Programa de Pós-Graduação em Medicina: Hepatologia
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Medicina: Hepatologia por Assunto "[en] Liver Transplantation"
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Item O valor sérico da alfa-fetoproteína pré-transplante hepático na predição da recorrência do hepatocarcinoma(2013) Schraiber, Luciana dos Santos; Mattos, Angelo Alves de; Zanotelli, Maria LúciaIntrodução: A recidiva do carcinoma hepatocelular (CHC) é um fator limitante na sobrevida dos indivíduos submetidos a transplante ortotópico de fígado (TOF). Avaliar outros marcadores prognósticos, além do número e tamanho do tumor, grau de diferenciação histológica, invasão vascular tumoral, é um passo importante para prever a recidiva e estabelecer estratégias terapêuticas. Objetivos: Analisar o valor prognóstico da alfa-fetoproteína (AFP) e sua relação com a recidiva do CHC após o TOF. Pacientes e métodos: Foram analisados, retrospectivamente, no período de 1997 a 2010, os dados de 206 pacientes com diagnóstico histopatológico de CHC submetidos a TOF. Resultados: Foi registrada uma sobrevida global em 1, 3, 5 e 14 anos, respectivamente, de 78,6%, 65,4%, 60,5% e 38,7%. A frequência de recidiva foi de 15,5%, sendo que a mesma esteve relacionada com a sobrevida dos pacientes (p<0,001). Não foi observada uma relação entre a sobrevida e os níveis de AFP (p=0,153). Por outro lado, constatou-se uma correlação entre a ocorrência de recidiva tumoral e os níveis de AFP (p= 0,002). Quando realizada a análise univariada dos fatores de risco para recidiva, observou-se que o nível de AFP maior que 200 ng/ml, o número de tumores, o grau de diferenciação histológica, a presença de invasão vascular e de nódulos satélites estiveram relacionados com a ocorrência de recidiva. Na análise multivariada, apenas o nível de AFP maior que 200 ng/ml foi considerado como fator de risco, razão de chances (RC) de 3,32 (95% IC, 1,40-7,91, p=0,007). Conclusão: No presente estudo, observou-se que a despeito dos níveis de AFP não terem se correlacionado com a sobrevida dos pacientes submetidos a TOF, estiveram associados a um aumento da chance de recidiva tumoral de 3,32 vezes.