Substâncias psicoativas e sua intersecção com o gênero feminino, com a violência e com a privação de liberdade

dc.contributor.advisorBarros, Helena Maria Tannhauserpt_BR
dc.contributor.advisor-coKopittke, Lucianept_BR
dc.contributor.authorEinloft, Fernanda Miranda Seixaspt_BR
dc.date.accessioned2023-05-05T20:38:00Z
dc.date.accessioned2023-10-09T16:32:38Z
dc.date.available2023-05-05T20:38:00Z
dc.date.available2023-10-09T16:32:38Z
dc.date.date-insert2023-05-05
dc.date.issued2022
dc.descriptionTese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractNo mundo, existem, aproximadamente, 35 milhões de pessoas que sofrem de distúrbios relacionados ao uso de drogas, com necessidade de tratamento. Essa situação prevalece, em particular, nas instituições prisionais, onde as pessoas privadas de liberdade estão vulneráveis ao uso de drogas. Dados atuais chamam a atenção para o encarceramento das mulheres, motivado pelo tráfico de drogas. Estudo do tipo quantitativo, transversal que teve como cenário o Sistema Prisional da Região Metropolitana de Porto Alegre, a Penitenciária Feminina de Guaíba e o Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier foi realizado. O primeiro objetivo foi avaliar a associação do uso indevido de álcool e outras drogas, antes e durante o encarceramento de mulheres, no sistema prisional, com a exposição à violência. Os principais resultados encontrados foram: há um aumento da prevalência de uso de tabaco em contraponto a uma redução nas taxas de uso de drogas ilícitas na prisão; encontrou-se relação com significância estatística entre a violência física e escore positivo para GAD-7 (p=0.022) e entre violência moral e PHQ-9 (p=0.016); ao contrário do que se acreditava, não foi verificada a relação entre tipos de violência e uso de drogas lícitas ou ilícitas. A partir dos dados obtidos desta análise, que apresentaram alto consumo de benzodiazepínicos, o segundo objetivo estabelecido foi comparar o uso e a frequência do uso de benzodiazepínicos antes e durante o encarceramento e comparar com sintomas relatados de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós traumático. Os principais resultados foram: BZDs são usados com mais frequência durante a prisão e seu uso por mulheres mais que dobra nos primeiros meses de prisão; escores positivos para TEPT, ansiedade e depressão foram altamente prevalentes; existe associação entre o uso de BZD por mulheres na prisão com ansiedade, depressão e ansiedade e depressão; mulheres que usam BZDs apresentam resultado, com significância estatística, para escore positivo para depressão e não para ansiedade. O último objetivo da tese foi revisar na literatura a prevalência e a incidência do uso de BZD na população feminina geral bem como o perfil destas mulheres. Os resultados encontrados são: a partir da metanálise, foi encontrada uma taxa para uso de BZD em mulheres de 17% ([0.10; 0,27]), p<0.01, com elevada heterogeneidade entre os estudos (I2=99%); sobre o perfil identificado nos dois estudos que analisaram dados específicos na população feminina, o uso de BZD assim como o uso crônico aumentam com a idade, nas viúvas, em mulheres com menor escolaridade, em donas de casa, aposentadas e que trabalham no comércio; o perfil identificado nos estudos que analisaram dados na população geral corroboram os achados de perfil para a população feminina.pt_BR
dc.description.abstract-enIn the world, there are approximately 35 million people who suffer from drug-related disorders, in need of treatment. This situation is prevalent, particularly, in prison institutions, where individuals deprived of their liberty are vulnerable to drug use. Current data draw attention to the incarceration of women, motivated by drug trafficking. A quantitative, cross-sectional study was conducted, with the Prison System of the Metropolitan Region of the city of Porto Alegre (Brazil), the Guaíba Women's Penitentiary and the Madre Pelletier Penitentiary as its background. The first objective was to evaluate the association between the misuse of alcohol and other drugs, before and during the incarceration of women in the prison system, and exposure to violence. The main results found were: there is an increase in the prevalence of tobacco use in contrast to a reduction in the rates of illicit drug use in prison; a statistically significant relationship was found between physical violence and positive GAD-7 scores (p=0.022), as well as between moral violence and PHQ-9 (p=0.016); contrary to what was previously believed, the relationship between types of violence and licit or illicit drug use was not found. Based on the data obtained from this analysis, which showed high levels of benzodiazepine (BDZ) consumption, the second objective established was to compare the use and frequency of use of BDZs before and during incarceration and to compare it with reported symptoms of anxiety, depression, and post-traumatic stress disorder. The main results were: BZDs are used more frequently during prison and their use by women more than doubles in the first few months of incarceration; positive scores for PTSD, anxiety, and depression were highly prevalent; there is an association between the use of BZDs by women in prison and anxiety, depression, and anxiety and depression; women who use BZDs have statistical significance with positive scores for depression but not for anxiety. The last objective of the thesis was to review the literature on the prevalence and incidence of BZD use in the general female population, as well as the profile of these women. The following results were found: from the meta-analysis, a rate for use of BZD in women was found to be 17% ([0.10; 0.27]), p<0.01, with high heterogeneity between studies (I2=99%); on the profile identified in the two studies that analyzed specific data in the female population, BZD use, as well as chronic use, increases with age, through stages, in women with lower educational levels, housewives, retired women, and women working in commerce; the profile identified in the studies that analyzed data in the general population corroborates the profile findings for the female population.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2086
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectPrisõespt_BR
dc.subjectTranstornos relacionados ao uso de substânciaspt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
dc.subject[en] Womenen
dc.subject[en] Prisonsen
dc.subject[en] Substance-related disordersen
dc.subject[en] Violenceen
dc.subject[en] Mental Healthen
dc.titleSubstâncias psicoativas e sua intersecção com o gênero feminino, com a violência e com a privação de liberdadept_BR
dc.typeTesept_BR
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