Vamos falar sobre comunicação (em Libras)?

dc.audience.educationLevelEnsino Fundamentalpt_BR
dc.audience.educationLevelEnsino Médiopt_BR
dc.audience.educationLevelEducação Superior - Graduaçãopt_BR
dc.audience.educationLevelEducação Superior - Pós-Graduaçãopt_BR
dc.audience.occupationOutrapt_BR
dc.contributor.advisorSilveira, Luiza Maria de Oliveira Bragapt_BR
dc.contributor.authorSchroeter, Deisept_BR
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Ensino na Saúdept_BR
dc.contributor.otherFlores, Vanizept_BR
dc.date.accessioned2025-05-20T17:00:09Z
dc.date.available2025-05-20T17:00:09Z
dc.date.date-insert2025-05-04
dc.date.issued2023-06-12
dc.descriptionApesar de a Libras ser reconhecida como uma língua no Brasil, sua utilização ainda é limitada, o que resulta na falta de acessibilidade para os surdos na maioria dos espaços. É necessário aumentar o número de profissionais bilíngues na área da saúde, além de promover mais acessibilidade nos serviços públicos e na sociedade como um todo. Uma comunicação fluente e efetiva é essencial para o bem-estar, a troca de informações e o envolvimento de todos.pt_BR
dc.description.abstractSegundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), o país tinha em 2019 pelo menos 2,3 milhões de pessoas (1,1%), com 2 anos ou mais de idade, com algum grau de perda auditiva. Pela primeira vez, então, a PNS investigou o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Entre as pessoas de 5 a 40 anos de idade com deficiência auditiva, 22,4% sabiam usar Libras. Neste mesmo grupo etário, os que não conseguiam ouvir de forma alguma atingiram um percentual de 61,3% (43 mil pessoas) entre os que sabem Língua de Sinais. Ainda que haja um contingente grande de surdos no Brasil, vemos que a comunidade surda é minoria linguística e marginalizada em seu acesso às informações e ao atendimento presencial em saúde. Isso se dá tanto pelo fato dos profissionais da saúde, em quase sua totalidade, não terem formação em Libras, como pela escassez de profissionais intérpretes presentes nos atendimentos em saúde. Para além desse prejuízo no acesso aos serviços, a informação sobre saúde e saúde mental disponibilizada em muitas mídias digitais tampouco é acessível. Nosso objetivo é analisar os conhecimentos e as necessidades dos surdos sobre temas relativos à saúde mental, para o desenvolvimento de material educativo. Para tanto, foi realizado um estudo descritivo, exploratório em duas etapas. A primeira se deu através de entrevista com cinco sujeitos surdos adultos, para investigar temáticas e fontes de informação faltantes no seu acesso aos conhecimentos sobre saúde mental. Dos resultados dessa primeira etapa, identificou-se temas para a produção de vídeos educativos, que caracterizaram a segunda etapa do estudo. Esta contemplou a produção de vídeos psicoeducativos acessíveis, bem como sua disponibilização e medição de acessos. Os resultados da análise dos dados da primeira etapa evidenciaram 4 eixos: Experiências em saúde mental (com 3 categorias); Conhecimentos sobre saúde mental (com 2 categorias); Onde buscam ajuda (com 2 categorias); Temas de interesse em saúde mental (com 3 categorias). Tal análise serviu de subsídio para o desenvolvimento de 4 vídeos psicoeducativos acessíveis, acerca de: 1. Sofrimento Psíquico e depressão; 2. Sobre hábitos de vida saudáveis; 3. Comunicação; e 4. Relacionamentos, vídeos esses publicados em um canal do YouTube e divulgados para os participantes da pesquisa, comunidade surda e ouvinte através do whatsapp e redes sociais. A avaliação dos vídeos deu-se pelas métricas do Youtube, em termos de números de acessos, curtidas, tempo de visualização e sugestões Temas como relacionamentos, hábitos saudáveis e estratégias para lidar com sentimentos, como tristeza, depressão e estresse, emergiram como principais preocupações com saúde mental, ressaltando a necessidade premente de criar materiais acessíveis que abordem esses tópicos. Após um ano de sua publicação na internet, realizamos uma análise das métricas dos vídeos, que reiteraram sua relevância, apesar de seu pouco alcance. Os resultados destacaram, por um lado, a importância da produção e disponibilização de informações sobre saúde mental; , e por outro, a necessidade do acesso a profissionais fluentes em Libras e conhecedores dela. Tais reflexões apontam para a proeminência dos vídeos como material educativo em espaços e ações de ensino na saúde, sublinhando a necessidade de os profissionais de saúde mental adquirirem proficiência na língua e compreenderem a cultura surda para fornecer um suporte eficaz a essa população. Além dos vídeos, produzimos um artigo científico intitulado “Conhecimentos e demandas de sujeitos surdos a respeito de saúde mental: integrando ensino em saúde através de vídeos educativos”.pt_BR
