Toxicidade de anfotericina B em diferentes formulações

dc.contributor.advisorPasqualotto, Alessandro Comarú
dc.contributor.authorFalci, Diego Rodrigues
dc.date.accessioned2016-10-25T14:35:43Z
dc.date.accessioned2023-10-09T19:00:39Z
dc.date.available2016-10-25T14:35:43Z
dc.date.available2023-10-09T19:00:39Z
dc.date.date-insert2016-10-25
dc.date.issued2015
dc.descriptionTese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O tratamento de infecções fúngicas com anfotericina B (AmB) está associado a efeitos adversos importantes, como nefrotoxicidade e toxicidade hematológica. Formulações lipídicas de AmB estão associadas a um risco menor de nefrotoxicidade. Há controvérsia sobre diferenças entre as duas formulações lipídicas de AmB disponíveis. Objetivos: Avaliar a incidência de nefrotoxicidade, toxicidade hematológica e impacto clínico da ocorrência destes eventos em tratamentos com AmB nas diferentes formulações: anfotericina B deoxicolato (d-AmB), anfotericina lipossomal (L-AmB) e anfotericina B complexo lipídico (ABLC). Material e Métodos: Estudo de coorte histórica (retrospectiva), realizado na Santa Casa de Porto Alegre. Foram incluídos pacientes com uso de alguma formulação lipídica de AmB entre 2003 e 2012, mais pacientes que utilizaram d-AmB, na razão de 3:1. Nefrotoxicidade foi determinada com o critério RIFLE modificado. Toxicidade hematológica foi determinada através dos critérios do CTCAE adaptados. Modelos de regressão logística foram elaborados para a avaliação de preditores de mortalidade, nefrotoxicidade e toxicidade hematológica. Resultados: Foram incluídos 497 pacientes. Entre 431 pacientes acima de 12 anos (não-pediátricos), 236 utilizaram d-AmB, 105 L-AmB e 90 ABLC. A frequência de nefrotoxicidade grave foi de 11,5%, 2,4% e 7,2% para d-AmB, LAmB e ABLC, respectivamente (p=0,046). Uso de L-AmB foi demonstrado como um fator protetor para nefrotoxicidade grave (OR 0,18;IC95%:0,03-0,64) como também para mortalidade (OR 0,56;IC95%:0,32-0,99). Entre os pacientes pediátricos, nefrotoxicidade grave ocorreu em 7,5% de pacientes com d-AmB. Na análise de toxicidade hematológica, o uso de L-AmB apresentou uma associação limítrofe com risco reduzido para anemia grave (OR 0,61;IC95%:0,32-1,11). Leucopenia grave foi associada com o uso de ABLC (OR 2,58;IC95%:1,05-6,21). Conclusões: L-AmB foi associada com melhores desfechos do que outras formulações, incluindo nefrotoxicidade grave e mortalidade. Entre pacientes pediátricos foi observada uma frequência de nefrotoxicidade similar aos adultos. Toxicidade hematológica significativa foi demonstrada, com perfil de segurança mais favorável para L-AmB.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/417
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectAnfotericina Bpt_BR
dc.subjectLesão Renal Agudapt_BR
dc.subjectAnemiapt_BR
dc.subjectToxicidadept_BR
dc.subjectMicosespt_BR
dc.subject[en] Amphotericin Ben
dc.subject[en] Acute Kidney Injuryen
dc.subject[en] Toxicityen
dc.subject[en] Mycosesen
dc.titleToxicidade de anfotericina B em diferentes formulaçõespt_BR
dc.typeTesept_BR
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