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Navegando por Autor "Baldissera, Vanessa Dido"

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    Determinação de polimorfismos dos genes ESR1 e ESR2 em pacientes com carcinoma hepatocelular
    (2016) Baldissera, Vanessa Dido; Giovenardi, Márcia; Almeida, Silvana de; Garrido, Marilene Porawski
    INTRODUÇÃO: O carcinoma hepatocelular (CHC) é a neoplasia hepática que representa o sexto tumor maligno mais frequente no mundo. A variabilidade genética tem sido discutida como fator de risco para o desenvolvimento do CHC, sendo os polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) os mais estudados. Diversos estudos destacam o efeito dos hormônios sexuais na função hepática, tendo-se em vista a hipótese de que os mesmos possuem um papel na patogênese da neoplasia hepática. Assim, é importante investigar a influência de polimorfismos dos receptores de estrogênio e o risco para o CHC. OBJETIVOS: Avaliar a associação de três SNPs do gene ESR1 e três SNPs do gene ESR2 com a suscetibilidade ao CHC em conjunto com fatores etiológicos já estabelecidos; e analisar a expressão do receptor de estrogênio (ER) por imuno-histoquímica em pacientes com e sem CHC. MÉTODOS: Foram coletadas amostras de espécimes hepáticos armazenados em blocos de parafina de 92 pacientes com diagnóstico de CHC denominados casos e 103 pacientes controles que foram submetidos à biópsia hepática. Foi utilizada a extração de DNA a partir de espécimes hepáticos e a análise dos SNPs foi realizada por discriminação alélica utilizando sondas de hidrólise (TaqMan®) em termociclador em tempo real. A comparação das frequências genotípicas entre os grupos caso e controle foi realizada pelo teste de Qui-quadrado de Pearson. Para a análise multivariada foi utilizada a regressão logística e as análises foram ajustadas utilizando como covariáveis sexo e a infecção pelo vírus da hepatite C (VHC). A comparação da expressão do ER entre casos e controles foi realizada pelo teste de Qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O sexo masculino foi o mais prevalente, representando 70,7% dos pacientes no grupo caso e 70,9% no grupo controle. A média de idade foi de 56,7±9,0 anos no grupo caso e 50,9±11,8 anos no grupo controle (p<0,001). A presença de cirrose e VHC foi mais frequente no grupo caso do que no controle. Para o gene ESR1, o genótipo G/G do rs3020432, portadores do alelo T do rs1643821 e portadores do alelo do C do rs2234693 foram mais frequentes no grupo caso quando comparado ao controle (p<0,001, p=0,001 e p=0,002, respectivamente). A análise multivariada revelou um risco aumentado para o CHC do genótipo G/G do rs3020432 (OR = 4,43; 95% CI 1,91-10,26; p=0,001), da presença do alelo T do rs1643821 (OR=2,69; 95% CI 1,18-6,14; p=0,018) e da presença do alelo C do rs2234693 (OR=2,41; 95% CI 1,17-4,94; p=0,017), controlando para sexo e presença de VHC; neste modelo, a presença de VHC identificou um aumento de risco de 4,99 vezes maior de desenvolver o CHC (OR=4,99; 95% CI 2,50-10,00; p<0,001). Para o gene ESR2, os genótipos A/A do rs4986938, C/C do rs4365213 e G/G do rs17179740 foram mais frequentes no grupo caso do que no controle (p=0,043, p=0,005 e p=<0,001, respectivamente). A análise multivariada revelou um aumento de risco para o CHC do genótipo A/A do rs4986938 (OR=3,29; 95% CI 1,21-8,97; p=0,020) e do genótipo G/G do rs17179740 (OR=3,23; 95% CI 1,68-6,21; p=<0,001), controlando para sexo e VHC; neste modelo a presença de VHC identificou um aumento de risco de 6 vezes maior de desenvolver o CHC (OR=6,01; 95% CI 3,03-11,94; p<0,001). A expressão dos ERs, através da imuno-histoquímica no tecido hepático, não foi diferente entre os grupos estudados (p=0,104). CONCLUSÃO: Portadores do genótipo e dos alelos com as variantes nos SNPs rs3020432, rs1643821 e/ou rs2234693 do gene ESR1 e portadores dos genótipos das variantes nos SNPs rs4986938 e rs17179740 no gene ERS2 foram preditores para desenvolver CHC. A confirmação desses dados pode auxiliar na determinação de marcadores moleculares para predição de risco de CHC em conjunto com outros fatores de risco.

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
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