Navegando por Autor "Alves, Andressa de Freitas"
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Item Avaliação da variabilidade genética de selenoproteínas na suscetibilidade ao carcinoma hepatocelular(2021) Alves, Andressa de Freitas; Almeida, Silvana de; Fiegenbaum, Marilu; Giovenardi, MárciaIntrodução: O carcinoma hepatocelular é uma neoplasia primária do fígado, classificada como a terceira causa de morte por câncer no mundo. Qualquer condição que leve a uma doença hepática crônica, configura-se como um agente oncogênico em potencial. O estresse oxidativo é uma das condições estudadas devido à ligação entre o acúmulo de espécies reativas de oxigênio e danos ao DNA. As selenoproteínas, por sua vez, desempenham papel antioxidante no corpo, combatendo esse efeito. Alterações na estrutura e/ou expressão dessas proteínas podem estar ligadas à suscetibilidade do organismo aos efeitos do estresse oxidativo, incluindo a carcinogênese. Objetivo: Avaliar a influência da variabilidade genética e da expressão das selenoproteínas na suscetibilidade ao carcinoma hepatocelular. Metodologia: Foram realizados dois estudos. No primeiro estudo foi avaliada a expressão gênica de enzimas antioxidantes (GPX1, GPX4, SEP15, SelP, SOD1, SOD2, GSR, CAT e NRF2) em tecidos tumorais e não tumorais de pacientes com CHC, além de pacientes saudáveis. As análises foram realizadas experimentalmente por RT-qPCR em pacientes com carcinoma hepatocelular e por bioinformática em pacientes dos bancos de dados TCGA e GTEx. No segundo estudo foi realizada a genotipagem por qPCR dos SNPs GPX1 rs1050450, GPX1 rs3448, GPX4 rs713041, SEP15 rs5845, SEP15 rs5859, SELENOP rs7579 e SELENOP rs3877899 em pacientes caso e controle, assim como foi realizada em pacientes do TCGA por ferramentas de bioinformática. As taxas de perda de heterozigosidade estimada foram calculadas pelo pacote de R HWE-LOH. Ambos os estudos foram aprovados pelo CEP da UFCSPA (no 2.400.119 e no 2.315.844). Resultados: As análises de bioinformática detectaram diferença significativa entre os grupos caso x controle e tumor x peritumor na expressão de grande parte dos genes estudados. Em comparação ao tecido peritumoral, a expressão de GPX4 estava aumentada (p=0,02) e a de SOD2 diminuída (p=0,04) no tecido tumoral nos dados experimentais. A baixa expressão de GPX1 (p=0,006), GPX4 (p=0,01), SELENOP (p=0,006), SOD1 (p=0,007), CAT (p<0,001), e NFE2L2 (p<0,001), e alta expressão de GSR (p<0,001), foram associados com menor sobrevida em 12 meses nos pacientes do TCGA. Além disso, foram encontradas diferenças significativas nas frequências genotípicas de todos os SNPs estudados, exceto para o rs3448, entre casos e controles (p<0.05), na amostra experimental. Tanto a amostra experimental quanto os dados do TCGA apresentaram tendência a perda do genótipo heterozigoto em amostras tumorais, sendo que as análises de perda heterozigosidade estimada revelaram taxas variadas (8-41%) nas mesmas amostras. A perda de heterozigosidade para o SNP rs713041 do gene GPX4 foi associada com características clínico-patológicas como a etiologia (consumo de álcool, p=0,04) e o grau histológico (tumores pouco diferenciados, p=0,02). Conclusões: Tanto alterações na expressão gênica quanto nos genes de selenoproteínas parecem ter papel importante no desenvolvimento e progressão do carcinoma hepatocelular.Item Avaliação de marcadores inflamatórios e do receptor de estrogênio em pacientes com carcinoma hepatocelular(2016) Alves, Andressa de Freitas; Giovenardi, MárciaIntrodução: O carcinoma hepatocelular (CHC) é um tipo de câncer relacionado à inflamação, já que 90% dos casos se desenvolvem a partir de um estado de inflamação crônica. A inflamação, quando em excesso, pode afetar a homeostase tecidual. Citocinas e mediadores inflamatórios são componentes imunológicos capazes de influenciar o funcionamento de células e tecidos. Além disso, o receptor de estrogênio (ER) parece ter um papel importante na hepatocarcinogênese. Objetivo: Avaliar a expressão de marcadores inflamatórios e o ER em pacientes com carcinoma hepatocelular. Metodologia: Foram analisados os dados de 143 pacientes com e sem carcinoma hepatocelular, provenientes da ISCMPA. Foi realizada a imuno-histoquímica para a COX-2, NF-κB, TNF-α e ER no tecido hepático parafinizado dos pacientes. Quatro campos representativos foram capturados em 200x e avaliou-se o percentual de área corada, o valor de intensidade de marcação e a contagem de núcleos positivos para ER com o software ImageJ 1.50. Resultados: O sexo masculino foi o mais prevalente em ambos os grupos, com média de idade em torno da quinta década de vida. As etiologias mais frequentemente encontradas foram a cirrose e hepatite C. Foi encontrada diferença significativa entre os grupos para o percentual de área marcada (p=0,04) para a COX-2 e para a intensidade de marcação para o TNF-α (p=0,03). Não foi encontrada diferença significativa em nenhum dos outros parâmetros e marcadores avaliados. Conclusão: A COX-2 e TNF-α foram os marcadores que apresentaram diferença significativa entre os grupos estudados, configurando-os como marcadores elegíveis de serem estudados de forma mais aprofundada em relação ao perfil imuno-histoquímico e do papel deles no desenvolvimento do CHC.