Padronização dos protocolos de marcadores imuno-histoquímicos para uso em plataforma de automação

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Data
2015
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Editor Literário
Resumo
Introdução: A demanda pelo exame imuno-histoquímico na rotina diagnóstica nos laboratórios de Anatomia Patológica cresce exponencialmente. A introdução de biofármacos dirigidos a moléculas-alvo exige resultados precisos, neste contexto, há uma tendência nos laboratórios de introduzir a automação em imuno-histoquímica. O presente estudo foi desenvolvido no Laboratório de Anatomia Patológica do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre no ano de 2012. Objetivo: realizar a padronização de 120 anticorpos primários concentrados provenientes de diversos fabricantes na Plataforma de automação Benchmark XT (Ventana Medical Systems/Roche Tissue Diagnostics, Tucson AZ, EUA). Critério de inclusão: foram selecionados para a padronização os 120 anticorpos concentrados utilizados com maior frequência no laboratório. Para os testes foram selecionadas 41 amostras de tecido contendo o antígeno de interesse, provenientes de peças cirúrgicas, fixadas em formalina 10% tamponada e positivas em reação Imuno histoquímica manual. Resultados: Foram padronizados 120 marcadores. O protocolo mais frequente foi uso de recuperação antigênica com Cell Conditioning 1 por 60 minutos e incubação no anticorpo primário por 32 minutos a 42ºC. A diluição mais frequente foi 1:100. Conclusão: A automação atende às exigências de padronização concomitante ao aumento da demanda. Esperamos que o manual desenvolvido seja referência para trabalhos futuros e aos laboratórios com interesse em automatizar sua rotina imuno-histoquímica.
Descrição
Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Palavras-chave
Anticorpos, Automação, Imuno-Histoquímica, [en] Antibodies, [en] Automation, [en] Immunohistochemistry
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