Segurança do paciente no transoperatório: avaliação dos processos de trabalho e comunicação para implantação da SAEP

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Data
2019
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Resumo
Introdução: As instituições de saúde cada vez mais estão se preocupando com a qualidade e a segurança dos serviços prestados. A Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) auxilia nas ações de Enfermagem no Centro Cirúrgico (CC), promove a comunicação e garante a segurança do paciente O uso da ferramenta Ferramenta de Modos de Falhas e seus Efeitos (FMEA) permite a compreensão do fluxo de trabalho para adequação e promoção da qualidade do serviço em saúde. Objetivo: Avaliar os processos de trabalho e de comunicação no transoperatório a partir da ferramenta FMEA com a finalidade de melhorar a segurança do paciente e implantar a Sistematização da Assistência de Enfermagem no Perioperatório. Método: Estudo metodológico utilizando-se a FMEA, a qual permite analisar falhas existentes, suas causas e efeitos no processo de trabalho, bem como o risco de ocorrência e gravidade, possibilitando a construção de ações corretivas. O índice de risco (R) é calculado pela multiplicação dos valores da gravidade, probabilidade de ocorrência e possibilidade de detecção. O campo de ação foi um CC de um hospital de grande porte de Porto Alegre/RS. Realizaram-se grupos de trabalho, com profissionais ligados direta ou indiretamente ao CC para analisar os processos de trabalho do transoperatório. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Instituição sob CAAE: 76806317.6.0000.5335. Resultados: Realizaram-se 10 reuniões com 13 profissionais de diversas áreas, os quais avaliaram o fluxo de trabalho para “agendamento de cirurgias”, “farmácia satélite”, “Centro de Materiais e Esterilização (CME)” e “Centro Cirúrgico (CC)”. Os processos com índices de riscos mais elevados foram os seguintes: agendamento de cirurgias - falha no agendamento de procedimentos cirúrgicos errados (R=252); ação prática revisão do agendamento de cirurgias e comunicação. Farmácia satélite - erros na montagem e revisão de materiais (R=504); ação corretiva informatização e comunicação. CME - tempo insuficiente de esterilização do material (R=384); ação prática solicitação com antecedência dos materiais. CC - falha voltada ao número reduzido de enfermeiras assistenciais durante o procedimento (R=540); ação na adequação do quadro de profissionais e realizar a SAEP. Conclusão: Esta ferramenta permitiu avaliar os processos de trabalho com falhas potenciais, e refletir nas práticas para promoção da segurança do paciente no transoperatório, para implementar, futuramente, a SAEP. Produtos: Construção do fluxo do processo de trabalho transoperatório; capacitação da equipe de enfermagem para realização do checklist cirúrgico; elaboração de um relatório técnico acerca dos resultados da pesquisa para apresentação à direção do CC; e ela
Descrição
Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Palavras-chave
Assistência Perioperatória, Comunicação, Segurança do Paciente, Centro Cirúrgico, Enfermagem, [en] Perioperative Care, [en] Communication, [en] Patient Safety, [en] Surgicenters, [en] Nursing
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