Efeitos da alopregnanolona sobre o comportamento tipo depressivo de ratos com perfis distintos de imobilidade no nado forçado

dc.contributor.advisorBarros, Helena Maria Tannhauser
dc.contributor.advisor-coNin, Maurício Schüler
dc.contributor.authorAlmeida, Felipe Borges
dc.date.accessioned2018-05-22T18:11:35Z
dc.date.accessioned2023-10-09T13:59:03Z
dc.date.available2018-05-22T18:11:35Z
dc.date.available2023-10-09T13:59:03Z
dc.date.date-insert2018-05-22
dc.date.issued2017
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractA depressão é um transtorno mental altamente prevalente e incapacitante cuja etiologia está relacionada a fatores ambientais e individuais. Apesar de tratável, a eficácia das terapias farmacológicas antidepressivas ainda é incompleta. Muitos estudos recentes têm tentado esclarecer a fisiopatologia da depressão a fim de prover terapias farmacológicas mais eficazes. Alguns destes estudos focam na elucidação dos mecanismos genéticos que concedem predisposição ou resiliência à depressão e outros têm procurado expandir o escopo das investigações relacionadas aos sistemas neuroquímicos que estão envolvidos na depressão. Os neuroesteroides, como a alopregnanolona, têm recebido atenção devido à sua ação como moduladores do sistema GABAérgico, sendo intimamente relacionados com a depressão em estudos clínicos e pré-clínicos. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da alopregnanolona em ratos com diferentes padrões de comportamentos tipo-depressivos gerados através de cruzamentos seletivos. Neste trabalho, ratos Wistar machos e fêmeas foram submetidos ao teste do nado forçado (FST) por três gerações para selecionar os animais com perfis extremos de imobilidade e cruzá-los entre si, dando origem a duas subpopulações com históricos “familiares” distintos de comportamentos tipodepressivos: alta ou baixa imobilidade. Machos de cada subgrupo da terceira geração receberam infusão intracerebroventricular de alopregnanolona, veículo (controle negativo) ou imipramina (controle positivo) e avaliados novamente no FST. Os subgrupos dos machos na terceira geração tiveram um tempo de imobilidade estatisticamente diferente entre si. No entanto, apenas os ratos de alta imobilidade diferiram da população inicial. Tanto a imipramina quanto a alopregnanolona mostraram um efeito tipo-antidepressivo nos animais de alta imobilidade, ainda que em magnitudes diferentes. Estas drogas não foram capazes de alterar o tempo de imobilidade no FST nos animais de baixa imobilidade. Estes resultados apontam para um efeito diferenciado dos antidepressivos dependente da predisposição a apresentar comportamentos tipo-depressivos.pt_BR
dc.description.abstract-enDepression is a highly prevalent and incapacitating disorder with an etiology that is related to environmental and individual factors. Though treatable, efficacy of currently available pharmacological therapies is still incomplete. Several studies have tried to clarify the pathophysiology of depression aiming to provide more efficient pharmacological therapies. Some of these studies focus on the elucidation of the genetic mechanisms that underlie predisposition or resilience to depression, and others have tried to expand the scope of investigations related to the neurochemical systems involved in depression. Neurosteroids, such as allopregnanolone, have received special attention due to their action as modulators of the GABAergic system, being linked to depression in clinical and pre-clinical studies. This study aimed to verify the effect of allopregnanolone in rats with different patterns of depressivelike behaviors obtained through selective breeding. Male and female Wistar rats were submitted to the forced swim test (FST) for three generations to select animals with extreme immobility profiles and inbreed them, giving origin to two subpopulations with different backgrounds of depressive-like behaviors: high or low immobility. Male rats of both subgroups in the third generation received intracerebroventricular infusion of either allopregnanolone, vehicle (negative control) or imipramine (positive control) and tested again in the FST. Immobility groups in the third generation had different immobility durations. However, only high immobility rats differed from the initial population. Both imipramine and allopregnanolone showed an antidepressive-like effect in high immobility animals, though in different magnitudes. These drugs were not able to change immobility duration in the FST on low immobility rats. These results point to a different antidepressant effect depending on the predisposition to present depressive-like behaviors.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/594
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectTranstorno Depressivo Maiorpt_BR
dc.subjectHereditariedadept_BR
dc.subjectReceptores de GABA-Apt_BR
dc.subject[en] Depressive Disorder, Majoren
dc.subject[en] Heredityen
dc.subject[en] Receptors, GABA-Aen
dc.titleEfeitos da alopregnanolona sobre o comportamento tipo depressivo de ratos com perfis distintos de imobilidade no nado forçadopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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