Navegando por Autor "Coelho, Renato Santos"
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Item Fatores de risco associados ao atraso de desenvolvimento infantil: uma revisão sistemática e metanálise(2023-11-16) Coelho, Renato Santos; Amantea, Sérgio; Sukiennik, Ricardo; Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao AdolescenteIntrodução: O atraso do desenvolvimento infantil é uma condição clínica que afeta uma em cada seis crianças e está associado na intrínseca relação de fatores de risco, tanto ambientais quanto biológicos, onde a prematuridade é o principal fator gerador do atraso. De todos os prematuros, 74% são prematuros tardios e de todos os nascimentos 30% são quase termo. Material e métodos: Esta é uma revisão sistemática seguida de metanálise, que teve como questão de pesquisa os fatores de risco para o atraso do desenvolvimento, sendo o desfecho atraso do desenvolvimento infantil, em estudos observacionais de coorte. Resultados: A buscas nas bases de dados resultou em 1880 artigos, ficando no final 79 artigos elegíveis para avaliação de qualidade e viés e 11 artigos utilizados para a metanálise. A partir desta metanálise resulta que nascer prematuro aumenta 1,7 vezes a chance de ter um atraso do desenvolvimento. Conclusão: Como a maioria dos prematuros estão na categoria tardios e quase termo, onde o nascimento planejado é uma das causas, medidas se fazem necessárias para modificar este fator de risco.Item Instrumento de avaliação do desenvolvimento em atenção primária: vigilância ou triagem?(2015) Coelho, Renato Santos; Halpern, Ricardo; Sukiennik, RicardoObjetivo: Comparar a sensibilidade e a especificidade de um instrumento de vigilância em desenvolvimento utilizado na atenção primária, assim como possíveis associações entre variáveis sócio-demográficas e atrasos no desenvolvimento. Métodos: estudo transversal com uma amostra de 282 crianças até 36 meses da rede pública escolar, em uma comunidade do RS. Foi avaliado o desenvolvimento infantil utilizando o instrumento de vigilância das Cadernetas da Criança, comparando com o Denver II. Resultados: A sensibilidade foi de 70% para o provável atraso, 57% para o alerta e 21% para desenvolvimento normal com fatores de risco. A especificidade foi de 56%, 70% e 74%, respectivamente. A prevalência para provável atraso do desenvolvimento foi de 53%, sendo a maioria desses na condição de alerta (somente marcos ausentes) e 24% com desenvolvimento normal, mas com fatores de risco. O Denver II a prevalência foi de 32% com suspeita para o atraso no desenvolvimento. Os fatores de riscos e as variáveis sócio-demográficas avaliadas não apresentaram diferenças significativas. Conclusão: A avaliação do instrumento de vigilância trouxe dados objetivos e comparativos nos moldes de um teste de triagem. Este instrumento, apesar de uma sensibilidade não muito alta, é de fácil aplicabilidade e capacitação. Permite que as equipes de saúde e família tomem uma posição ativa, utilizando as informações das cadernetas. O fator de risco no sistema de escore é uma inovação que possibilita o aumento da sensibilidade do instrumento, ainda que a definição dos parâmetros e escolha dos indicadores deva ser melhor construída