Navegando por Autor "Ribeiro, Joane Severo"
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Item Análise do controle postural estático em diferentes condições visuais e durante teste de dupla tarefa em idosas com e sem histórico de quedas(2014) Ribeiro, Joane Severo; Rosa, Luis Henrique Telles da; Silva, Marcelo FariaNo Brasil, dados preliminares do censo demográfico de 2010 evidenciaram o alargamento do topo da pirâmide etária, junto a isso vem a preocupação com a qualidade de vida dessa população. Visto que o processo de envelhecimento tem associado a ele alterações fisiológicas, que podem predispor tal população a quedas, o presente estudo analisa e compara o controle postural de mulheres idosas com e sem histórico de quedas, em diferentes condições visuais e durante teste de dupla tarefa cognitiva e visual. Trata-se de um estudo transversal realizado com 30 mulheres idosas 67±6 anos, divididas em dois grupos: grupo 1 que sofreram ao menos uma queda no último ano e grupo 2 que não caíram no último ano. A análise do controle postural foi realizada utilizando-se uma plataforma de força para a obtenção dos dados referentes ao centro de pressão (COP) e um sistema de cinemetria para a obtenção dos dados de centro de massa (CM). As idosas foram avaliadas nas situações: olhos abertos, olhos abertos com supressão da visão de 50%, olhos fechados e teste de dupla tarefa stroop color. Os dados foram analisados utilizando-se o programa estatístico SPSS 13.0. A normalidade foi verificada através do teste de Shapiro-Wilk e após, realizado teste t de Student para dados paramétricos e U de Mann Whitney para dados não paramétricos. Os resultados apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre idosas com e sem relato de quedas nas situações de olhos abertos com supressão da visão em 50% (p<0,05 nas variáveis CMml e CMvel ; p<0,01 para CMelp ), e com olhos fechados (p<0,05 nas variáveis COPml, CMml, COPelp, CMvel ; p<0,01 para CMelp). Na situação de execução de dupla os resultados apresentaram diferença estatística significativa (p<0,01 para todas as variáveis; exceto COPvel ). Concluiu-se que as mulheres idosas com relato de pelo menos uma queda no último ano apresentaram um pior desempenho do controle postural estático com redução da capacidade visual. Tal desempenho é agravado quando as idosas necessitam realizar tarefas concomitantes (teste de dupla tarefa stroop color) sugerindo um maior risco de queda nessa situação.Item Efeito de diferentes distâncias de corrida de rua no sistema imunológico, na funcionalidade do assoalho pélvico e na qualidade de vida de atletas(2023-11-27) Ribeiro, Joane Severo; Peres, Alessandra; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoA presente tese é composta de 3 estudos. Artigo 1: O primeiro estudo teve como objetivo analisar as concentrações de cortisol sanguíneo antes e após corrida em diferentes distâncias e a qualidade de vida de corredores de rua. 34 atletas coletaram sangue para dosagem do cortisol e responderam ao WHOQOL-bref de forma online. As concentrações de cortisol pré e pós foram significativamente distintas na amostra geral 0,001), e nos grupos das distâncias 21 e 42 Km (p<0,005). Em relação a QV dos atletas a autopercepção foi 67,25%, apresentou diferença significativa entre os domínios físico e psicológico (p=0,008), físico e social (p<0,001) e físico e ambiental (p<0,001), e nos grupos, conforme a distância, observou-se diferença entre os grupos (p<0,005). Artigo 2: O segundo estudo teve como objetivo compreender a influência da prática de corrida de rua nas perdas urinárias de atletas recreacionais. 42 atletas responderam ao ICIQ-SF e uma ficha de anamnese com informações gerais do indivíduo, sua saúde e sobre a prática de corrida. Identificou-se que não há associação entre as variáveis de treinamento de corrida: tempo de prática de corrida, volume de treino e duração dos treinos com a queixa de perdas urinárias, não havendo também relação com o sexo, idade e IMC dos atletas. Artigo 3: O terceiro estudo teve por objetivo verificar a relação do tempo de prática de corrida, distância percorrida e o sexo nos marcadores imunológicos de atletas recreacionais de corrida de rua. 32 atletas responderam a uma ficha de anamnese com informações gerais dos indivíduos e do treinamento de corrida, e realizaram uma colheita sanguínea antes e após um percurso de corrida, de 10 ou 21 Km. A IL6 teve relação entre tempo de prática de corrida e o sexo (p=0,021), razão IL6/IL10 houve relação com tempo de prática e sexo (p=0,012), razão IL1β/IL1ra houve efeito significativo na relação do tempo com a distância (p=0,034)