Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação por Assunto "[en] Aging"
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Item Avaliação remota e presencial do desempenho físico no idoso: validação do Teste de Sentar e Levantar de 30 segundos e do Teste Timed Up and Go(2024-07-08) Wieczorek, Mariana Edinger; Rosa, Luis Henrique Telles da; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoIntrodução: À medida que a expectativa de vida aumenta, os cuidados preventivos na população idosa tornam-se cada vez mais importantes. Entre os idosos, diversos preditores são identificados, incluindo fatores físicos como fraqueza muscular, velocidade lenta da caminhada e incapacidade de se levantar de uma cadeira. Entre as principais condições avaliadas em idosos destacam-se o equilíbrio estático e dinâmico, a força muscular de membros inferiores, a mobilidade funcional e o risco de quedas. No intuito de ajudar a identificar e intervir nestas condições, faz-se necessário que os idosos sejam avaliados precocemente pela equipe de saúde, em relação aos domínios funcionais, e que sejam tomadas medidas para manter e melhorar sua capacidade física. Pode-se citar pessoas que residem distante dos serviços de saúde, que estejam diante de situações em que seja necessário o isolamento ou que apresentam limitações para deslocamentos, além disso, contribuem na continuação do cuidado em saúde. Objetivo: Analisar a validade da avaliação do desempenho físico remoto em idosos da comunidade, por meio do teste de sentar e levantar de 30 segundos (TSL30s) e do teste Timed up and Go (TUG). Métodos: Trata-se de um estudo transversal de validação de instrumentos. A amostra foi composta por 56 pessoas idosas (69,14±7,64 anos), todas responderam a um instrumento de triagem cognitiva, além de dados sociodemográficos e condições de saúde. Os participantes completaram duas avaliações: uma presencial e uma remota. Considerou-se um intervalo de 10 a 14 dias entre as duas modalidades de avaliação. As avaliações remotas foram realizadas usando um aplicativo de mensagens e a vídeo chamada foi realizada da casa do participante. A avaliação presencial foi realizada em um centro de fisioterapia. Durante as avaliações, entre um teste físico e outro, os participantes tiveram 2 minutos de descanso. Resultados: Foi possível verificar através do coeficiente correlação de Spearman (rs) a associação forte e significativa entre a avaliação presencial e as medidas remotas do TSL30s (p=0,863) e do TUG (p=0,897). Ambos os testes apresentaram alta sensibilidade e especificidade. Assim, tais descobertas demonstraram a confiabilidade das análises de correlação, indicando a validade das avaliações remotas. Conclusão: A avaliação remota integra-se a outras avaliações, como entrevistas e exames físicos, para uma visão completa da saúde e funcionalidade dos idosos. Concluindo, analisar remotamente o desempenho físico em idosos, considerando os dados obtidos, foi válido em comparação com avaliações presenciais. É possível conceber os testes remotos como alternativas potenciais na prática clínica, mesmo que estudos futuros acerca deles sejam necessários neste público.