Apendicite aguda e suas complicações: um estudo transversal dos efeitos da Covid-19 em um hospital terciário do Sul do Brasil.

dc.contributor.advisorBica, Claudia Giuliano
dc.contributor.advisor-coAlves, Rafael José Vargas
dc.contributor.authorGonçales, Tierre Aguiar
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Patologia
dc.date.accessioned2024-11-06T20:25:26Z
dc.date.available2024-11-06T20:25:26Z
dc.date.date-insert2024-11-06
dc.date.issued2024-08-30
dc.descriptionDissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
dc.description.abstractIntrodução: A inédita crise causada pela pandemia de Covid-19 sobrecarregou ainda mais o sistema de saúde brasileiro, especialmente às emergências. Pacientes podem ter retardado a procura por atendimento, mesmo apresentando dor abdominal cirúrgica. A demora na abordagem cirúrgica da apendicite pode ter impactado na evolução dessa patologia e aumentado a morbimortalidade. Objetivos: Avaliar as apendicectomias realizadas pelo SUS e suas complicações durante o primeiro ano da pandemia de Covid-19 em um hospital terciário do sul do Brasil. Material e Métodos: Estudo transversal de base hospitalar, que incluiu pacientes adultos apendicectomizados do sistema público de saúde em um hospital terciário do sul do Brasil entre março de 2019 e abril de 2021 (n=162). As coortes pré- pandemia (n=78) e pandemia (n=84) foram divididas conforme a data da cirurgia. As variáveis analisadas foram tempo de internação, internação em UTI, via de acesso cirúrgico, resultado anatomopatológico, testagem para Covid-19, desfecho e sobrevida em 30 dias. Resultados: As coortes tiveram semelhante epidemiologia, sendo mantida a proporção entre os sexos e a média de idade. Em relação ao grau de doença relacionado à anatomopatologia e o tipo de acesso cirúrgico, sobrevida em 30 dias e desfechos clínicos, não houve diferença estatística. Quatro pacientes foram para UTI, desses, 3 são da coorte pandemia e não positivaram para Covid-19. Somente 47,6% dos pacientes da coorte pandemia coletaram PCR de Covid- 19. Desses, um positivou (2,5%). Conclusão: Este estudo é pioneiro no Brasil, demonstra não haver aumento do risco para cirurgias de apendicite associado à primeira onda da pandemia. As apendicectomias foram seguras nesse período. As razões para tal podem estar relacionadas, uma vez que, mesmo com imposições de restrições e orientações sanitárias, os pacientes com dor abdominal cirúrgica não hesitaram em ir às emergências. Os resultados semelhantes observados nas coortes são atribuídos à prontidão das equipes de saúde e à disponibilidade de equipamentos médico cirúrgicos em quantidades seguras.
dc.description.abstract-enIntroduction: The unprecedented crisis caused by the Covid-19 pandemic has further burdened the Brazilian healthcare system, especially emergencies. Patients may have delayed seeking care even with surgical abdominal pain.The delay in the surgical approach to appendicitis may have impacted the evolution of this pathology and increased morbidity and mortality. Aim of study:To evaluate appendectomies performed by the SUS and their complications during the first year of the Covid-19 pandemic in a tertiary hospital in southern Brazil. Materials and methods: In this hospital-based cross-sectional study,which included adult patients who underwent appendectomy at a tertiary hospital in Southern Brazil from March 2019 to April 2021 (n=162). Patients were divided into pre-pandemic (n=78) and pandemic (n=84) groups based on the surgery date. The analyzed variables included hospitalization duration, intensive care unit (ICU) admission, surgical approach, histopathological findings, Covid-19 testing, patient outcomes, and 30-day survival rate. Results:The cohorts exhibited similar epidemiology, with the sex ratio and average age being maintained. No statistical difference was found in the 30-day survival rate and clinical outcomes. Of the four patients admitted to the ICU, three belonged to the pandemic cohort and tested negative for Covid-19. Only 47.6% of the patients in the pandemic cohort underwent Covid-19 polymerase chain reaction examination; one tested positive (2.5%). Conclusion: This study is pioneering in Brazil, demonstrating that there is no increase in the risk of appendicitis surgeries associated with the first wave of the pandemic. Appendectomies were safe during this period. The reasons for this may be related, since, even with the imposition of restrictions and health guidelines, patients with surgical abdominal pain did not hesitate to go to the emergency room. The similar results observed across cohorts are attributed to the readiness of healthcare teams and the availability of medical surgical equipment in safe quantities.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/3061
dc.language.isopt_BR
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dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectApendicitept_BR
dc.subjectApendicectomiapt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectCirurgia de Cuidados Críticospt_BR
dc.subjectSARS-CoV-2pt_BR
dc.subject[en] Appendicitisen
dc.subject[en] Appendectomyen
dc.subject[en] COVID-19en
dc.subject[en] Acute Care Surgeryen
dc.subject[en] SARS-CoV-2en
dc.titleApendicite aguda e suas complicações: um estudo transversal dos efeitos da Covid-19 em um hospital terciário do Sul do Brasil.
dc.typeDissertação
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