Os desafios no estabelecimento dos cuidados paliativos em oncopediatria: revisão integrativa

dc.contributor.advisorCarvalho, Gisele Pereira de
dc.contributor.authorSousa, Rafaela Vidal Paiva de
dc.contributor.departmentDepartamento de Enfermagem
dc.date.accessioned2024-01-31T15:41:06Z
dc.date.available2024-01-31T15:41:06Z
dc.date.date-insert2024-01-31
dc.date.issued2022-11-17
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Enfermagem, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
dc.description.abstractIntrodução: O câncer se caracteriza pela proliferação de um grande número de células anormais; em crianças, geralmente sua origem é por motivo embrionário, e se destaca como a principal causa de morte por doenças nesta faixa-etária no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda como parte do tratamento de doenças ameaçadoras à vida como o câncer o estabelecimento de cuidados paliativos imediato, porém, nem sempre é o que é presenciado na prática clínica da equipe de saúde. Objetivos: Investigar o estado da arte da assistência em cuidados paliativos, entender em que momento os pacientes pediátricos oncológicos são incluídos nos cuidados paliativos, quais os critérios utilizados pela equipe para que isso ocorra e os desafios enfrentados. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura nas seguintes bases de dados: SciELO, PubMeD e LILACS nos últimos 10 anos. Resultados e discuss o: Dentre os 12 estudos selecionados, 83,3% % (n=10) problematizam o momento da integração aos cuidados paliativos, destes, 100% trazem que os pacientes têm o encaminhamento tardio. Quanto aos critérios para encaminhamento, apenas 25% (n=3) trazem dados de ferramentas padronizadas para maior assertividade de encaminhamento e início precoce do cuidado paliativo. Jáquanto aos desafios enfrentados, 100% (n=12) dos artigos selecionados trazem comosendo uma barreira importante para o encaminhamento precoce e a qualidade do cuidado. Considerações finais: Pôde-se evidenciar que a prática clínica de assistência em oncopediatria não é integrada com os cuidados paliativos pediátricos, e, quando acontece, é de forma tardia, em contrapartida às recomendações da OMS. Ainda não existem critérios definitivos e padronizados a serem utilizados para a integração do paciente pediátrico oncológico em cuidados paliativos. Um dos maiores desafios para a integração precoce é a formação precária dos profissionais de saúde. É necessário melhorias na curricularização e educação permanente, formação de instrumento de triagem específico e mais pesquisas na área
dc.description.abstract-enIntroduction: Cancer is characterized by the proliferation of a large number of abnormal cells; in children, its origin is usually embryonic, and it stands out as the main cause of death from diseases in this age group in Brazil. The World Health Organization (WHO) recommends the establishment of immediate palliative care as part of the treatment of life-threatening diseases such as cancer, however, this is not always what is witnessed in the clinical practice of the healthcare team. Objectives: Investigate the state of the art of palliative care in pediatric oncology, understand at what time of the pediatric cancer treatment patients are included in palliative care, what are the criteria used by the multidisciplinary team for this to occur and the challenges faced. Methodology: An integrative literature review was made in the following databases: SciELO, PubMeD and LILACS in the last 10 years. Results and discussion: Among the 12 selected studies, 83.3% % (n=10) problematize the moment of integration to palliative care, of which 100% show that patients have late referral. As for the criteria for referral, only 25% (n=3) bring data from standardized tools for greater assertiveness in referral and early initiation of palliative care. As for the challenges faced, 100% (n=12) of the selected articles bring it as an important barrier to early referral and quality of care. Final considerations: It was evidenced that the clinical practice of assistance in pediatric oncology is not integrated with pediatric palliative care and, when it happens, it is late, in contrast to the WHO recommendations. There are still no definitive and standardized criteria to be used for the integration of pediatric cancer patients in palliative care. One of the biggest challenges for early integration is the precarious training of health professionals. Improvements are needed in curricularization and continuing education, formation of a specific screening instrument and more research in the area.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2634
dc.language.isopt_BR
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dc.rightsAcesso Embargadoen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectCuidados Paliativos
dc.subjectPediatria
dc.subjectOncologia
dc.subjectEquipe de Assistência ao Paciente
dc.subject[en] Palliative Careen
dc.subject[en] Pediatricsen
dc.subject[en] Oncologyen
dc.subject[en] Patient Care Teamen
dc.titleOs desafios no estabelecimento dos cuidados paliativos em oncopediatria: revisão integrativa
dc.typeTrabalho de conclusão de graduação
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