Veiga, Ana Beatriz Gorini daCarpeggiani, Fernanda Pereira da Silva2023-05-242023-05-242022http://repositorio.ufcspa.edu.br/jspui/handle/123456789/2097Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Informação e Gestão em Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.Introdução:As infecções respiratórias agudas podem levar a quadros clínicos graves, sendo umas das principais causas de morte em todo o mundo. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pode ser causada por diferentes vírus respiratórios (VR), sendo a identificação viral realizada, principalmente, através de técnicas moleculares. No Rio Grande do Sul (RS), o diagnóstico e a notificação oficial dos casos são de responsabilidade do LACEN-RS e CEVS RS. Até 2019, o perfil de SRAG associada aos principais VR no RS seguia um padrão, o qual foi impactado pela pandemia de Covid-19 em 2020 e 2021. A pandemia afetou a população em diversas esferas econômicas, sociais e principalmente de saúde pública. Objetivo:Analisar as variáveis epidemiológicas dos principais VR do RS, no período entre 2010 e 2019 (período A) e no período de 2020 e 2021, para verificar como esse perfil epidemiológico foi afetado pela pandemia.Métodos:Foram analisados dados de 29902 casos de SRAG do período A e 128642 casos do período B, incluindo informações de idade, sexo, sintomas, comorbidades, desfecho (cura ou óbito) e a presença de VR, além da associação com sazonalidade. A apresentação dos dados foi realizada através dos testes de Qui-quadrado e Análise de Resíduos, além de média, percentual e valores absolutos. Os resultados foram considerados associáveis quando p<0.0001 e significativo quando >1,96 para Análise de resíduos. Resultados: Houve mais casos positivos para os vírus Influenza, Parainfluenza, Adenovírus e Vírus Sincicial Respiratório no período A, enquanto no período B houve mais casos positivos para SARS-CoV-2. Em ambos os períodos, a maioria dos pacientes erado sexo masculino. Dos casos de SRAG positivos para algum VR, comparando os períodos entre si, foi observado que no período A a maioria dos casos eram crianças menores de 5 anos (67,1%), os sintomas mais frequentes foram febre e tosse, houve maior percentual de pacientes com imunodeficiência/imunodepressão e pneumopatias e maior percentual de pacientes curados. No período B a maioria dos casos eram indivíduos com mais de 60 anos (50,1%) e houve baixo percentual de crianças menores de 6 anos (0,83%), os principais sintomas foram dispneia e dor de garganta, e o percentual de pacientes com doença cardiovascular crônica e/ou diabetes mellitus e de óbitos foi maior.Em relação à sazonalidade, no período Aocorrerammais casos no período do outono e inverno, enquantono período B, apesar deum pico de casos no inverno, a maioria dos casos ocorreu nos meses entre novembro e dezembro de 2021, e entre março e abril de 2022.pt-BRAcesso Aberto ImediatoSíndrome respiratória aguda graveVírus respiratóriosVigilância epidemiológicaCovid-19Epidemiologia[en] Severe Acute Respiratory Syndrome[en] Respiratory Syncytial Viruses[en] Epidemiological Monitoring[en] EpidemiologyImpacto da Pandemia da Covid-19 no perfil epidemiológico das infecções respiratórias virais no Rio Grande do SulDissertação