Navegando por Autor "Sangali, Caroline Cenci"
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Item Prevalência de tremor essencial em idosos em Veranópolis-RS: aspectos de qualidade de vida e funcionalidade(2024-12-16) Sangali, Caroline Cenci; Rieder, Carlos Roberto de Mello; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoIntrodução: O Tremor Essencial (TE) é um dos distúrbios do movimento mais frequentemente encontrado na prática clínica e é classificado como uma síndrome de tremor isolado de ação nos membros superiores, com duração mínima de três anos e sem outros sinais neurológicos associados. A sua prevalência é maior em idosos, especialmente a partir dos 60 anos. Além do tremor, esse distúrbio pode causar problemas de equilíbrio, quedas e alterações de humor e cognição, impactando a qualidade de vida dos indivíduos. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de TE em idosos de Veranópolis, Rio Grande do Sul, e seu impacto na qualidade de vida. Métodos: Estudo transversal, epidemiológico, de base populacional, realizado em duas fases, porta-a-porta. Foram recrutados indivíduos com ≥ 60 anos, com dados clínicos e sociodemográficos coletados de 3.475 idosos via contato telefônico, seguido de triagem, utilizando o questionário de Tanner para identificar possíveis casos de parkinsonismo ou queixa de tremor. Indivíduos com triagem positiva foram convidados para avaliação com neurologista especialista em distúrbios do movimento para confirmar diagnóstico de TE. Escalas específicas de tremor, qualidade de vida, aspectos neuropsiquiátricas, cognição e atividade física também foram coletados. Resultados: Um total de 80 idosos foram identificados com TE, resultando em uma prevalência bruta de 2.3% (95% IC 1.81-2.82), sem diferenças entre os sexos. O sexo feminino apresentou maiores pontuações tremor de face, voz e cabeça, com diferença significativa (p=0,014; 0,025 e 0,027, respectivamente). Também foram correlações significativas da gravidade do tremor com a idade dos indivíduos, qualidade de vida, escores de equilíbrio e de cognição. Conclusão: Conclui-se que a prevalência de TE entre os idosos é de 2,3%, com impacto considerável na qualidade de vida, equilíbrio e cognição. Esses resultados destacam a importância do diagnóstico precoce e do manejo adequado do distúrbio para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.