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Navegando por Autor "Barum, Giovani"

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    Avaliação da segurança da cirurgia bariátrica em pacientes com Fibrose Hepática avançada
    (2023-12-28) Barum, Giovani; Mattos, Ângelo Zambam de; Programa de Pós-Graduação em Medicina: Hepatologia
    Introdução: A obesidade cresce em todo o mundo em ritmo pandêmico. A relação entre a obesidade e a esteatose hepática metabólica (metabolic dysfunctionassociated steatotic liver disease - MASLD) já é bem estabelecida, sendo um dos mais importantes fatores etiológicos para o desenvolvimento de cirrose hepática. A cirurgia bariátrica é um tratamento efetivo para perda de peso em pacientes com obesidade moderada e severa, tendo também um efeito no controle da MASLD. Contudo, a segurança da cirurgia em pacientes com fibrose hepática avançada não é ainda bem estabelecida. Objetivo: avaliar a segurança e as repercussões da cirurgia bariátrica de acordo com o grau de fibrose hepática. Métodos: foram avaliados retrospectivamente pacientes submetidos à cirurgia bariátrica no período de junho de 2004 a fevereiro de 2020 e que possuíam biópsia hepática realizada no momento da cirurgia. Foram coletados dados do prontuário correspondentes ao pré-operatório e ao período de até 1 ano de pós-operatório, e os resultados, estratificados conforme o grau de fibrose hepática em fibrose inicial (ausente ou estágios 1 e 2) e fibrose avançada (estágios 3 e 4). Resultados: Foram incluídos no estudo 1185 pacientes no período de 2004 a 2020. Foram identificados 1129 pacientes sem fibrose ou com estágios 1 e 2 de fibrose e 56 pacientes com fibrose avançada. O grupo com fibrose avançada tinha maior percentual de homens (35,7% versus 21,6%, p=0,014), portadores de diabete (42,9% versus 16,5%, p<0,001) e de hipertensão arterial sistêmica (57,1% versus 41,4%, p=0,012). Pacientes com fibrose avançada ficaram mais tempo internados (4,64 dias versus 4,06 dias, p<0,001) e necessitaram de internação em Unidade de Terapia Intensiva em uma maior proporção (7,1% versus 2,9%, p=0,038). Não houve diferença significativa com relação à ocorrência de infecções relacionadas ao procedimento, fístulas, hemorragia digestiva, tromboembolismo pulmonar ou trombose venosa profunda. Não houve diferença significativa com relação ao desenvolvimento de estenose da gastroenteroanastomose, colelitíase e anemia em 6 meses. Não houve óbito em quaisquer dos grupos. Conclusão: a cirurgia bariátrica se mostrou um procedimento seguro, com taxas de complicações semelhantes em pacientes portadores de fibrose avançada, quando comparado com pacientes sem fibrose ou com fibrose inicial.

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
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