Programa de Pós-Graduação em Patologia
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Patologia por Autor "Alves, Rita de Cássia Sant'Anna"
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Item Análise clínica, histopatológica e imunohistoquímica do carcinoma escamoso de vulva(2023) Todeschini, Lorenza Bridi; Roehe, Adriana Vial; Alves, Rita de Cássia Sant'AnnaIntrodução: Um aumento de cerca de 14% na incidência do carcinoma de células escamosas (CEC) de vulva em mulheres mais jovens tem sido demonstrado. O CEC de vulva relacionado ao papilomavírus humano (HPV) apresenta expressão de p16 e parece ter melhor prognóstico. A p53 anormalmente expressa e o PDL1 estão presentes nos casos não associados ao HPV. Objetivos: Avaliar correlação entre os marcadores imunohistoquímicos p16, p53 e PDL1 no CEC de vulva e sua relação com características clínicas e anatomopatológicas. Material e métodos: Foi realizada uma revisão histopatológica de 41 lâminas de CEC de vulva, coletadas entre 2016 e 2021. Em seguida, foram realizadas reaçõesimunohistoquímicas com anticorpos para p16, p53 e PDL1. O resultado foi correlacionado com as características clínicas e anatomopatológicas da doença. Resultados: A média de idade das pacientes foi de 72,1 anos. O p16 foi positivo em 24,4% dos casos, e o PDL1 foi positivo em 17,1%. O p53 estavaausente em 19,5% das amostras e superexpresso em 24,4% dos casos. Houve correlação entre a profundidade da invasão tumoral e a expressão de p16 e p53. Casos positivos para p16 apresentaram menor profundidade de invasãodo que os negativos (1,1 mm versus 1,8 mm) (p= 0.014). A média da profundidade de invasão foi maior nos casos de expressão alterada do p53 (1,9 mm versus 1,4 mm) (p= 0.041). A correlação entre a expressão do PDL1 e infiltrado inflamatório acentuado teve um p= 0.055. Os casos de invasão linfática (5%) eram p16 negativos. Conclusões: Houve correlação inversa entre p53 alterado e presença do p16 e relação entre maior profundidade de invasão tumoral com p53 alterado e p16 ausente.Item Estudo citogenético dos genes MYC e HER2 em carcinomas de pequenas células de pulmão, através da técnica de hibridização in situ cromogênica - CISH(2014) Alves, Rita de Cássia Sant'Anna; Roehe, Adriana VialIntrodução: o carcinoma de pequenas células do pulmão (SCLC) é um tumor extremamente agressivo com baixa sobrevida em dois anos. Pouco avanço ocorreu nos últimos 20 anos em termos terapêuticos para este tipo de neoplasia. Alterações citogenéticas envolvendo o gene MYC e HER2 têm sido relacionadas a uma maior agressividade no SCLC e podem representar potenciais alvos terapêuticos. Objetivo: determinar o número de cópias dos genes MYC e HER2 em SCLC, através da técnica de CISH e correlacionar a amplificação gênica com aspectos clinicopatológicos e sobrevida global dos pacientes. Material e Métodos: foram utilizados blocos de parafina provenientes de 77 pacientes com SCLC submetidos uma biópsia para diagnóstico do SCLC. As amostras foram analisadas através da técnica de CISH com as sondas para os genes MYC e HER2. A relação entre a análise citogenética, características histopatológicas e sobrevida global foi averiguada pelo Teste Exato de Fisher e o método de Mann- Whitney. Resultados: as amostras foram provenientes de biópsias brônquicas em 64,9% dos casos, e o restante, de linfonodos regionais. A análise pelo CISH com a sonda MYC foi realizada em 55 amostras e com a sonda HER2, em 21 amostras. O MYC foi considerado amplificado em 20% das amostras. Após regressão multivariada os pacientes com amplificação do gene MYC apresentaram uma sobrevida menor (4,7 semanas) comparados com os pacientes sem amplificação (26,2 semanas) (P=0,02 IC= 1,355- 10,261). Não houve correlação estatística entre a amplificação do gene MYC e outros aspectos clinicopatológicos. Não foi observada amplificação do gene HER2 nas amostras estudadas. Conclusão: a amplificação do gene MYC é um evento frequente no SCLC e poderia estar relacionada a uma sobrevida global menor. O status do gene MYC pode ser um fator prognóstico independente no SCLC