Comparação entre diferentes modalidades termoterapêuticas associadas a uma sessão de treino de flexibilidade dos isquiotibiais: ensaio clínico randomizado

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2017
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Resumo
Introdução: A manutenção da adequada flexibilidade é importante para realização do movimento humano de forma harmônica e com maior liberdade, sendo o alongamento, uma técnica amplamente utilizada para ganho de flexibilidade. Objetivos: comparar o comportamento da amplitude de movimento (ADM) ativa de extensão de joelho e pico de torque de joelho, com o uso do calor e da crioterapia, associado ao alongamento estático de isquiotibiais versus a utilização isolada do alongamento estático em homens jovens saudáveis. Método: Este estudo é um ensaio clínico randomizado cruzado com cegamento simples, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre sob número CAAE 52107115.7.0005345, no qual homens jovens saudáveis foram submetidos a três sessões com intervalo mínimo de sete dias. Em cada sessão, eles realizaram uma intervenção diferente. A ordem das intervenções foi randomizada para um dos três grupos: alongamento isolado (GA), alongamento associado ao aquecimento por ondas curtas (GAC) e alongamento associado à crioterapia (GAF). Os desfechos analisados foram a ADM ativa de extensão de joelho, através de goniometria- pré (AV1), pós-imediato (AV2) e pós 15 minutos (AV3) e o pico de torque de flexores de joelho e extensores, pelo dinamômetro isocinético- pré (AV1) e pós-intervenção (AV2). Para análise inferencial, na comparação da ADM de extensão do joelho, entre os momentos e modalidades diferentes, foi realizado o teste de Análise da Variância (Anova) de duas vias com post hoc de Scheffé e na comparação do pico de torque de flexores e extensores de joelho, entre os momentos e modalidades diferentes, foi realizado o teste de Friedman, seguido de pós-teste T de Wilcoxon. O nível de significância considerado foi 5%. Resultados: 34 voluntários com média de idade de 24,44 ±2,7 anos, peso de 80,34 ±12,45 kg, estatura de 1,77 ±0,72 m e frequência semanal de atividade física de 2,76 ±2,2, fizeram parte da amostra. Não houveram diferenças estatisticamente significativas na comparação da ADM ativa de extensão de joelho entre as diferentes modalidades termoterapêuticas (GA, GAC e GAF) e os diferentes momentos (AV1, AV2 e AV3), e no pico de torque de joelho entre as diferentes intervenções (GA, GAC e GAF), no entanto na comparação do pico de torque (PT) dos diferentes momentos (AV1 e AV2) apresentou-se diminuição significativa (p <0,001) no PT excêntrico de extensão de joelho e concêntrico de flexão de joelho do GA, no PT excêntrico de extensão do GAC e no PT excêntrico de extensão e concêntrico de flexão do GAF. Conclusão: Uma única sessão de alongamento estático passivo de isquiotibiais em homens jovens saudáveis associado ou não a modalidade termoterapêutica não foi capaz de aumentar a ADM ativa de extensão de joelho, no entanto diminuiu o pico de torque de isquiotibiais.
Descrição
Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Palavras-chave
Maleabilidade, Crioterapia, Diatermia, Exercícios de Alongamento Muscular, Toque, [en] Pliability, [en] Cryotherapy, [en] Diathermy, [en] Muscle Stretching Exercises
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