Navegando por Autor "Fortes, Julia Augustin e"
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Item Características sociodemográficas e clínico-funcionais de mulheres em atendimento em um ambulatório de fisioterapia em oncologia ginecológica(2024-12-02) Fortes, Julia Augustin e; Dias, Laura Hoffmann; Leites, Gabriela Tomedi; Macagnan, Fabrício Edler; Departamento de FisioterapiaIntrodução: Cânceres ginecológicos representam 15% dos casos de câncer entre mulheres no mundo, impactando a qualidade de vida e saúde reprodutiva feminina. Embora os avanços tecnológicos contribuam para o aumento da sobrevida, as pacientes enfrentam comorbidades e disfunções pélvicas que podem ocorrer em decorrência do tratamento, como estenose vaginal, fibrose, dor e alterações geniturinárias, ressaltando a importância do acompanhamento fisioterapêutico para mitigar essas complicações e promover o bem-estar das sobreviventes. Objetivo: Avaliar as características sociodemográficas e físico-funcionais de mulheres submetidas a tratamento oncológico em um ambulatório de fisioterapia de um hospital de referência. Métodos: Estudo retrospectivo com mulheres que realizaram acompanhamento ambulatorial fisioterapêutico após o término da braquiterapia, em um hospital especializado no município de Porto Alegre entre 2016 e 2024. As participantes foram caracterizadas conforme dados clínicos do tratamento e avaliações físico-funcionais disponíveis em prontuário. Resultados: Foram analisados os prontuários de 106 mulheres com câncer ginecológico submetidas à braquiterapia, considerando variáveis clínicas e demográficas. O câncer de útero foi a neoplasia predominante, com a maioria das pacientes tratada por quimioterapia e radioterapia externa. Disfunções do assoalho pélvico, como incontinência urinária, estenose vaginal e dor pélvica, destacaram-se como complicações frequentes associadas ao tratamento. Conclusão: Este estudo possibilitou identificar as principais características clínicas envolvidas com as comorbidades e disfunções do assoalho pélvico secundários ao tratamento do câncer ginecológico que associa tele e braquiterapia entre as estratégias antineoplásicas habituais