Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação por Autor "Alvares, João Breno de Araujo Ribeiro"
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Item Efeitos de um programa de treinamento excêntrico utilizando o exercício nórdico de isquiotibiais sobre fatores de risco de lesão muscular em indivíduos saudáveis(2016) Alvares, João Breno de Araujo Ribeiro; Baroni, Bruno ManfrediniO estiramento dos músculos isquiotibiais está entre as lesões mais comuns relacionadas aos esportes. O principal mecanismo de lesão envolve contrações excêntricas desse grupo muscular durante a corrida de alta velocidade e outros movimentos balísticos, como o chute. Assim, o exercício excêntrico tem baseado os programas de prevenção para estiramentos dos isquiotibiais, e estudos têm demonstrado que programas envolvendo o Exercício Nórdico de Isquiotibiais (ENI) são capazes de reduzir a incidência de lesões em atletas de diferentes modalidades e níveis competitivos. No entanto, as adaptações decorrentes de um programa de ENI sobre outros fatores de risco para os isquiotibiais permanecem obscuras. Portanto, o objetivo desse estudo foi verificar os efeitos do treinamento excêntrico baseado unicamente no ENI em múltiplos fatores de risco relacionados ao estiramento muscular. Vinte jovens adultos saudáveis foram divididos em dois grupos: Grupo Treinamento (GT) e Grupo Controle (GC). O GT participou de um programa de treinamento com o ENI durante quatro semanas, enquanto o CG não recebeu nenhuma intervenção no período. Avaliou-se a força, a flexibilidade, a altura de saltos verticais e a arquitetura muscular para avaliar o efeito do treinamento sobre fatores de risco para a lesão de isquiotibiais. O GC não apresentou mudanças significativas (p>0.05) nas avaliações realizadas. O grupo treinamento apresentou aumentos no pico de torque isométrico (9%, p=0.04) e excêntrico (13%, p=0.01), assim como no trabalho excêntrico (18%, p<0.01) dos flexores de joelho. Houve aumentos também na razão de torque funcional (13%, p<0.01) e no salto contramovimento (8%, p=0.01). Além disso, houve incremento no comprimento do fascículo do bíceps femoral cabeça longa (22%, p<0.01) decorrente do programa de ENI. Estes resultados evidenciam que um curto período de treinamento com ENI pode levar a mudanças na estrutura e na função musculares relacionadas à prevenção das lesões dos isquiotibiais, fornecendo suporte à inclusão deste exercício na pré-temporada das equipes esportivas.Item Field Hip Stability Isometric Test (F-HipSIT): Reliability of a posterolateral hip musculature strength assessment in the sport setting(2021-12-21) Silva, Felipe Xavier de Lima e; Baroni, Bruno Manfredini; Alvares, João Breno de Araujo Ribeiro; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoIntrodução: A musculatura posterolateral do quadril tem importante papel na prevenção e reabilitação de lesões esportivas. O Hip Stability Isometric Test (HipSIT) é um teste confiável usado para avaliar a força da musculatura posterolateral do quadril no ambiente clínico. No entanto, a necessidade de uma maca e o tempo gasto para ajustar o cinto fixador do dinamômetro manual (HDD) podem ser uma barreira para a implementação do HipSIT no cenário esportivo, principalmente em esportes coletivos. Objetivo: Verificar a confiabilidade intra-avaliadores e interavaliadores de uma avaliação de força da musculatura posterolateral do quadril aplicada à equipes esportivas em suas instalações. Chamamos este teste de Campo HipSIT (F-HipSIT). Métodos: Dois avaliadores independentes (denominados “Avaliador A” e “Avaliador B”) participaram de duas sessões de testes nas instalações de treinamento das equipes (denominadas “Dia 1” e “Dia 2”) intercaladas por pelo menos uma semana. Sessenta atletas amadores (30 homens e 30 mulheres) foram avaliados por meio do F-HipSIT. A ordem dos avaliadores em cada sessão de teste, bem como a ordem dos participantes e seus lados a serem testados, foram previamente randomizados. Coeficiente de correlação intraclasse (ICC), erro padrão de medida (SEM), coeficiente de variação (CV) e mudança mínima detectável (MDC) foram analisados. Resultados: O avaliador A obteve valores de força de 0,41±0,07 kgf/kg e 0,42±0,07 kgf/kg no “Dia 1” e no “Dia 2”, respectivamente. O avaliador B obteve 0,38±0,07 kgf/kg e 0,40 ±0,08 kgf/kg nas duas sessões de teste. O F-HipSIT apresentou boa confiabilidade interavaliadores (ICCs de 0,78-0,85), com SEM de 0,03 kgf/kg, MDC de 0,05-0,06 kgf/kg e CV de 7,1-8,6%. Ao mesmo tempo, o F-HipSIT mostrou boa confiabilidade intra-avaliador (ICCs de 0,88-0,89), com SEM de 0,02 kgf/kg, MDC de 0,03 kgf/kg e CV de 5,9-6,3%. Conclusão: O F-HipSIT apresentou boa confiabilidade intra e interavaliadores. As equipes médica/treinadora de esportes coletivos podem incluir o F-HipSIT na rotina de avaliações para monitorar a força muscular posterolateral do quadril de atletas competitivos rapidamente em qualquer lugar.