A gravidade com que o paciente é admitido na UTI influencia no prognóstico do paciente após a alta hospitalar?

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dc.contributor.advisorTeixeira, Cassiano
dc.contributor.authorFigueredo, Tanara Carreira Meus
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
dc.date.accessioned2024-09-25T19:23:54Z
dc.date.available2024-09-25T19:23:54Z
dc.date.date-insert2024-09-25
dc.date.issued2018-09-26
dc.descriptionDissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
dc.description.abstractIntrodução: Os avanços no cuidado intensivo permitiram que mais pacientes superasse a doença crítica aguda. Os pacientes sobreviventes a uma internação prolongada na UTI são mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças crônicas, a altas taxas de mortalidade após a alta da UTI e a piora da qualidade de vida nos meses e anos subsequentes à alta. Objetivo: Verificar o papel da disfunção orgânica no prognóstico após alta da UTI. Metodologia: Coorte multicêntrica e prospectiva, com inclusão de pacientes maiores do que 18 anos, que permaneceram mais de 72h na UTI e tiveram alta. Foram coletados dados de internação na UTI, as disfunções orgânicas (respiratória, cerebral, renal, cardiovascular, digestiva e hematológica) e acompanhado o prognóstico no primeiro ano após a alta da UTI: força muscular na alta imediata (Medical Research Council - MRC); disfunção cognitiva (mini exame do estado mental – MEEM), sintomas de ansiedade e depressão (escala hospitalar de ansiedade e depressão – HADS) e transtorno de estresse pós traumático (TEPT) (IES – 6) no 6º mês após a alta da UTI e mortalidade no 12º mês. Os dados da alta imediata foram coletados ainda durante a internação hospitalar e os dados do 6º e 12º mês através de contato telefônico. Resultados: Foram incluídos 1179 pacientes, estes foram divididos em 6 grupos conforme as seis disfunções orgânicas analisadas. Foram eles: disfunção neurológica(n=300), disfunção gastrointestinal (n=63), disfunção renal (n=147), disfunção hematológica (n=216), disfunção cardiovascular (n=639) e disfunção ventilatória (n=582). Na alta imediata da UTI, a DMOS foi marcador de fraqueza muscular. Enquanto, pacientes com disfunção neurológica apresentaram disfunção cognitiva. Já pacientes com disfunção gastrointestinal apresentaram marcadores de sintomas de ansiedade, assim como pacientes com disfunção renal apresentaram marcadores de sintomas de depressão. As disfunções orgânicas não influenciaram na prevalência de sintomas de ansiedade, depressão ou estresse pós-traumático após 6 meses da alta hospitalar. Durante o acompanhamento de 12 meses, 329 (27,9%) pacientes morreram e o tipo de disfunção não afetou a mortalidade em 12 meses. Conclusão: As disfunções orgânicas afetam o prognóstico dos pacientes após a alta da UTI.
dc.description.abstract-enIntroduction: Advances in intensive care have allowed more patients to overcome acute critical illness, surviving intensive care unit (ICU) hospitalization, generating a large population of patients who remain dependent on care, who do not die during the acute treatment ICU, nor do they fully recover their performance. Patients who survived prolonged ICU stay are more susceptible to the development of chronic diseases, high mortality rates after discharge from the ICU and worsening of quality of life (QoL) in the months and years following discharge. Objective: To verify the role of organic dysfunction in the prognosis after discharge from the ICU. Methodology: Multicentric and prospective cohort, including patients older than 18 years, who remained more than 72 hours in the ICU and were discharged. ICU admission data, number of organ dysfunctions (respiratory, cerebral, renal, cardiovascular, digestive and hematologic) were collected and the prognosis was followed in the first year after discharge from the ICU: muscular strength in immediate discharge ); (MMSE), anxiety and depression symptoms (HADS) and post - traumatic stress disorder (PTSD) (IES - 6) in the 6th month after discharge from the ICU and mortality in the 12th month. Immediate discharge data were collected during hospitalization and data from the 6th and 12th months through telephone contact. Results: 1179 patients were included, divided into 6 groups according to the six organ dysfunctions analyzed. (N = 639), renal dysfunction (n = 147), hematological dysfunction (n = 216), cardiovascular dysfunction (n = 639) and ventilatory dysfunction (n = 582) . On immediate ICU discharge, the six organ dysfunctions were markers of muscle weakness. While, patients with neurological dysfunction presented cognitive dysfunction. Already patients with gastrointestinal dysfunction presented markers of anxiety symptoms, as well as patients with renal dysfunction presented markers of depression symptoms. The organic dysfunctions did not influence the prevalence of symptoms of anxiety, depression or post-traumatic stress after 6 months of hospital discharge. During the 12-month follow-up, 329 (27.9%) patients died and the type of dysfunction did not affect mortality at 12 months. Conclusion: Organic dysfunctions affect the prognosis of patients after discharge from the ICU.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2996
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectUnidades de Terapia Intensivapt_BR
dc.subjectDisfunção Orgânicapt_BR
dc.subjectAlta do Pacientept_BR
dc.subjectDoença Crônicapt_BR
dc.subjectCogniçãopt_BR
dc.subjectAnsiedadept_BR
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subject[en] Intensive Care Unitsen
dc.subject[en] Organic Dysfunctionen
dc.subject[en] Patient Dischargeen
dc.subject[en] Chronic Diseaseen
dc.subject[en] Cognitionen
dc.subject[en] Anxietyen
dc.subject[en] Depressionen
dc.subject[en] Mortalityen
dc.titleA gravidade com que o paciente é admitido na UTI influencia no prognóstico do paciente após a alta hospitalar?
dc.typeDissertação
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