Navegando por Autor "Grazziotin, Thais Corsetti"
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Item Associação entre a classificação morfológica confocal e os fenótipos clínicos de pacientes com múltiplos melanomas primários e melanoma familial(2016) Grazziotin, Thais Corsetti; Bonamigo, Renan Rangel; Puig, SusanaIntrodução: O melanoma se caracteriza como uma doença heterogênea, de diferentes vias causais e manifestações clínicas, histopatológicas e biológicas. Métodos diagnósticos como a dermatoscopia e a microscopia confocal permitem aumentar a acurácia diagnóstica do melanoma e a detectar tumores em estágios iniciais. Objetivos: Classificar os melanomas de pacientes de alto risco de acordo com tipos morfológicos na microscopia confocal, a fim de correlacionar com características clínicas, fenotípicas e genéticas dos pacientes e critérios dermatoscópicos e histológicos dos tumores. Material e Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, hospitalar, selecionou melanomas consecutivamente analisados por dermatoscopia e microscopia confocal e com confirmação de pesquisa de mutação em CDKN2A e MC1R. Resultados: Cinquenta e sete melanomas de cinquenta pacientes foram estudados à microscopia confocal: 23 (40,4%) tipo células dendríticas, 21 (36,8%) células redondas, 2 (3,5%) ninhos dérmicos, 2 (3,5%) combinado e 9 (15,8%) não classificável. O tipo células dendríticas foi caracterizado por idade mais avançada, fototipo cutâneo II e III, exposição solar mais intensa e de lentigos solares moderados a severos; foi mais frequente em lesões faciais e esteve associado ao subtipo histológico lentigo maligno. O tipo de células redondas apresentou tendência a ocorrer mais frequentemente em contexto familiar e em paciente fototipo I; esteve associado a características da microscopia confocal como espessamento da união dermoepidérmica, ninhos dérmicos densos e células nucleadas dentro da papila dérmica. O melanomas tipo ninhos dérmicos e tipo combinado foram associados à ausência de retículo pigmentado à dermatoscopia e maior espessura tumoral na histologia. O tipo não classificável foi associado a índice dermatoscópico total e escores de microscopia confocal mais baixos. Pacientes com mutação em CDKN2A desenvolveram qualquer tipo de melanoma pela classificação de microscopia confocal. Conclusão: Características fenotípicas específicas de pacientes de alto risco estiveram associadas com tipos de melanoma classificados pela microscopia confocal. A expressão morfológica dos melanomas na microscopia confocal pode representar diferenças no estágio de crescimento e comportamento biológico do tumor.Item Características clínicas e dermatoscópicas de pacientes com nevos melanocíticos congênitos: um estudo de coorte(2018) Rocha, Camila Roos Mariano da; Bonamigo, Renan Rangel; Grazziotin, Thais CorsettiIntrodução: Nevo melanocítico congênito é uma coleção anormal porém benigna de células névicas presentes na pele ao nascimento. A dermatoscopia é um exame não invasivo que pode definir características que corroborem esse diagnóstico e é utilizada para o acompanhamento de lesões pequenas e médias, as mais comuns. Entretanto, ainda existem poucos estudos que descrevem o seu acompanhamento clínico e dermatoscópico, definindo suas características. Objetivos: Avaliar características clínicas e dermatoscópicas e evolução de NMC em amostra ambolatorial de um Serviço de Dermatologia do sul do Brasil. Material e Métodos: Em um estudo de coorte retrospectivo foram coletados dados clínicos em prontuários e registros fotográficos realizados rotineiramente, através de videodermatoscópio digital de pacientes com NMC que consultaram no Setor de Dermatoscopia da UFCSPA. Análise descritiva das variáveis e avaliação das relações entre aspectos clínicos, videodermatoscópicos e histopatológicos foram realizadas. Resultados: foram verificados 82 NMC em 72 pacientes. Foram mais frequentes indivíduos com fototipo III(62,5%,n=45), olhos castanho/escuro/preto(67,6%,n=48); cabelo castanho médio/escuro(38,9%n,=28). Entre os NMC, 45,1%(n=37) localizaram-se nas extremidades. A maioria das era pequena (58,5%,n=48). O padrão dermatoscópico predominante foi o reticular(26 lesões, 31,7%), rede foi a estrutura dermatoscópica mais encontrada(58 lesões, 70,7%), sendo típica na maioria(51 lesões, 87,9%). A comparação entre as avaliações no primeiro e no último exame clínico e dermatoscópico incluiu 70 lesões, o intervalo de tempo entre elas apresentou média de 12,49 meses e não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas quanto a modificações dermatoscópicas. Conclusão: Esse estudo descreveu características clínicas e dermatoscópicas de pacientes portadores de NMC. Com a ausência de modificações dermatoscópicas significativas entre duas visitas de acompanhamento a curto prazo, foi demostrado que não há necessidade de manter uma rotina de observação dermatoscópica em prazo de até um ano. Provavelmente, é necessário um período de acompanhamento mais longo para que os desfechos, como alterações clínicas e dermatoscópicas ocorram e se tornem evidentes. Estudos com maior número de pacientes e períodos de acompanhamento maiores devem ser realizados.