Impacto da fragilidade e da anemia pré-operatória na recuperação de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio

dc.contributor.advisorDal Lago, Pedropt_BR
dc.contributor.advisor-coPontes, Mauro Ricardo Nunespt_BR
dc.contributor.authorRösler, Álvaro Machadopt_BR
dc.date.accessioned2023-02-07T14:07:30Z
dc.date.accessioned2023-10-09T13:51:21Z
dc.date.available2023-02-07T14:07:30Z
dc.date.available2023-10-09T13:51:21Z
dc.date.date-insert2023-02-07
dc.date.issued2018
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: embora a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) seja o procedimento cardiovascular mais realizado em todo o mundo há décadas e tratamento padrão para doença arterial coronariana complexa, a predição do risco cirúrgico para o procedimento apresenta falhas importantes. Nesse contexto, a fragilidade e a anemia pré-operatória, fatores de risco ainda pouco estudados, podem ter um papel relevante na predição do risco cirúrgico. Objetivos: nosso objetivo foi avaliar o impacto da fragilidade e da anemia pré-operatória sobre os desfechos hospitalares pós-CRM. Métodos: nós montamos uma coorte de pacientes submetidos consecutivamente à CRM isolada entre janeiro de 2013 e dezembro de 2017. A fragilidade foi definida como qualquer deficiência no Índice de Katz. Dos 1508 pacientes, 126 (8,4%) foram classificados como frágeis. As características basais e os desfechos foram comparados por análise univariada. Modelos de regressão multivariada foram aplicados para análise ajustada dos desfechos de interesse. A acurácia preditiva dos modelos de regressão foi analisada por meio de curvas ROC. A acurácia preditiva adicional da fragilidade e da anemia, quando associadas com os escores de risco cirúrgico, foi apurada pela comparação das curvas ROC com o teste DeLong. Resultados: nós observamos que os pacientes frágeis apresentavam idade mais avançada, mais comorbidades associadas e a maioria era do sexo feminino. Nós verificamos também que a fragilidade foi um preditor independente para mortalidade hospitalar e para eventos cardiovasculares e cerebrovasculares graves - MACCE. Além disso, por meio de análise ajustada, nós identificamos que a fragilidade esteve associada com maior tempo de internação pós-procedimento. A anemia pré-operatória, da mesma forma que a fragilidade, foi classificada como um preditor independente para mortalidade hospitalar e para MACCE. No entanto, nós não encontramos associação significativa entre anemia e maior tempo de internação hospitalar. Adicionalmente, nós verificamos que quando associadas com os escores de risco cirúrgico, a fragilidade e a anemia melhoraram a acurácia preditiva do EuroScore 1 e do EuroScore 2 para mortalidade hospitalar. Conclusões: nós constatamos que a fragilidade e a anemia pré-operatória são preditores independentes de mortalidade hospitalar e de MACCE pós-CRM. A fragilidade também foi um forte preditor de maior tempo de internação hospitalar. A associação da fragilidade e da anemia com os escores de risco cirúrgico resultou em uma melhora significativa da acurácia preditiva dos escores em relação à mortalidade hospitalar. A triagem da fragilidade pelo índice de Katz melhorou a avaliação de risco para CRM isolada e, quando associada à anemia, demonstrou que pacientes frágeis e anêmicos possuem piores resultados cirúrgicos. Identificar estes pacientes pode ainda resultar em cuidados pré-operatórios específicos para o manejo da fragilidade e da anemia pré-operatória.pt_BR
dc.description.abstract-enBackground: Although CABG is the most commonly performed cardiovascular surgery in the world for decades, being the standard treatment for complex coronary artery disease, the prediction of surgical risk for the procedure still have important gaps. In this context, frailty and preoperative anemia, may have an unknown role in the prediction of surgical risk. Objectives: to evaluate the impact of fragility and preoperative anemia on hospital outcomes after CABG. Methods: We assembled a cohort of patients submitted consecutively to isolated CABG between January 2013 and December 2017. Frailty was defined as any impairment in the Katz Index. Of the 1508 patients, 126 (8.4%) were classified as frail. Baseline characteristics and outcomes were compared by univariate analysis. Multivariate regression models were applied for the adjusted analysis of the outcomes. The predictive accuracy of the regression models was analyzed by ROC curves. The additional predictive accuracy of the frailty and the anemia, when associated with the surgical risk scores, was analyzed by comparing the ROC curves with the DeLong test. Results: We found that the frail patients were older, more likely to be female, and had more associated comorbidities. We also found that frailty was an independent predictor for hospital mortality and for severe cardiovascular and cerebrovascular events - MACCE. In addition, we identified by adjusted analysis that frailty was associated with a longer period of hospitalization after the procedure. Preoperative anemia also was classified as an independent predictor for in-hospital mortality and MACCE. However, we found no significant association between anemia and longer hospital stay. Additionally, we were able to verify that when associated with surgical risk scores, frailty and anemia improved the predictive accuracy of EuroScore 1 and EuroScore 2 for in-hospital mortality. Conclusions: We verified that preoperative frailty and anemia are independent predictors of hospital mortality and MACCE after CABG. Frailty was also a strong predictor of longer hospital stay. The association of frailty and anemia with surgical risk scores resulted in a significant improvement in the predictive accuracy of the scores for hospital mortality. Frailty screening, performed by the Katz Index, improved the risk assessment for isolated CABG and, when associated with anemia, showed that fragile and anemic patients had worse surgical outcomes. Identifying these patients may also result in specific preoperative care for the management of frailty and preoperative anemia.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1979
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
dc.subjectFragilidadept_BR
dc.subjectAnemiapt_BR
dc.subjectRevascularização do Miocárdiopt_BR
dc.subjectMortalidade Hospitalarpt_BR
dc.subject[en] Frailtypt_BR
dc.subject[en] Hospital Mortalitypt_BR
dc.titleImpacto da fragilidade e da anemia pré-operatória na recuperação de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdiopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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