Navegando por Autor "Capalonga, Lucas"
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Item Capacidade funcional em ratos com insuficiência cardíaca: caracterização do modelo de infarto do miocárdio e efeitos da estimulação elétrica neuromuscular e da terapia com diodo emissor de luz(2014) Capalonga, Lucas; Dal Lago, Pedro; Karsten, MarlusIntrodução: A insuficiência cardíaca (IC) compromete a capacidade funcional e leva ao surgimento de fadiga, dispneia e intolerância ao exercício. Objetivos: (i) caracterizar o modelo de IC em ratos Wistar submetidos à cirurgia de indução do infarto do miocárdio (IM) através da capacidade funcional e do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx); e (ii) comparar os efeitos de 8 semanas de intervenção com terapia com diodo emissor de luz (LEDT), isolada ou combinada com a estimulação elétrica neuromuscular (EENM), sobre a função hemodinâmica, capacidade funcional e potência aeróbia de ratos com IC. Métodos: Estudo 1) foram utilizados ratos Wistar machos (230-280g), distribuídos em dois grupos: Sham (n=5) e IC (n=4); Estudo 2: ratos Wistar machos foram distribuídos em 4 grupos: Sham (n=6), Controle-IC (n=4), LEDT-IC (n=6) e LEDT+EENM-IC (n=7). Os animais foram submetidos a teste de exercício com análise de gases em esteira acoplada à caixa metabólica para ratos (AVS Projetos, São Carlos, SP, Brasil), com protocolo incremental realizado em três momentos (pré-IM, 6 e 14 semanas após IM). O IM foi induzido por ligadura da artéria coronária esquerda. Na análise estatística usou-se teste t não pareado, ANOVA de um fator ou ANOVA de dois fatores para medidas repetidas, seguidos de post hoc (Student-Newman-Keuls), (p≤0,05). Resultados: não houve diferença entre os grupos no momento pré-IM. Estudo 1) comparando-se os ratos Sham com os IC na 14ª semana, os ratos Sham apresentaram valores maiores de VO2 máx 57,8 ± 4,0 vs. 45,3 ± 14,4 ml/kg/min-1 (p=0,038), distância percorrida 390,2 ± 58,9 vs. 275,1 ± 95,9 m (p=0,023) e duração do teste 1058,4 ± 80,6 vs. 862,7 ± 180,8 s (p=0,035). Estudo 2) comparando-se a 14ª com a 6ª semana, os grupos LEDT-IC e LEDT+EENM-IC apresentaram comportamento semelhante ao grupo Sham nas variáveis velocidade, duração de teste e distância percorrida, que foram maiores (p≤0,05) do que no grupo Controle-IC. Além disso, o grupo LEDT+EENM-IC apresentou diminuição no VO2 máx 46,7 ± 10,7 vs. 55,3 ± 6,2 ml/kg/min-1 (p=0,045), e aumento na distância percorrida 256,5 ± 73,7 vs. 205,7 ± 75,9 m (p=0,047) e na duração do teste 819,1 ± 147,3 vs. 699,7 ± 176.6 s (p=0,018). Conclusões: este modelo de IC em ratos Wistar promove alteração da capacidade funcional e potência aeróbia; as intervenções promoveram atenuação dos efeitos deletérios da IC; e a intervenção LEDT+EENM foi capaz de incrementar a capacidade funcional apesar da diminuição na potência aeróbia em ratos com IC.Item Efeitos do exercício físico aeróbio, da terapia por fotobiomodulação e da estimulação elétrica sobre a capacidade funcional, a função hemodinâmica e o controle autonômico de ratos diabéticos com insuficiência cardíaca após infarto do miocárdio(Wagner Wessfll, 2019) Capalonga, Lucas; Dal Lago, PedroA doença cardiovascular (DCV) continua sendo a principal causa de morte e incapacidade entre os pacientes com diabetes mellitus (DM) e insuficiência cardíaca (IC). Esta tese foi constituída por dois estudos. Estudo 1: O objetivo foi analisar o efeito da estimulação elétrica neuromuscular (NMES) e fotobiomodulação (PBMT) sobre os parâmetros cardiovasculares, função hemodinâmica, sensibilidade do barorreflexo arterial (SBR) e equilíbrio autonômico (ANS) de ratos com insuficiência cardíaca (IC). Ratos Wistar machos (220-290g) foram organizados em cinco grupos: Sham (n=6), Controle-IC (n=5), NMES-IC (n=6), PBMT-IC (n=6) e NMES + PBMT-IC (n=6). O infarto do miocárdio (IM) foi induzido pela ligadura da artéria coronária esquerda. Os animais foram submetidos a um protocolo de NMES e PBMT de oito semanas. Análise estatística com o General Linear Model (GLM) seguido do teste post hoc de Bonferroni. Os ratos do grupo NMES-IC mostraram uma área de MI maior do que o grupo Controle-IC (P=0,003), PBMT-IC (P=0,002) e NMES + PBMT-IC (P=0,012). NMES-IC e NMES + PBMT-IC apresentaram congestão pulmonar maior (P=0,004 e P=0,02) e pressão sistólica mais baixa (P=0,019 e P=0,002) do que o grupo Sham. NMES + PBMT-IC apresentou pressão arterial média menor (P=0,02) do que o grupo Sham. O Controle-IC apresentou frequência cardíaca maior do que o NMES-IC e o NMES + PBMT-IC (P=0,017 e P=0,013). Não houve diferença nas variáveis BRS e ANS entre os grupos. Em conclusão, o NMES de oito semanas isolado ou associado ao protocolo PBMT reduziu a frequência cardíaca basal, pressão arterial sistólica e média, sem influência na sensibilidade barorreflexa e controle autonômico, e nenhum efeito do PBMT foi observado em ratos com IC. Estudo 2: Objetivo: analisar os efeitos do exercício aeróbio (EA) e da terapia de fotobiomodulação (PBMT) isoladamente ou combinada na capacidade funcional, função hemodinâmica e características morfológicas de ratos com diabetes mellitus tipo 2 (DM-2) e insuficiência cardíaca (IC). Métodos: Ratos Wistar machos (~120g) foram divididos em três grupos: ratos com DM-2 e IC que não receberam nenhuma intervenção (DMIC Controle; n=4), ratos com DM-2 e IC que receberam treinamento de EA (DMIC EA; n=6), e ratos com DM-2 e IC que receberam treinamento EA e PBMT (DMIC EA + PBMT; n=6). O DM-2 foi induzido por uma dieta rica em gordura associada à injeção de estreptozotocina (STZ), e a cirurgia de infarto do miocárdio (IM) foi usada para induzir IC. Os animais foram submetidos aos protocolos EA e PBMT (8 semanas). Resultados: Comparando os valores do grupo apenas no período pós-protocolo, tanto o grupo EA quanto o grupo EA + PBMT aumentaram o tempo, a distância e a velocidade máxima do que o grupo Controle (p<0,001) no teste ergométrico. Pela avaliação do delta (∆) percentual, apenas o grupo EA + PBMT melhorou o tempo (p=0,016), distância (p=0,019) e velocidade máxima (p=0,011) em relação ao grupo Controle. O grupo EA apresentou menor espessura da parede posterior do ventrículo esquerdo na diástole (EPVEd) do que o grupo controle (p=0,02). EA e PBMT não foram capazes de alterar as características morfológicas. EA e PBMT podem controlar o ganho de massa corporal, mas não influenciam o índice LEE e o controle glicêmico. Conclusões: Um protocolo de 8 semanas de EA combinado com PBMT foi capaz de potencializar os efeitos do EA isolado no desempenho no teste ergométrico de ratos com DM-2 e IC.