalidade precoce. Enquanto a suplementação de picolinato de cromo (CrPic) pode atuar como antioxidante reduzindo os danos a saúde causados pela poluição. O exercício realizado em um ambiente poluído acarreta em aumento da exposição a poluentes, no entanto, sua prática regular é responsável por reduzir estresse oxidativo atenuando os efeitos nocivos causados por esta condição ambiental. No presente estudo foi investigado os efeitos da suplementação de CrPic associado ao exercício aeróbio em ratos expostos a poluição atmosférica sobre medidas de estresse oxidativo. Ratos Wistar machos (n=64) foram instilados com uma suspensão de 50µg de residual oil fly ash (ROFA), suplementados com CrPic (1mg/kg/dia) e submetidos a um protocolo de corrida por 50 minutos, 5 dias/semana por 90 dias. A massa corporal foi avaliada semanalmente e o teste de tolerância ao exercício foi realizado antes e após os protocolos, além da avaliação da atividade das enzimas superoxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) e a concentração de malondialdeído (MDA) no pulmão, coração e gastrocnêmico. Os grupos treinados demonstraram menor ganho de massa corporal (p<0.05), aumento da distância (p<0.0001), tempo (p<0.0001) e velocidade (p<0.0001) da realização do exercício. No pulmão não houve diferença nas análises da SOD (p=0.2756), CAT (p=0.1198) e MDA (p=0.7189). No coração a atividade das enzimas SOD (p=0.0763), CAT (p=0.4999) e a concentração de MDA (p=0.8656) não foram diferentes. No gastrocnêmico, os grupos treinados apresentam maior atividade da SOD (p<0.0001) e menor concentração de MDA (p=0.0014), enquanto a atividade da CAT (p=0.4487) não apresentou diferença. Concluindo, o ROFA induziu uma adaptação no pulmão e coração prevenindo o dano oxidativo, enquanto o treinamento aeróbio foi responsável pela melhora das defesas antioxidantes reduzindo o estresse oxidativo no gastrocnêmico.Item Efeitos da suplementação de Vitamina E e de Selênio sobre Parâmetros de Estresse Oxidativo e danos ao DNA de Equinos de Salto Hípico expostos a ambientes com diferentes Fontes de Poluentes Atmosféricos(2024-12-13) Gomes, Victória dos Santos; Dallegrave, Eliane; Marmett, Bruna; Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeA inalação de poluentes atmosféricos derivados da queima de combustíveis fósseis aumenta o estresse oxidativo e pode causar danos ao DNA. Esse efeito é intensificado durante o exercício físico em ambientes poluídos, pois o aumento da frequência respiratória facilita a absorção dos poluentes. Isso afeta não só os seres humanos, mas também os equinos, animais condicionados à atividade física intensa de salto hípico. A suplementação de antioxidantes, como vitamina E e selênio, pode ajudar a reduzir os radicais livres gerados pelo estresse oxidativo decorrente do exercício físico intenso ao ar livre, sob diferentes fontes poluidoras. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da suplementação oral de vitamina E e selênio em equinos de salto hípico expostos à atividade física intensa sob diferentes fontes de poluição atmosférica. Foram mensurados os marcadores de estresse oxidativo (dosagem de proteínas, superóxido dismutase, catalase e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico) e danos ao DNA (binucleação), parâmetros clínicos, bioquímicos (função hepática, renal, glicemia, perfil lipídico, creatina kinase e fibrinogênio) em equinos das zonas urbana (n=10) e rururbana (n=10), e comparados os resultados frente às análises ambientais de dióxido de nitrogênio e ozônio, bem como a suplementação de vitamina E e selênio. De forma inédita, no presente estudo, a dieta suplementada (DS) apresentou efeitos sobre o parâmetro de estresse oxidativo relacionado às Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS) em que, apesar de todos os subgrupos, suplementados ou não, manifestarem aumento do malondialdeído (MDA), em resposta ao pico de dióxido de nitrogênio e ozônio, este foi menor nos subgrupos suplementados (VDS e PDS), atingindo significância estatística na avaliação da variação delta (final menos inicial) no VDS em relação ao PDC (p=0,027, Kruskal Wallis). Os demais parâmetros de estresse oxidativo avaliados, superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), não manifestaram diferença estatística. Em relação aos danos ao DNA, a suplementação de vitamina E e selênio associada à prática de exercício físico na área urbana, com maiores níveis de poluentes como o ozônio, demonstrou ser capaz de reduzir danos citogenéticos, avaliados por meio da binucleação, do subgrupo PDS (p = 0,002, Kruskal Wallis). No entanto, na área rururbana, a binucleação aumentou no subgrupo VDS com relação ao subgrupo VDC, revelando que o suplemento não manifestou efeito protetor contra danos ao DNA. Sendo assim, os efeitos antioxidantes e protetores contra danos precoces ao DNA da suplementação de vitamina E e selênio foram observados nos cavalos de salto hípico em zona urbana. Contudo, esses efeitos mencionados diferem na resposta quanto à zona rururbana, demonstrando a necessidade de desenvolver estudos incluindo outros marcadores de poluentes ambientais para estabelecer o real impacto dessa suplementação.Item Interação entre poluição atmosférica e exercício físico sobre marcadores fisiológicos, metabólicos, estado redox e inflamação em homens saudáveis(2022) Marmett, Bruna; Rhoden, Cláudia Ramos ; Nunes, Ramiro BarcosA presente tese teve como objetivo avaliar o efeito da exposição aos poluentes atmosféricos sobre parâmetros fisiológicos, metabólicos, bioquímicos e inflamatórios em indivíduos com diferentes níveis de condicionamento físico. Foram produzidos 6 artigos científicos ao longo do desenvolvimento do estudo. No Estudo 1, geramos uma hipótese considerando os resultados conflitantes da literatura a respeito da realização de exercício em ambientes poluídos. No Estudo 2, demonstramos que indivíduos obesos apresentam maior ventilação total e maior duração de exercício, aumentando a inalação de poluentes. No Estudo 3, observamos que a ventilação durante o exercício é determinante na inalação de poluentes e que fatores como horário, localização e concentração dos poluentes devem ser considerados. No estudo 4, identificamos que mesmo em baixas concentrações a exposição ao O3 durante o exercício pode causar risco à saúde. No Estudo 5, identificamos que indivíduos fisicamente ativos apresentam menor risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas e que a exposição adicional aos poluentes decorrentes do exercício não representa risco adicional para a saúde. No Estudo 6, demonstramos que níveis elevados de atividade física resultam em maior exposição ao O3, o qual poderia atenuar os benefícios provenientes do exercício, no entanto um maior nível de atividade física resultou em melhora nos níveis de defesas antioxidantes, mediadores inflamatórios e toxicidade pulmonar. Em conclusão, a prática de exercício físico aumenta a exposição aos poluentes atmosféricos, no entanto, esta exposição adicional durante o exercício não representa risco a saúde. Além disso, indivíduos com elevado nível de condicionamento físico apresentaram melhor desfecho cardiometabólico, menor toxicidade pulmonar, dano oxidativo e concentração de mediadores pró-inflamatórios.