O perfil epidemiológico da sífilis congênita da 10ª região de saúde do Rio Grande do Sul: subsídios para um curso de atualização

dc.contributor.advisorCoelho, Débora Fernandes
dc.contributor.authorOliveira, Tatiana Heidi
dc.date.accessioned2018-05-18T13:39:26Z
dc.date.accessioned2023-10-09T18:23:47Z
dc.date.available2018-05-18T13:39:26Z
dc.date.available2023-10-09T18:23:47Z
dc.date.date-insert2018-05-18
dc.date.issued2017
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractObjetivos: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita dos municípios da 10ª Região de Saúde do Rio Grande do Sul através das variáveis disponíveis nas fichas de notificação/investigação compulsória e desenvolver um curso de atualização em manejo da prevenção da sífilis congênita para os profissionais de saúde da vigilância epidemiológica dos municípios da 10ª Região de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Métodos: Realizaram-se duas etapas: na primeira, um estudo quantitativo, transversal, descritivo e analítico através das variáveis presentes nas fichas de notificação compulsória do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN); na segunda, foi realizada uma intervenção, a partir do desenvolvimento de um curso, na modalidade presencial (8 horas/aula), de atualização em manejo da prevenção da SC para profissionais da vigilância epidemiológica dos municípios da 10ª Região de Saúde. Os dados coletados, na primeira etapa, foram analisados por um software de estatística, o Statistical Package for Social Science for Windows (SPSS) versão 18. Foram identificados 752 casos de sífilis congênita e 229 notificações de sífilis em gestante. Resultados: Os casos, em sua maioria, foram classificados como sífilis congênita recente, sendo provenientes dos municípios mais populosos da região. A maioria das crianças foi assintomática, nascidas vivas, com a necessidade de serem avaliadas e acompanhadas, conforme estabelecido nos protocolos. A média de idade das mães foi de 25,42 anos (DP±6,6), de raça/cor branca, baixa escolaridade (< 8 anos de estudo), em sua maioria com acesso ao pré-natal. Na análise bivariável, as variáveis que se mostraram associadas (p<0,050) foram: situação do pré-natal com a idade materna; realização do pré-natal com o diagnóstico de sífilis materna, o esquema de tratamento e o tratamento do parceiro (p<0,001). Na realização da intervenção educativa, a adesão dos municípios foi de quase 100%, sendo a participação efetiva dos profissionais na aquisição e reforço dos conhecimentos e nas trocas de experiências. Por meio da aplicação do pré e pós-teste foi possível avaliar a intervenção como positiva. Conclusão: A taxa de incidência da sífilis congênita na região sugere falhas na implementação das políticas públicas voltadas para a prevenção do agravo, dentre elas, a assistência pré-natal e fatores de vulnerabilidade, necessitando, portanto, de uma rede de assistência articulada. Potencializar os profissionais que atuam na vigilância epidemiológica com atividades educativas diretamente relacionadas às especificidades locais do agravo é fundamental. A subnotificação e a ausência de informações em relação a algumas variáveis evidenciam a necessidade constante de intervenções educativas, no intuito de qualificar as informações para conhecer a real situação do agravo na localidade.pt_BR
dc.description.abstract-enObjectives: To analyze the epidemiological profile of congenital syphilis cases in the municipalities of the 10th health area of Rio Grande do Sul through the variables available in the notification / compulsory investigation forms; and to develop out an update course on management of congenital syphilis prevention for the health professionals of the epidemiological surveillance of the municipalities of the 10th State Department of Health od Rio Grande do Sul. Methods: Two steps were performed in the first, a quantitative study, Descriptive and analytical analysis through the variables present in the compulsory notification sheets of the Notification of Injury Information System (SINAN); In the second, an intervention was carried out, based on the structuring and application of a course, in the face-to-face modality (8 hours class), to update the management of congenital syphilis prevention for epidemiological surveillance professionals from the municipalities of the 10th health area. The data collected, in the first stage, were analyzed by statistical software, the Statistical Package for Social Science for Windows (SPSS) version 18. Thus, 752 cases of congenital syphilis and 229 reports of syphilis in pregnant women were identified. Results: Most cases were classified as recent congenital syphilis, coming from the most populous municipalities in the area. Most of the children were asymptomatic, born alive with the need to be evaluated and monitored, as established in the protocols. The average age of the mothers was 25.42 years (SD ± 6.6), white race/color, low schooling (<8 years of schooling), mostly with prenatal access. In the bivariate analysis, the variables that were associated (p <0.050) were: prenatal status with maternal age; Prenatal care with the diagnosis of maternal syphilis, the treatment regimen and treatment of the partner (p <0.001). In the accomplishment of the educative intervention, the adhesion of the municipalities was of almost 100%, being the effective participation of the professionals in the acquisition and reinforcement of the knowledge and in the exchanges of experiences. Through the application of pre and post test it was possible to evaluate the intervention as positive. Conclusion: The incidence rate of congenital syphilis in the area suggests failures in the implementation of public policies aimed at the prevention of aggravation, among them, prenatal care and vulnerability factors, necessitating, therefore, an articulated care network. Empowering professionals who work in epidemiological surveillance with educational activities directly related to the local specifics of the disease is fundamental. The underreporting and lack of information regarding some variables shows the constant need for educational interventions, in order to qualify the information to know the real situation of the disease in the locality.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/590
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectSífilispt_BR
dc.subjectTransmissão Vertical de Doença Infecciosapt_BR
dc.subjectVigilânciapt_BR
dc.subjectPrevenção e Controlept_BR
dc.subjectEducação Continuadapt_BR
dc.subject[en] Syphilisen
dc.subject[en] Infectious Disease Transmission, Verticalen
dc.subject[en] Surveillanceen
dc.subject[en] Disease Preventionen
dc.subject[en] Controlen
dc.subject[en] Education, Continuingen
dc.titleO perfil epidemiológico da sífilis congênita da 10ª região de saúde do Rio Grande do Sul: subsídios para um curso de atualizaçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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