Keitel, ElizeteSchneider, Daniele Luzia dos Reis2023-01-202023-10-092023-01-202023-10-092021https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1940Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.Introdução: As neoplasias malignas são uma das três principais causas de morte em receptor de transplante renal com enxerto funcional, após as infecções e doenças cardiovasculares. Contudo, a incidência varia conforme as características da população. Objetivo: Identificar a incidência de neoplasias malignas em receptores renais e os fatores associados à sobrevida global. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo em um centro único. Foram analisados 2.146 prontuários de pacientes adultos submetidos ao transplante renal entre janeiro de 2000 à dezembro de 2015. Resultados: A incidência cumulativa de neoplasias malignas foi de 5,5% com seguimento médio de 9 anos, sendo o câncer renal mais frequente, seguido por câncer de pulmão e tumores de origem hematológica. Receptores renais que desenvolveram neoplasias malignas apresentaram menor sobrevida global em comparação aos receptores sem malignidade (12,2 vs 18,2 anos, p <0,001). As neoplasias de origem hematológica refletiram em maior mortalidade em comparação as neoplasias de órgão sólido (p = 0,03). O desenvolvimento de neoplasias malignas pós transplante foi um preditor independente para morte dos receptores (HR = 4,48, IC 95%: 3,25 –6,18; p <0,001). Conclusão: A incidência de malignidade foi de 5,5% e mostrou-se um fator prognóstico independente para a morte do receptor no pós transplante.pt-BRAcesso Aberto ImediatoIncidênciaNeoplasias MalignasTransplante Renal[en] Incidence[en] Neoplasms[en] Kidney TransplantationNeoplasias malignas após transplante renal: experiência de centro únicoTese