Halpern, RicardoBueno, Thais dos Reis2023-09-182023-10-092023-09-182023-10-092019https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2260Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Pediatria, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.Paralisia cerebral (PC) é a encefalopatia crônica mais comum na infância. Caracterizada por lesão cerebral durante seu processo de maturação com sequelas principalmente motoras, pode também deixar sequelas sensitivas, cognitivas, e consequentemente alterando seu funcionamento em atividades de vida diária e instrumentais. Sendo assim, é indicado acompanhamento e tratamento incluindo por vezes terapia ocupacional a fim de melhorar funcionalidade em atividades cotidianas. Esses profissionais fazem uso de recursos de tecnologia assistiva a fim de facilitar a inclusão desses pacientes em sua vida pessoal e social. Porém, esses recursos incluem custos elevados, havendo necessidade de recursos adaptados de baixo custo. Objetivo: Avaliar o efeito de recursos de tecnologia assistiva de baixo custo na funcionalidade de crianças e adolescentes com paralisia cerebral. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico aberto onde crianças e adolescentes foram avaliados em dois momentos, momento 0 (início) e seis meses após intervenções individualizadas utilizando-se tecnologia assistiva de baixo custo. Foram reavaliadas mensalmente. A amostra compreendia idades entre três e quinze anos. Os instrumentos utilizados foram: Sistema de Classificação de Funcionalidade da Função Motora Grossa (GMFCS) e Inventário de Avaliação Pediátrico de Incapacidade (PEDI). Resultados: A idade média dos participantes foi de 7,5 anos, 26,9% do sexo feminino e 73,1% do sexo masculino. Quanto ao nível funcional GMFCS, quando divididos em grupos, representaram a amostra em nível I (17,7%), nível II (15,4%), nível III (19,2%), nível IV (23,1%) e nível V (34,6%). O melhor resultado obtido foi observado no item habilidades funcionais na área de mobilidade (p= 0,021) quando a pontuação média variou de 19,9 (11,4 – 51,2) para 26,5 (11,4 – 50,8), assim como na assistência do cuidador na área de autocuidado (p=0,069) com pontuação média de 32,0 (0 – 53,2) para 34,2 (0 – 54,6). Conclusões: Ainda que a indicação de tecnologia assistiva de baixo custo tenha mostrado benefícios para pacientes com PC, não foi possível estabelecer uma diferença estatisticamente significativa do uso da técnica nessa amostra de crianças.pt-BRAcesso Aberto ImediatoParalisia CerebralFuncionalidadeTecnologia assistiva[en] Cerebral Palsy[en] Self-Help DevicesO uso de tecnologia assistiva no desempenho funcional de crianças e adolescentes com paralisia cerebralDissertação