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Navegando por Autor "Fisch, Joana"

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    Efeitos do enriquecimento ambiental no desempenho reprodutivo e na quantidade e morfologia de Complexos Cumulus-Oócito de Rattus norvegicus
    (2016) Fisch, Joana; Oliveira, Alexandre Tavares Duarte de; Mello, Fernanda Bastos de
    A preocupação com o bem-estar animal tem se tornado cada vez mais clara com o passar do tempo, inclusive na experimentação científica. Muitos pesquisadores têm sinalizado que o uso do enriquecimento ambiental pode ser efetivo na redução de condições estressantes e de comportamentos anormais e provavelmente fornece um melhor desempenho reprodutivo em roedores. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho reprodutivo de ratos Wistar criados em três condições diferentes de alojamento. Os animais foram separados em um casal por gaiola e em três grupos experimentais (10 casais por grupo); grupo controle onde os casais foram mantidos sem qualquer enriquecimento ambiental; grupo PVC onde foram mantidos com um tubo de PVC e grupo rolo de papelão onde foram mantidos com um rolo de papelão produzido comercialmente. Para avaliar a performance reprodutiva foi avaliado o número de filhotes/ninhada; número de ninhadas; intervalo entre partos; ocorrência de canibalismo; ganho de peso dos filhotes; quantidade e classificação morfológica dos Complexos Cumulos-Oócito (CCOs) obtidos após a superovulação das fêmeas nascidas da primeira, segunda e última gestação em todos os grupos. Além disso, o nível plasmático de corticosterona foi mensurado nos animais que serviram como progenitores e um total de 60 ratos machos com 60 dias de idade selecionados aleatoriamente nascidos da primeira e da última ninhada (20 machos de cada grupo) foram testados primeiramente no labirinto em cruz elevado e no outro dia no teste do campo aberto. Foram encontradas diferenças significativas no número e classificação morfológica dos CCOs. O grupo controle apresentou taxas estatisticamente mais altas (225/2535– 8,9%) de CCOs grau 4 quando comparado aos grupos enriquecidos, (p=0,001), bem como o número de oócitos competentes foi maior nos grupos enriquecidos (p: 0,001). Além disso, observamos ausência de canibalismo e aumento no número de ninhadas no grupo rolo de papelão e os filhotes machos do mesmo grupo tiveram um aumento no ganho de peso estatisticamente significativo quando comparado ao grupo PVC (p=0,008). Nossos achados sugerem que o uso de enriquecimento ambiental proporciona melhorias no desempenho reprodutivo de ratos Wistar.
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    Impacto da dieta materna no perfil metabólico e comportamental de fêmeas na vida adulta
    (Wagner Wessfll, 2021) Fisch, Joana; Giovenardi, Márcia; Barschak, Alethéa Gatto
    Na gravidez ocorrem modificações fisiológicas no organismo materno, gerando um aumento na necessidade de nutrientes essenciais, a fim de garantir o adequado crescimento e desenvolvimetno fetal. Durante a gestação o feto é capaz de reagir a situações nutricionais adversas para o seu desenvolvimento normal e promover adaptações moleculares, celulares e bioquímicas. Fatores genéticos e ambientais relacionados com a dieta materna podem predispor a prole a uma séries de doenças importantes, como alterações metabólicas, endócrinas e cardiovasculares. Nesse contexto o objetivo desta tese foi analisar o impacto da dieta materna (restrita e hipercalórica) durante a gestação e a lactação no seu perfil metabólico. Bem como, avaliar aspectos comportamentais e metabólicos da prole fêmea quando adulta. Após confirmação de prenhez, as fêmeas de camundongos da linhagem BALB/C (n=30) foram divididas em 3 grupos (n=10 por grupo); dieta controle (CONT), restrição calórica (RD) e hipercalórica (HD). A prole fêmea foi desmamada com 21 dias e dividida aleatoriamente em dois grupos que receberam dieta controle ou restrita formando os seguintes grupos: CONT/CONT, CONT/RD, RD/CONT, RD/RD, HD/CONT, HD/RD. Os filhotes foram eutanasiados por volta dos 100 dias de vida, após a realização dos testes comportamentais do campo aberto (CA), labirinto em cruz elevado (LCE) e reconhecimento de objetos a fim de avaliar a locomoção e medo inato, ansiedade e memória de curta duração. Foram avaliadas também as concentrações séricas de leptina, insulina, glicose no sangue. No tecido hepático foi avaliado a presença de esteatose, infiltrado linfocitário e balonamento hepatocelular, além de, parâmetros de estresse oxidativo. No tecido adiposo visceral foi mensurado o infiltrado inlfamatório e o tamanho da área dos adipócitos. Já nas mães, foram avaliado no fígado as concentrações hepáticas de interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), presença de esteatose hepática, infiltrado linfocitário e balonamento hepatocelular, além de, parâmetros de estresse oxidativo, e no tecido adiposo mensuramos o infiltrado inflamatório. As mães do grupo HD apresentaram alterações no fígado compatíveis com esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) e aumento nas concentrações séricas de TNF-α quando comparado aos grupos RD e CONT. Não encontramos alterações na formação de espécies reativas de oxigênio (EROs) no fígado dos diferentes grupos de mães. No entanto, a formação de malondialdeído (MDA) e a atividade da catalase (CAT) foram maiores no grupo HD das mães quando comparadas aos grupos RD e CONT respectivamente. As mães RD apresentaram aumento do infiltrado inflamatório no tecido adiposo quando comparadas ao grupo CONT, evidenciando alterações causadas pela dieta restritiva. Já na prole observamos aumento na concentração plasmática de glicose de filhotes de mãe HD. A prole adulta das mães RD mostrou uma diminuição nas concentrações séricas de insulina e leptina quando comparada aos outros grupos estudados. A exposição da prole a dieta restrita após o desmame promoveu um menor infiltrado inflamatório no tecido adiposo nos grupos RD/RD e HD/RD quando comparado aos outros grupos. Já o grupo HD/CONT apresentou maior nível de infiltração de macrófagos, indicando que a dieta materna associada a dieta consumida ao longo da vida afeta o metabolismo do tecido adiposo da prole adulta. Ainda nos filhotes, encontramos um efeito da dieta materna sobre o estresse oxidativo no tecido hepático, onde a atividade da superóxido dismutase (SOD) está aumentada no grupo RD/RD quando comparada com o HD/RD. Na avaliação do comportamento de ansiedade e memória não encontramos diferenças significativas entre os grupos, no entanto, a prole de mães RD exibiu uma diminuição na locomoção na área lateral no teste do CA. Concluimos que tanto a dieta materna restritiva quanto a hipercalórica causam prejuízos na saúde materna durante o período de gestação e lactação, e que ambas as dietas impactaram em parâmetros bioquímicos, no metabolismo lipídico e no comportamento no CA da prole na vida adulta, mas parecem não afetar o tecido hepático da prole. Podemos concluir também, que a dieta restrita oferecida após o desmame aos filhotes foi capaz de reverter alguns efeitos prejudiciais causados pela dieta materna desequilibrada.

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
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