Diarreia por Clostridium difficile em pacientes críticos e em pacientes transplantados

dc.contributor.advisorPasqualotto, Alessandro Comarú
dc.contributor.authorPires, Renata Neto
dc.date.accessioned2016-10-19T18:16:16Z
dc.date.accessioned2023-10-09T18:55:37Z
dc.date.available2016-10-19T18:16:16Z
dc.date.available2023-10-09T18:55:37Z
dc.date.date-insert2016-10-19
dc.date.issued2014
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A infecção por Clostridium difficile (CDI) está associada a um aumento da mortalidade, internação prolongada e aumento dos custos hospitalares. Entretanto, muito pouco se sabe sobre a epidemiologia da CDI no Brasil. Objetivo: Determinar a frequência de CDI e identificar fatores de risco em dois hospitais do Sul do Brasil. Materiais e métodos: Estudo prospectivo observacional multicêntrico em que foram incluídos pacientes maiores de 18 anos, que tiveram 3 ou mais evacuações líquidas ao longo do período de 24 horas, admitidos no Hospital 1: hospital de transplante; e Hospital 2: hospital terciário, incluindo apenas 40 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Analisamos a presença de comorbidades, hospitalização e uso de antibióticos prévios (últimos 100 dias), imunossupressão, uso de ácidos supressores. Os pacientes foram considerados como tendo CDI na presença de ELISA positivo, em associação com uma cultura positiva para C. difficile ou teste positivo em tempo real. Resultados: Foram analisados 96 pacientes no período de 12 meses (2011-2012). A frequência de CDI nesta coorte foi de 8,3% (8/96). A idade média dos pacientes com CDI foi de 62 anos (19-87), a maioria do sexo masculino (n=7, 87,5%). 50% dos pacientes foram transplantados de órgãos sólidos, e 75% eram transplantados de fígado. A mediana do tempo de internação hospitalar até o diagnóstico foi de 35 dias. A mortalidade intra-hospitalar dos pacientes foi de 50% e 39,8% para os pacientes negativos para CDI. Fatores de risco independentes para CDI foram choque séptico na apresentação (p=0,007) e transplante de órgão sólido (p=0,045). Conclusão: Este é o primeiro estudo prospectivo realizado no Brasil. Nossos dados reforçam que C. difficile é responsável por um grande número de casos de diarréia nosocomial. O conhecimento da epidemiologia da CDI no ambiente hospitalar é um elemento chave para a implementação de precauções e práticas de segurança.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/359
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectDiarreiapt_BR
dc.subjectInfecçãopt_BR
dc.subjectClostridium difficilept_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectTransplantadospt_BR
dc.subject[en] Diarrheaen
dc.subject[en] Infectionen
dc.subject[en] Epidemiologyen
dc.subject[en] Transplant Recipientsen
dc.titleDiarreia por Clostridium difficile em pacientes críticos e em pacientes transplantadospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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