Desempenho de escores prognósticos que incluem dados do explante na estimativa de recorrência do carcinoma hepatocelular após transplante hepático: uma revisão sistemática e metanálise

dc.contributor.advisorBrandão, Ajácio Bandeira de Mellopt_BR
dc.contributor.advisor-coRodríguez, Santiagopt_BR
dc.contributor.authorBarros, Iago Christofoli dept_BR
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Hepatologiapt_BR
dc.date.accessioned2024-12-19T14:58:59Z
dc.date.available2024-12-19T14:58:59Z
dc.date.date-insert2024-12-19
dc.date.issued2024-11-19
dc.descriptionDissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Medicina: Hepatologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractO transplante hepático é o tratamento curativo preferencial para o carcinoma hepatocelular (CHC) em estágio inicial. No entanto, apesar de critérios de seleção rigorosos, cerca de 17% dos pacientes apresentam recidiva de CHC após o transplante. Nosso objetivo foi identificar qual modelo de risco usando dados do explante poderia prever melhor a recidiva do CHC. Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise, por meio de busca no PubMed, EMBASE, Web of Science e Cochrane Library, a partir da publicação do escore de Milão em 1996, até 30 de janeiro de 2024. Foram incluídos nove estudos (5.348 pacientes), e três escores preditivos — modelos RETREAT, Decaens e PCRS — foram meta-analisados. Os desfechos analisados foram: (i) taxa de recidiva de CHC após transplante hepático; e (ii) capacidade preditiva dos escores para recidiva de CHC ao longo de cinco anos. Todos os estudos eram retrospectivos, com validação na América do Norte, Europa e Ásia. A taxa de recidiva do CHC foi de 7%. As sensibilidades e especificidades agrupadas para escores de alto risco — RETREAT ≥ 5, Decaens ≥ 4 e PCRS ≥ 3 — foram: 0,381 – 0,953, 0,676 – 0,817 e 0,217 – 0,987, respectivamente. A taxa de recidiva em até 5 anos para pacientes de alto risco foi de 45% (IC 95% 35,12–57,0). As AUCs de cada escore foram comparadas pelo método bivariado, sem diferenças estatisticamente significativas. Portanto, nenhum escore se mostrou superior. Parece, então, que todos os modelos, especialmente quando identificam pacientes de alto risco, podem auxiliar na determinação da imunossupressão e nos intervalos de vigilância, com base nas características tumorais identificadas no explante. No futuro, outros modelos deverão ser explorados, juntamente com o uso de bases de dados — de preferência em estudos prospectivos — e possivelmente com o auxílio de inteligência artificial, permitindo uma estratificação mais precisa dos pacientes e uma vigilância mais adequada.pt_BR
dc.description.abstract-enLiver transplantation is the preferred curative treatment for early-stage HCC. However, despite strict selection criteria, around 17% of patients experience HCC recurrence after transplantation. We aimed to identify which risk model using explant data could best predict HCC recurrence. Systematic review with meta-analysis through a search of PubMed, EMBASE, Web of Science, and the Cochrane Library from inception until January 30, 2024. Nine studies were included (5,348 patients) and 3 predictive scores - RETREAT, Decaens, and PCRS models - were meta-analyzed. The outcomes were: (i) HCC recurrence rate after liver transplantation; and (ii) predictive ability of scores for HCC recurrence over five years. All studies were retrospective, with validation in North America, Europe, and Asia. The recurrence rate was 7%. The pooled sensitivity and specificity for high-risk scores—RETREAT ≥ 5, Decaens ≥ 4, and PCRS ≥ 3—were: 0.381 -- 0.953, 0.676 -- 0.817, and 0.217 -- 0.987, respectively. The recurrence rate for high-risk patients was 45% (95% CI 35.12–57.0). The AUCs of each score were compared using the bivariate method, with no statistically significant differences. Therefore, no single score was superior. However, all models, particularly for high-risk patients, can aid in determining immunosuppression and surveillance intervals based on tumor characteristics identified in the explant. In the future, other models could be explored, along with the use of larger databases—preferably prospective studies —and possibly with the aid of artificial intelligence, enabling more precise patient stratification, which would allow for more appropriate surveillanceen
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/3116
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectTransplante de Fígadopt_BR
dc.subjectCarcinoma Hepatocelularpt_BR
dc.subjectRecidivapt_BR
dc.subjectRevisão sistemáticapt_BR
dc.subject[en] Liver Transplantationen
dc.subject[en] Carcinoma, Hepatocellularen
dc.subject[en] Recurrenceen
dc.subject[en] Systematic Reviewen
dc.titleDesempenho de escores prognósticos que incluem dados do explante na estimativa de recorrência do carcinoma hepatocelular após transplante hepático: uma revisão sistemática e metanálisept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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