Navegando por Autor "Amaral, Ricardo Holderbaum do"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Avaliação tomográfica de bronquiectasias em diferentes fases respiratórias e sua correlação com testes de função pulmonar em adultos(2017) Amaral, Ricardo Holderbaum do; Hochhegger, BrunoOBJETIVO. Investigar as variações de calibre das bronquiectasias, relacionadas à tomografia em inspiração e expiração, comparando tais achados à função pulmonar. MATERIAIS E MÉTODOS. Análise retrospectiva de dados de 63 pacientes diagnosticados com bronquiectasias, conforme critérios tomográficos, selecionados da base de dados dos hospitais da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, e para os quais provas de função pulmonar igualmente estavam disponíveis. O diâmetro das bronquiectasias foi medido nas fases inspiratórias e expiratórias. Suas áreas e índices bronquioarteriais em ambas as fases foram também calculados. Por fim, os resultados das provas de função pulmonar foram comparados com as medidas radiológicas. RESULTADOS. Vias aéreas bronquiectáticas foram maiores na inspiração do que na expiração (área da secção transversa de 69,44 mm2 vs. 40,84 mm2; p < 0,05), assim como os índices bronquioarteriais (2,1 vs. 1,4; p < 0,05). Bronquiectasias císticas demonstraram a menor variação na área seccional (48%). Os valores previstos de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) foram 81,5% e 58,3%, no grupo onde as bronquiectasias não puderam ser identificadas nas imagens em expiração e no grupo onde as bronquiectasias continuaram identificáveis, respectivamente. Os valores comparados de capacidade vital forçada (CVF) para estes mesmos grupos foram 77,2% e 56,0%, respectivamente (p < 0,05). Uma menor variação da área das bronquiectasias foi associada a pior função pulmonar (r = 0,32). CONCLUSÃO. O diâmetro, a área e mesmo a detecção das bronquiectasias variaram significativamente em relação à fase respiratória, com bronquiectasias não redutíveis demonstrando pior função pulmonar.Item Fatores relacionados à necessidade de analgesia em pós-operatório de biópsias hepáticas(Wagner Wessfll, 2020) Amaral, Ricardo Holderbaum do; Hochhegger, BrunoIntrodução: Os procedimentos orientados por métodos de imagem são realizados em volume crescente, tanto como adjuntos quanto substitutos de cirurgias. Os eventos adversos desses procedimentos são relacionáveis a planejamento inadequado e comunicação não efetiva entre membros da equipe e o operador ou entre o operador e o paciente. A biópsia hepática, um dos procedimentos ambulatoriais mais realizados na atualidade, carece de protocolos definidos sobre avaliação, profilaxia ou tratamento da dor, em parte devido à relativa falta de estudos dedicados ao tema. Objetivos: Analisar as características epidemiológicas e específicas dos procedimentos e correlacioná-las com a necessidade e o tipo de analgesia utilizada no pós-operatório de biópsias hepáticas orientadas por ecografia, bem como a incidência de demais complicações. Determinar a incidência de complicações maiores na população estudada. Material e Métodos: Foi realizada uma análise retrospectiva de 1042 biópsias hepáticas realizadas entre 2012 e 2018. Os dados coletados incluíram dor detectada na sala de recuperação, analgesia utilizada, indicação do procedimento, lobo puncionado, idade e sexo do paciente. O protocolo institucional indicava orientações e reavaliação para dor leve (1-3 segundo Escala Visual Analógica), analgésicos simples para dor moderada (4-6 segundo EVA) e opióides para dor importante (7-10 segundo Escala Visual Analógica). Resultados: as indicações foram principalmente doença difusa (89.9%), principalmente no seguimento de hepatite C (47%) e suspeita de NASH (38%). Dor com necessidade de analgesia ocorreu em 8% dos procedimentos. Mulheres demandaram analgesia em 10.5% das vezes, enquanto homens, em 5.9% (p<0.05). Não houve diferença estatisticamente significativa na necessidade de analgesia em relação à idade, lobo hepático puncionado ou indicação por doença nodular versus difusa. Os analgésicos mais utilizados foram dipirona (75.9%), seguido de paracetamol (16.4%) e associação com opióides (7.6%). Conclusão: esse é um procedimento seguro e bem tolerado, sendo que há espaço para a proposição e adoção de práticas padronizadas no rastreio e tratamento da dor em pacientes submetidos a biópsia hepática ambulatorial.