Navegando por Autor "Mattos, Luciana Bisio"
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Item Análise da contribuição de Curso de Especialização em Atenção Primária à Saúde na prática de profissionais de saúde(2014) Mattos, Luciana Bisio; Magalhães, Cleidilene Ramos; Dahmer, AlessandraO presente estudo situa-se no escopo da Educação Permanente em Saúde, ferramenta que tem sido fundamental para provocar mudanças e transformações nas práticas do trabalho em saúde no contexto brasileiro. Nesse cenário, a prática da atenção primária à saúde, em especial, a “Saúde da Família”, tem sido utilizada como estratégia prioritária para a organização dos serviços de saúde no país, tendo como desafio promover a reorientação das práticas e ações de saúde de forma integral e contínua, visando a melhoria da qualidade de oferta de serviços de saúde. O objetivo do estudo foi analisar a contribuição de um Curso de Especialização em Saúde da Família, nas modalidades presencial e a distância, na prática de profissionais de saúde no Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado no período de abril de 2012 a dezembro de 2013, no contexto de um Curso de Especialização em Saúde da Família ofertado pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e Associação Hospitalar Moinhos de Vento, utilizando os instrumentos de pesquisa: questionário online e grupo focal. Os participantes do estudo foram 64 profissionais da área da saúde (médicos, enfermeiros e odontólogos) que já atuavam na atenção primária à saúde e tiveram interesse em participar do estudo. O Curso de Especialização em Saúde da Família promovido pelas instituições Associação Hospitalar Moinhos de Vento e UFCSPA provocou uma série de reflexões e alterações no cotidiano de prática dos trabalhadores/alunos, como reorganização do processo de trabalho de equipe (reunião de equipe e organização de agendas), implementação de atividades coletivas, implementação de acolhimento a demanda espontânea e maior compreensão do processo de trabalho de uma equipe de Saúde da Família.Item Avaliação da promoção da autorregulação em saúde: estudo no contexto do programa saúde na escola no Rio Grande do Sul/Brasil(2018) Mattos, Luciana Bisio; Magalhães, Cleidilene Ramos; Reppold, Caroline TozziEste estudo se situa no campo da promoção da autorregulação para a saúde entre escolares. No domínio da saúde, o construto da autorregulação pode contribuir para a compreensão de hábitos de vida que contribuem para melhorias na saúde dos indivíduos. Diante disso, este estudo teve o objetivo de realizar e avaliar um programa de intervenção de promoção da autorregulação nas temáticas de alimentação saudável e saúde bucal, sob perspectiva da teoria social cognitiva, em atividades relacionadas ao Programa Saúde na Escola (PSE). O estudo foi desenvolvido nos anos de 2015 a 2018, no município de Sapucaia do Sul-RS, e recebeu financiamento da CAPES, pelo Programa Ciência Sem Fronteiras, no Edital 09/2014, Processo: 88881.068058/2014-01. Métodos e análises: Trata-se de um ensaio clínico randomizado (ClinicalTrials.gov: NCT03222713) com a população de turmas do 5º ano de escolas municipais de Sapucaia do Sul/RS Brasil, estruturado em duas fases. Na fase 1, os professores e profissionais da saúde participaram de um Programa de Formação em Promoção de Autorregulação em Saúde e, na fase 2, foi realizado um Programa de Intervenção em Autorregulação (PARS) com os escolares. Os participantes foram randomizados em três grupos (grupo Experimental I - G2, Experimental II - G3 e grupo controle - G1). Para medidas de avaliação da eficácia do programa de intervenção (PARS) com os alunos, foram utilizados: um desenho de pre-post de medidas repetidas, empregando questionário alimentar do dia anterior (QUADA); um questionário de conhecimento declarativo sobre alimentação saudável e saúde bucal; uma escala de autorregulação para a saúde, uma escala de autoeficácia para a saúde e duas avaliações de medidas físicas, índice de massa corporal (IMC) e índice de higiene oral simplificado (IHOS). Todos os instrumentos foram validados para o contexto brasileiro em outro estudo à parte e utilizados nesta pesquisa. Resultados: Os dados dos escolares selecionados, de onze escolas do ensino fundamental, foram alocados nos grupos de tratamento e medidos em cinco momentos (antes do início da intervenção, após 3 meses de intervenção, após 6 meses intervenção, final da intervenção e 6 meses após final da intervenção) considerando seis variáveis dependentes (AR_AL e AR SB - autorregulação alimentação saudável e saúde bucal; AE_AL e AE SB - autoeficácia alimentação saudável e saúde bucal; CD_AL e CD SB - conhecimento declarativo alimentação saudável e saúde bucal; FV_AL FV SB - frutas e legumes alimentação saudável e saúde bucal; IMC_AL - índice de massa corporal; UP_AL e UP SB - alimentos ultraprocessados alimentação saudável e saúde bucal; e IHOS_SB - índice de higiene oral simplificado). Como as médias do Grupo de alunos participantes do PARS (G 3) aumentaram (AR_AL e SB, AE_AL e SB, CD_AL e SB, FV_AL e SB e IHOS_SB - boa higiene oral) ou diminuíram (IMC_AL - sobrepeso e obesidade e UP_AL) ao longo do tempo, parece haver uma melhora consistente nas medidas dos participantes ao longo do tempo. Portanto, nesse caso, o tempo de implementação do programa foi crucial para avaliar a eficácia da intervenção. Conclusões: A atuação intersetorial de promoção de saúde (PSE) e da autorregulação focaliza a contribuição para a construção de novos dispositivos para mudança de comportamento e hábitos saudáveis. O PARS ajudou a reduzir os problemas de saúde das crianças (por exemplo, aumentar o consumo de frutas e vegetais e melhorar a higiene e escovação em relação à saúde bucal), bem como reforçou as políticas públicas de promoção da alimentação saudável e de saúde bucal nas escolas, pois auxiliou a mudar os hábitos de saúde.