dc.description.abstract-enAccording to the National Health Survey (PNS), the country had in 2019 at least 2, 3 millions of people (1, 1%), aged 2 or over, with some degree of hearing loss. For the first time, then, the PNS investigated the use of Brazilian Sign Language (Libras). Among people aged 5 to 40 with hearing impairment, 22.4% knew how to use Libras. In this same age group, those who couldn't hear at all reached a 61, 3% level (43 thousand people) among those who know Sign Language. Although there is a huge contingent of deaf people in Brazil, we see that the deaf community is a linguistic minority and marginalized in its access to information and face-to-face health care. That is due to the fact that health professionals, in their most totality, don't have Libras training, as due to the shortage of professional interpreters present in health care services. Beyond this loss of access to services, information about health and mental health in many digital media is also not accessible. Our goal is to analyze the knowledge and needs of deaf people about issues related to mental health, for the development of educational material. Therefore, a descriptive, exploratory study was carried out in two steps. The first was conducted through interviews with five deaf adults, to investigate themes and sources of information missing in their access to knowledge about mental health. The second stage included the production of accessible psychoeducational videos, as well as their availability and measurement of access. The results of the data analysis from the first stage highlighted 4 axes: Experiences in mental health (with 3 categories); Knowledge about mental health (with 2 categories); Where they seek help (with 2 categories); Topics of interest in mental health (with 3 categories). This analysis served as a basis for the development of 4 accessible psychoeducational videos, about: 1. Psychological suffering and depression; 2. About healthy lifestyle habits; 3. Communication; and 4. Relationships, videos posted on a YouTube channel, and disseminated to research participants, the deaf and hearing community via WhatsApp and social media. The videos were evaluated by Youtube metrics, in terms of access numbers, likes, viewing time and suggestions. Topics such as relationships, healthy habits and strategies for dealing with feelings such as sadness, depression and stress emerged as main mental health concerns, highlighting the pressing need to create accessible materials that address these topics. One year after it was published on the internet, we carried out an analysis of the videos' metrics, which reiterated their importance, despite their limited reach. On the other hand, the importance of access to professionals fluent in Libras and knowledgeable about it was highlighted, underlining the need for mental health professionals to acquire proficiency in the language and understand deaf culture to provide effective support to this population. In addition to the videos, we produced a scientific article entitled “Knowledge and demands of deaf individuals regarding mental health: integrating health education through educational videos".en
dc.description.usagePara utilizar basta clicar em play. Áudio, libras e legenda inclusos.pt_BR
dc.format.descriptionPsicóloga bilíngue - Português/Libras: Deise Schroeter Tradutora e Intérprete de Libras: Vanize Flores Orientadora: Profa. Dra. Luiza Maria de Oliveira Braga Silveira Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre UFCSPA - Programa de Pós Graduação Ensino na Saúdept_BR
dc.format.duration1 minuto e 13 segundospt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/3296
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresVÍDEO - Visualizador de vídeos: VLC Media Player, Windows Media Player, QuickTime ou similarespt_BR
dc.relation.uriÉ produto educacional da dissertação de mestrado: "Ensino em saúde para surdos: demandas em saúde mental e criação de vídeos educativos".pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectLibraspt_BR
dc.subjectLíngua de Sinaispt_BR
dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
dc.subjectInclusão Socialpt_BR
dc.subjectFilme e Vídeo Educativopt_BR
dc.subjectEnsino em Saúdept_BR
dc.subject[en] Sign Languageen
dc.subject[en] Mental Healthen
dc.subject[en] Social Inclusionen
dc.subject[en] Instructional Film and Videoen
dc.subject[en] Health Educationen
dc.titleVamos falar sobre comunicação (em Libras)?pt_BR
dc.typeVídeopt_BR
dc.type.interactivityLevelBaixopt_BR
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