Prevalência de zumbido em pacientes acometidos pela COVID-19: uma revisão sistemática

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dc.contributor.advisorMachado, Márcia Salgado
dc.contributor.authorDoutrelepont, Daniella Wuttke
dc.contributor.departmentDepartamento de Fonoaudiologia
dc.date.accessioned2023-12-22T17:01:23Z
dc.date.available2023-12-22T17:01:23Z
dc.date.date-insert2023-12-22
dc.date.issued2023-07-20
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso (Graduação) - Fonoaudiologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
dc.description.abstractA pandemia da SARS-CoV-2 vem gerando relatos de aumento nos casos de novo zumbido e alterações em episódios crônicos e/ou pré-existentes. Porém, não se tem dados estabelecidos em relação à prevalência do zumbido e suas correlações com a COVID-19. Objetiva-se analisar a prevalência de zumbido em sujeitos acometidos pela COVID-19, bem como detalhar suas características e a correlação entre os dois fatores. As bases de dados eletrônicas selecionadas foram: Pubmed (Medline), Web of Science, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo); com a seguinte estratégia (sem filtros): (Covid-19 OR SARS-CoV-2 OR Ad26COVS1 OR ChAdOx1 nCoV-19) AND (Tinnitus). Adotaram-se três etapas de pesquisa: análise de títulos e resumos, leitura integral dos artigos selecionados e extração de dados; realizadas no período de agosto a setembro de 2022 e atualizadas em julho de 2023. Fez-se uso dos Itens de Relatório Preferidos para Revisões Sistemáticas e Meta-análises (PRISMA) e, para avaliação de qualidade das evidências, foi utilizada a classificação Oxford Centre for Evidence-based Medicine e o sistema Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Foram encontrados 327 artigos, dos quais 37 foram selecionados. Destes, tem-se onze estudos transversais, quatro estudos do tipo caso-controle, três do tipo coorte e dezenove estudos observacionais. O somatório das amostras resultou em um número agregado de 399.524 pacientes incluídos nesta revisão. Verificou-se a prevalência de zumbido de forma diversa, variando de 0,2% a 96,2%. A maior parte dos artigos trouxe informações incompletas e/ou ausentes. A Hipertensão Arterial Sistêmica mostrou-se a doença de base mais comum. Por fim, teve-se predominância de alteração/perda auditiva e de distúrbios olfativos e gustativos, seguido de febre e tosse. Conclui-se que a prevalência de zumbido novo varia entre 0,2% e 96,2%, já o zumbido pré-existente obteve dados que indicam ocorrência de 8% a 76,2%. Não foi possível analisar de forma satisfatória as características do zumbido. Não se pode determinar uma correlação direta entre zumbido e a COVID-19, uma vez que este sintoma pode ser influenciado por outros fatores
dc.description.abstract-enThe SARS-CoV-2 pandemic has brought up reports of an increase in new cases of tinnitus and changes in chronic and/or pre-existing episodes. Nevertheless there is no established data on the prevalence of tinnitus and its correlation with COVID-19. We aim to analyze the prevalence of tinnitus in subjects affected by COVID-19, while detailing its characteristics and the correlation between the two factors. The electronic databases chosen were: Pubmed (Medline), Web of Science, Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) and Scientific Electronic Library Online (Scielo); with the following strategy (without filters): (Covid-19 OR SARS-CoV-2 OR Ad26COVS1 OR ChAdOx1 nCoV-19) AND (Tinnitus). Three stages of research were chosen: analysis of titles and abstracts, full reading of the selected articles and data extraction; conducted between August and September 2022 and updated in July 2023. The Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses (PRISMA) was used, and to assess the quality of the evidence the classification of the Oxford Center for Evidence-based Medicine and the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE). 327 articles were found, of which 37 were selected. Among these, there were eleven cross-sectional studies, four case-control studies, three cohort studies and nineteen observational studies. The sum of the samples produced an aggregate number of 399.524 patients included in this review. The prevalence of tinnitus varied from 0.2% to 96.2%. Most of the articles provided incomplete and/or missing information. Systemic Arterial Hypertension was the most common underlying disease. Finally, it was found a predominance of hearing loss and olfactory and taste disorders, followed by fever and cough. The prevalence of new tinnitus ranged from 0.2% to 96.2%, whereas the prevalence of pre-existing tinnitus varied from 8% to 76.2%. It was not possible to satisfactorily assess the characteristics of tinnitus. A direct correlation between tinnitus and COVID-19 therefore cannot be determined, as this symptom may be influenced by other factors
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2577
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectCOVID-19
dc.subjectZumbido
dc.subjectPrevalência
dc.subjectFonoaudiologia
dc.subject[en] COVID-19en
dc.subject[en] Tinnitusen
dc.subject[en] Prevalenceen
dc.subject[en] Speech, Language and Hearing Sciencesen
dc.titlePrevalência de zumbido em pacientes acometidos pela COVID-19: uma revisão sistemática
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação
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