Barros, Helena Maria TannhauserAlmeida, Felipe Borges2018-05-222023-10-092018-05-222023-10-092017https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/594Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.A depressão é um transtorno mental altamente prevalente e incapacitante cuja etiologia está relacionada a fatores ambientais e individuais. Apesar de tratável, a eficácia das terapias farmacológicas antidepressivas ainda é incompleta. Muitos estudos recentes têm tentado esclarecer a fisiopatologia da depressão a fim de prover terapias farmacológicas mais eficazes. Alguns destes estudos focam na elucidação dos mecanismos genéticos que concedem predisposição ou resiliência à depressão e outros têm procurado expandir o escopo das investigações relacionadas aos sistemas neuroquímicos que estão envolvidos na depressão. Os neuroesteroides, como a alopregnanolona, têm recebido atenção devido à sua ação como moduladores do sistema GABAérgico, sendo intimamente relacionados com a depressão em estudos clínicos e pré-clínicos. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da alopregnanolona em ratos com diferentes padrões de comportamentos tipo-depressivos gerados através de cruzamentos seletivos. Neste trabalho, ratos Wistar machos e fêmeas foram submetidos ao teste do nado forçado (FST) por três gerações para selecionar os animais com perfis extremos de imobilidade e cruzá-los entre si, dando origem a duas subpopulações com históricos “familiares” distintos de comportamentos tipodepressivos: alta ou baixa imobilidade. Machos de cada subgrupo da terceira geração receberam infusão intracerebroventricular de alopregnanolona, veículo (controle negativo) ou imipramina (controle positivo) e avaliados novamente no FST. Os subgrupos dos machos na terceira geração tiveram um tempo de imobilidade estatisticamente diferente entre si. No entanto, apenas os ratos de alta imobilidade diferiram da população inicial. Tanto a imipramina quanto a alopregnanolona mostraram um efeito tipo-antidepressivo nos animais de alta imobilidade, ainda que em magnitudes diferentes. Estas drogas não foram capazes de alterar o tempo de imobilidade no FST nos animais de baixa imobilidade. Estes resultados apontam para um efeito diferenciado dos antidepressivos dependente da predisposição a apresentar comportamentos tipo-depressivos.pt-BRAcesso Aberto ImediatoTranstorno Depressivo MaiorHereditariedadeReceptores de GABA-A[en] Depressive Disorder, Major[en] Heredity[en] Receptors, GABA-AEfeitos da alopregnanolona sobre o comportamento tipo depressivo de ratos com perfis distintos de imobilidade no nado forçadoDissertação