Navegando por Autor "Bonotto, Michele de Lemos"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Eficácia dos imunossupressores não convencionais no tratamento da Hepatite Autoimune: revisão sistemática e metanálise(2017) Bonotto, Michele de Lemos; Tovo, Cristiane ValleIntrodução: A hepatite autoimune (HAI) é uma doença de etiologia multifatorial. O tratamento padrão é a combinação de prednisona e azatioprina. No entanto, entre 10- 20% dos pacientes não respondem a este tratamento. Objetivos: Avaliar a eficácia dos esquemas imunossupressores não convencionais no tratamento da HAI. Métodos: Foi feita uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados MEDLINE (Pubmed), Lilacs, Cochrane e Scielo. A estratégia de busca foi composta por termos descritores (MeSH) referentes a hepatite autoimune. Os termos foram cruzados com cada imunossupressor de interesse. Quando tecnicamente possível, os desfechos foram combinados em metanálise. Resultados: No total, foram encontrados 1532 artigos após exclusão de duplicatas. Destes, foram excluídos 1492 pela leitura do título e resumo. Os 40 estudos restantes foram avaliados por leitura integral do texto, sendo excluídos 25 estudos, restando um total de 15 para análise final. A taxa média de melhora das transaminases foi de 94,3% (IC95% 76,0-99,0) com tacrolimus e prednisona; 78,7% (IC 95% 56,8-91,2) com micofenolato e prednisona; 91,3% (IC95% 53,6-99,0) com ciclosporina e prednisona e 85,5% (IC95% 63,3-95,3) para a budesonida. A melhora histológica foi avaliada com o micofenolato e prednisona, sendo a taxa média 89,6% (IC 95% 67,5-96,7%). A média da necessidade de transplante hepático com o uso de ciclosporina foi de 11,4% (IC95% 4,8–24,6). A taxa de mortalidade média para o esquema micofenolato e prednisona foi estimada em 7,2% (IC95% 3,0–16,1). Conclusão: A droga mais estudada na literatura é o micofenolato. O risco de morte com o esquema micofenolato e prednisona estimado foi 7,2%, sendo que 11,4% dos pacientes necessitaram transplante hepático durante o tratamento e 89,6% tiveram remissão histológica. A experiência acumulada na literatura indica uma probabilidade de melhora das transaminases entre 78,7% e 94,3% entre pacientes tratados para hepatite autoimune com esquemas imunossupressores não convencionais.Entretanto, a evidência...