Navegando por Autor "Stangler, Maira Isis dos Santos"
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Item Avaliação da Eficácia Analgésica da Dipirona Preemptiva no Pós-Operatório de Adenotonsilectomia em Crianças(2023-01-16) Stangler, Maira Isis dos Santos; Lubianca Neto, José Faibes; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao AdolescenteIntrodução: A tonsilectomia das palatinas é a segunda cirurgia ambulatorial mais comumente realizada em crianças nos Estados Unidos. Sua principal complicação é a dor, que varia em intensidade de moderada a intensa. A dipirona é um dos analgésicos mais utilizados no pós-operatório de crianças. Entretanto, existem somente dois ensaios-clínicos randomizados controlados por placebo avaliando seu efeito em tonsilectomias pediátricas, um na anestesia preemptiva e outro na analgesia pós-operatória. Objetivo: Comparar o desfecho pós-operatório de dor nas adenotonsilectomias em crianças, na sala de recuperação anestésica, após a introdução de dipirona ou placebo ao esquema anestésico padronizado préincisional. Método: Realizou-se um ensaio clínico, randomizado, duplo-cego, em paralelo, controlado por placebo em crianças de 4 a 14 anos, ASA I e II (estado físico conforme American Society of Anesthesiology, submetidos à adenotonsilectomia, no Hospital da Criança Santo Antônio. Foram avaliados 76 participantes, randomizados nos grupos intervenção/dipirona (N=39) e placebo (N=37). Todos receberam ou dipirona ou placebo antes da incisão cirúrgica e ao término da cirurgia. Resultados: A idade média das crianças foi de 6,8 anos, com um peso médio de 32,1 kg. Indivíduos do grupo intervenção apresentaram sinais vitais pós-operatórios dentro dos padrões de normalidade e apenas 7,7% tiveram êmese, contra 8,1% do grupo placebo. A ingesta alimentar foi antecipada em 3,2 horas no grupo dipirona em comparação ao placebo. A dor permaneceu controlada em um percentil mínimo de 77,6% dentro dos momentos avaliados H0, H1, H3 e H6 em ambos os grupos. Contudo, no grupo intervenção, na terceira hora (H3) houve 54,2% de controle na dor contra 45,8% no grupo placebo. Além disso, o grupo dipirona demonstrou com uma tendência à menor necessidade de opioides em H1 e H3 em relação ao placebo (8 e 10% X 16% e 19%, respectivamente). O sono foi graduado como insatisfatório pelos cuidadores em 64,5% no grupo dipirona e em 34,5% no grupo controle, e como regular e péssimo, em 35 (89,74%) e 30 (81,08%) crianças, respectivamente. Conclusão: Embora se tenha evidenciado tendência para um alívio mais satisfatório de dor, para uma ingesta antecipada de dieta e para uma menor necessidade de uso de opioides no grupo que recebeu dipirona preemptivamente, esses resultados não alcançaram significância estatística, por provável erro tipo 2